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A Elphaba...
Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Título:
A Guerra Diurna
Autor:
Peter V. Brett
N.º
Páginas: 796
PVP:
22.00 €
ISBN:
9789892324494
Pode
Adquirir – Aqui.
Sinopse:
Na
noite da Lua Nova, os demónios erguem-se em força, procurando as mortes dos
dois homens com potencial para se tornarem o lendário Libertador, o homem que,
segundo a profecia, reunirá o que resta da humanidade num esforço derradeiro
para destruir os nuclitas de uma vez por todas. Arlen Fardos foi outrora um
homem comum, mas tornou-se algo mais: o Homem Pintado, tatuado com guardas
místicas tão poderosas que o colocam à altura de qualquer demónio. Arlen nega
constantemente ser o Libertador, mas, quanto mais se esforça por se integrar
com a gente comum, mais fervorosa se torna a crença destes. Muitos aceitariam
segui- lo, mas o caminho de Arlen ameaça conduzir a um local sombrio a que
apenas ele poderá deslocar-se e de onde poderá ser impossível regressar. A
única esperança de manter Arlen no mundo dos homens ou de o acompanhar reside
em Renna Curtidor, uma jovem corajosa que arrisca perder-se no poder da magia
demoníaca. Ahmann Jardir transformou as tribos guerreiras do deserto de Krasia
num exército destruidor de demónios e proclamou-se Shar'Dama Ka, o Libertador.
Tem na sua posse armas ancestrais, uma lança e uma coroa, que consubstanciam a
sua pretensão e vastas extensões das terras verdes se curvam já ao seu poderio.
Mas Jardir não subiu ao poder sozinho. A sua ascensão foi programada pela sua
Primeira Esposa, Inevera, uma sacerdotisa ardilosa e poderosa cuja formidável
magia de ossos de demónio lhe permite vislumbrar o futuro. Os motivos de
Inevera e o seu passado encontram-se envoltos em mistério e nem Jardir confia
nela por completo.
![]() |
Demon Cycle Livro 1 e 2 |
O
Homem Pintado (Opinião)
A Lança
do Deserto (Opinião)
Saiba
mais em: 1001 Mundos


quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Sinopse:
Raphael,
Gardo e Ratazana vivem em Behala, uma lixeira de proporções inimagináveis num
país do Terceiro Mundo. Todos os dias, a sua vida resume-se a passar a pente
fino os detritos provenientes da cidade na esperança de encontrarem algo que
possa ser vendido. Um dia, descobrem uma pequena mala de cabedal que contém
dinheiro e alguns documentos pessoais. Mas a polícia também está interessada em
ficar com a mala, e os três rapazes dão por si a ser perseguidos à medida que
tentam desvendar um caso de corrupção que envolve as mais altas esferas da
sociedade.
Quando
olhei pela primeira vez para o título Trash - Os Rapazes do Lixo soube, de
imediato, que mais tarde ou mais cedo teria de ler esta história, esta ficção
que denuncia uma realidade que não pode ser escondida, uma realidade que deve
chegar a tantos quantos for possível porque, infelizmente, muitos são os que lhe
estão próximos e preferem não ver.
Abrindo-nos as portas para um retrato social anómalo a muitos de nós,
esta é a história de três rapazes, crianças, que têm como único lar uma lixeira de proporções descumunais. Neste local fétido, eles trabalham tanto
quanto lhes é possível para manterem a única condição que conhecem, a miséria em vez da morte pela fome. Têm uma escola, é verdade, uma escola certamente dará algo como
esperança a algumas daquelas crianças, mas não é o caso dos protagonistas,
órfãos que só se têm a si mesmos.
Um
dia, entre excrementos e podridão humana, dois dos três inocentes que irão amar
neste livro encontram uma mala com dinheiro e documentos, dinheiro que lhes
encherá a barriga por uns dias, documentos que são procurados pela polícia.
Quando as autoridades invadem o seu universo só lhes resta a mentira ou a fome
e os mistérios de uma carta, uma carta sofrida através das palavras de um pai
morto que teme pela sua filha, uma carta que compadece aqueles por quem já o
leitor se comoveu, dando início a algo maior, algo que denuncia a verdade e que
mudará a vida destes meninos para sempre.
Nem
sei por onde começar.
Por
assistir a uma novela que passa num canal generalista, tinha de antemão
conhecimento desta realidade pobre, uma realidade ingrata para aqueles que não
têm quem zele por si e este, leitores, é o primeiro agradecimento que poderão
vir a fazer durante a vossa leitura. Este livro, no entanto, é mais cru - a
palavra escrita toca-me sempre mais -, é mais forte emocionalmente porque
denuncia culpados de peso, culpados que poderiam fazer a diferença em países de
terceiro mundo.
Raphael,
Gardo e Ratazana são exemplos de crianças brilhantes, crianças que seriam um
dia úteis a uma sociedade mas que, por falta de oportunidade, não são nem nunca
serão ninguém. Enquanto personagens eles são encantadores. Espertos como muito
poucos, como os poucos que sem ter nada utilizam tudo como recurso. A sua
meninice, ingenuidade e coragem derrotaram-me, revoltaram-me e fizeram-me
pensar muito na minha própria existência, por isso, embora este seja um livro
da Colecção Noites Claras da Editorial Presença, indicada para um público
juvenil, é a gente graúda que Raphael, Gardo e Ratazana têm que chegar. São
intervenientes que não dão grande margem a desenvolvimento ou divagação sobre o
seu carácter, mas que representam na perfeição um papel anónimo.
A
narrativa, segundo as notas finais do próprio autor, é baseada numa lixeira de
Manila, nas Filipinas, um local que certamente não deverei visitar sob o risco
de me perder lá para todo o meu sempre.
Mais
do que falar de indigência, esta é uma história sobre corrupção, corrupção
daqueles que são a cara do poder, daqueles que se colocam num pedestal e por aí
ficam sem o peso na consciência relativo aos que não têm nada, aos que se
distribuem por valas comuns, aos ninguéns morrem todos os dias sem direito,
sequer, ao espaço garantido a sete palmos debaixo do chão.
É
muito triste, e pela tristeza que sinto custa-me escrever, desculpem-me.

A polícia,
comprada. O governo contaminado. A comunicação social reprimida. E nos pequenos
muitos sorrisos, sorrisos fáceis por estarem unicamente vivos.
A
escrita de Andy Mulligan não é muito simples, mas merece toda a tenção e
dedicação do leitor. Escrito na primeira pessoa, este texto tem como principais
narradores os protagonistas, mas também algumas das almas generosas que,
voluntariamente ou involuntariamente, participaram nas suas aventuras.
As
descrições são o mais realista possíveis, e não é preciso muito para que quem
lê se sinta repudiado pelo cheiro agridoce e enjoativo do podre e do estrume.
É dada a ver a miséria de qualquer país sem saneamento nas zonas mais
carenciadas e a esterilidade que nunca chega a ser bela do lado oposto, do lado
dos que tiram o pão de quem nada tem para comer.
No
fim da vossa leitura, sentirão que no meio do erro está tudo bem, está tudo bem
porque Andy Mulligan pôs sal na ferida.
Quando
a mim acho que deixei, excepcionalmente, de saber escrever uma opinião
literária. Sinto-me apenas frustrada e revoltada, o pior de tudo, impotente
face a um virar de páginas viciante pela incerteza, pelo medo, que senti por
todas as crianças representadas nesta história.
Convido-vos
a visitar o site do autor dedicado a este livro - aqui. E
o vídeo relativo ao livro - aqui.
Uma
história sobre crianças mas que abrirá os olhos a muitos adultos e que eu
recomendo, veemente, a quem procure algo mais do que entretimento.
Uma
publicação Editorial Presença que eu desejei muito ler, que não me arrependo
minimamente de ter lido, porque existem histórias que têm de ser conhecidas por
todos.
Título:
Trash - Os Rapazes do Lixo
Autor:
Andy Mulligan
Género:
Ficção; Juvenil
Editora:
Editorial Presença
Para
comprar o livro Trash - Os Rapazes do Lixo, clique aqui.


Este
vídeo não pode ser considerado um book trailer mas, nem por isso, é menos
importante.
Deixo-vos com as palavras de um autor que me maravilhou e chocou em
igual medida.


terça-feira, 27 de agosto de 2013
O
legado perdido do Castelo de Highclere.
Título:
Lady Almina e a Verdadeira Downton Abbey
Autor:
Condessa de Carnarvon
Colecção:
Grandes Narrativas
N.º
Páginas: 264
PVP:
17,50 €
ISBN:
978-972-23-4918-5
Para
comprar o livro Lady Almina e a Verdadeira Downton Abbey clique aqui.
Sinopse:
A
verdadeira história do magnífico Castelo Highclere, que inspirou e onde tem
sido filmada, a série de televisão de êxito mundial Downton Abbey. A quinta
condessa de Carnarvon aqui retratada, Lady Almina, deu vida à ficcional Lady
Cora Crawley e existem vários pontos de contacto entre personagens da série e
pessoas reais que viveram no Castelo. A atual condessa, fascinada com o que foi
descobrindo acerca do riquíssimo legado histórico de Highclere, decidiu
escrever este livro extraordinário que resultou numa história empolgante que
começa em 1895 e retrata tempos de mudança até à Primeira Guerra Mundial.
Leia
as primeiras páginas – AQUI
«Uma
obra que nos conta ao pormenor a verdadeira história que inspirou a série
Downton Abbey, vencedora de diversos Emmies.» - New York Times
«Este
livro é um retrato que nos revela tempos de mudança.» - New York Post
Sobre
o autor:
A Condessa de Carnarvon, Lady Fiona, casou com o atual Conde de Carnarvon em
1999. Presentemente é ela a castelã do ancestral Castelo Highclere, onde reside
com o marido e o filho.
Saiba
mais em Editorial Presença aqui.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Sinopse:
Muito
já se publicou sobre o casamento. Mas pouco, ou quase nada, sobre os momentos
íntimos no segredo das alcovas depois das cerimónias oficiais. Juliette
Benzoni, historiadora e romancista, soube encontrar o fio condutor dos escritos
e memórias de várias personagens da História, desde noites de núpcias de
deuses, de reis a príncipes. Noites grandiosas de Alexandre, o Grande, noites
resignadas de Luís XVI, noites reticentes, noites de lágrimas, estranhas,
entusiastas e desesperadas. Noites dramáticas, da tenda de Átila, o Huno ao
quarto de Mayerling, terminam em amor ou ódio instilados no sangue.
Este
livro conduz-nos por estas noites secretas e nunca reveladas e que, por vezes,
mudaram o curso da História.
Noites
dos Grandes. Mas talvez também as nossas. Todos podemos reencontrar as nossas
experiências e confrontar as nossas decepções e sonhos.
Se
dúvidas houvesse quanto ao talento de Juliette Benzoni - afinal de contas só li
os seus dois livros relativos à Época dos Venenos, passados na famosa corte de
Luís XIV -, estas foram dissipadas quando, após mergulhar num género literário
ao qual sou absolutamente adversa, emergi das suas páginas plenamente satisfeita.
Um
cocktail incomum, Na Cama dos Reis: Noite de Nupcias reúne um extenso e
diversificado conjunto de histórias, umas mais fundamentadas, credíveis, que
outras, sobre um momento que se idealiza íntimo e de partilha mas que, porque
assim ditavam as regras ou por insistência dos mais perseverantes interessados,
muitas vezes ao longo dos tempos foi digno de escrutínio e avaliação. Falo-vos,
claro está, de um momento de consumação, consumação de um casamento, de um
tratado ou contracto, da consumação de um jogo de poder, quiçá perverso, quiçá
de sedução, ou até, excepcionalmente, da consumação de algo que era ausente, de
algo a que hoje designamos de amor.
Este
não é, de todo, um livro romântico e, afirmo desde já, que embora de passe
maioritariamente em leitos matrimoniais, está longe de ser um livro sensual.
Este é, isso sim, um livro histórico, uma compilação perfeita e divertida onde
o leitor encontrará momentos que, eventualmente, ditaram o rumo de antepassados
sonantes e que hoje são a base de estudo de muitos mas, ainda assim, é um livro
irresistível, absolutamente irresistível, concebido por aquela que é mestra no
seu ofício.
Iniciando
a nossa viagem Babilónia, passando para o mais libertino dos deuses, Zeus, a
semideuses e outros tantos que assim se consideravam, como os faraós, esta
narrativa torna-se sublime com aquele que seria, definitivamente, o lar
perfeito da autora. É ao analisar reis, rainhas e reinados que se verifica que a autora pesquisou profundamente para nos oferecer algo verosímil e fundamentado, oferece-nos noites resignadas,
noites reticentes, noites inglesas e… estranhas, noites entusiastas e, ainda,
noites dramáticas, temáticas em que se dividem os diversos textos ao longo do
livro.
Neste
ponto, a partir de A noite de Catarina de Médicis, o livro ganha um novo folgo
e interesse, que se mantém até ao final, com um ritmo e envolvência deliciosos,
raros, atendendo ao tipo de leitura que trata a obra.
Bem ao jeito da autora, quem lê encontrará uma crítica latente à opulência, à arrogância
máscula de outros tempos e que permanece, muitas vezes, até aos dias de hoje - algo que, segundo a mesma, só poderá descender dos próprios deuses. Acredito.
Tudo, absolutamente tudo o que li está exposto com elegância e coerência
extremas, pois estas são linhas que nos falam de soberanos, de pormenores
curiosos de soberanos que se encontram sustentados numa bibliografia
final de cortar o folgo, onde consta, até - espantem-se -, tratados e obras portuguesas. Sim, nós temos uma História maravilhosa!
Em
relação à escrita de Juliette Benzoni, eu sonho um dia escrever como ela, com
uma beleza capaz de hipnotizar quem quer que goste de ler.
Com
um humor fabuloso, o seu dom permite-nos aprender sem que exista a noção do
quão enriquecedoras são as suas palavras, palavras que nos brindam com ironia,
palavras que jogam com os seus intervenientes, graciosamente. São características
brilhantes que tornam Juliette singular e destacável entre muitas outras
autoras.
Pessoalmente,
de cada vez que leio esta autora sinto uma gratificação que raramente encontro
noutra histórias, pelas lições valorosas que recebo enquanto usufruo de
entretenimento puro. É das que mais prazer me dá folhear, não minto, pois para
mim é clara a sua qualidade para anexar o contemporâneo ao clássico,
encanta-me.
Em
relação às pequenas narrativas que li, uma das minhas favoritas é A noite da
gata-borralheira polaca, por ser das poucas em que foi desnecessária a graça e
o talento da autora para que seja espelhada a felicidade - coisa rara
antigamente.
Embora
não seja uma opção comum, eu recomendo esta aposta da Planeta Manuscrito a
todos os que gostem de ler, a todos curiosos que desejem variar as suas páginas
e experimentar algo com imenso valor, já para não falar de que se trata de uma
aquisição obrigatória para quem gosta de obras históricas.
Mataram
a Rainha! (Opinião)
O
Quarto do Rei (Opinião)
Título:
Na Cama Dos Reis: Noites de Nupcias
Autora:
Juliette Benzoni
Género:
Histórico, Contos
Editora:
Planeta Manuscrito


domingo, 25 de agosto de 2013
Terminou mais um passatempo no blogue, uma
vez mais, com a preciosa colaboração da editora Planeta Manuscrito,
Para
sorteio estava disponível um exemplar do livro Indiscrição do autor Charles
Dubow. Uma narrativa sensacional sobre vida, que não deixará nenhum leitor
indiferente. Espreite a minha opinião.
Como
sempre, quero agradecer muito as vossas participações. E, se não foi o
vencedor/a, não desanime, haverá mais oportunidades em breve.
Sem
mais demoras, quem receberá este exemplar é:
*137
- Patrícia (…) da
Silva - Nick: Patricia Ines
Os
meus sinceros parabéns ao vencedor/a, espero que usufrua de uma excelente
leitura.
Aproveito,
igualmente, para agradecer à editora Planeta Manuscrito por proporcionar mais
este passatempo.
Boas
leituras ©
Na
passada quarta-feira, 21 de Agosto, a editora Planeta Manuscrito ofereceu-me a
possibilidade de ir à antestreia do filme Os Instrumentos Mortais: A Cidade dos
Ossos, baseado na obra original de Cassandra Clare - oportunidade que aceitei
com gosto.
Confesso-vos
que esta autora me provoca sentimentos dúbios, mesmo em relação à sua série
Caçadores de Sombras, mas a adaptação do primeiro livro A Cidade dos Ossos era
algo que eu não poderia perder, isto porque, o começo desta história,
extremamente original e bem conseguida, é uma das principais razões que me leva
a ler todos os títulos publicados por Cassandra.
Para
quem leu o livro, os pontos em comum são claros e distinguem-se por estarem bem
conseguidos no filme, são eles a acção constante, os imensos pormenores maravilhosos e uma
pitada irresistível de romance e intriga, factores que, certamente, prenderão a maior parte
dos fãs literários de fantasia juvenil. No entanto, vejo-me obrigada a alertar
para o facto de a adaptação cinematográfica conter cenas que não estão
presentes na narrativa, assim como suprime alguma informação curiosa para os
mais atentos.
Se
quiser ser crítica, confesso-vos que a transformação dos demónios me pareceu
uma cópia má do exorcista e que faltou masculinidade aos heróis das páginas -
já para não falar na recreação fraca de algumas criaturas sobrenaturais. Mas,
por outro lado, tenho a noção de que esta não é uma história fácil de
reproduzir em filme e alguns efeitos especiais estavam bem conseguidos - e se fechar os olhos, pela voz, o Jace é perfeito-,
pelo que vim para casa com disposição grata de quem descontraiu, de quem teve a
oportunidade de passar um bom momento entre rostos conhecidos e, especialmente, entre momentos de ficção mágicos. (Sim eu adoro fantasia!)
![]() |
Pilha Cassandra Clare + Bilhete Antestreia |
Sugestão
final, se não leram o livro façam-no, a sério, é bastante
superior ao filme. Mas, da mesma forma, não deixem de assistir a esta
longa-metragem se forem fãs do género, certamente que ela vos permitirá
visualizar algo que vos agradará.
![]() |
Livros | Série Caçadores de Sombras |
A Cidade dos Ossos (Opinião)
A Cidade das Cinzas (Opinião)
A Cidade de Vidro (Opinião)
A Cidade dos Anjos Caídos (Opinião)
A Cidade das Almas Perdidas (Opinião)
P.S.:
Um muito obrigado à Planeta Manuscrito por esta oportunidade, por se ter
lembrado dos seus leitores, bloggers ou não, que certamente não a esquecerão.
sábado, 24 de agosto de 2013
Sinopse:
A
Pedra Pagã existe há centenas de anos, muito antes de três rapazes se terem
reunido à sua volta e derramado sangue num pacto de irmãos, libertando
inconscientemente uma força malévola desejosa de caos e destruição. Um desses
rapazes, Gage Turner, foge do seu passado desde há muito tempo. Filho de um pai
alcoólico abusivo, a sua infância na cidade de Hollow foi tudo menos fácil, e
só a amizade com Fox e Caleb o salvaram.
Mas
ao libertarem o mal sobre a sua terra natal, iniciando um ciclo de loucura e
crime a cada sete anos, Gage sabe que terá que ajudar os seus amigos a salvar a
cidade onde cresceu. Depois de uma vida inteira solitária, conseguirá ele criar
laços emocionais com as três mulheres a quem está preso pelo destino, em
especial Cybil? Uma história de amor em que só abrindo o coração se pode
almejar derrotar as trevas.
Depois
de me sentir atraída pelo passado e maravilhada com o presente, finalmente
colmatei a minha ansiedade e descobri o que o futuro reservava para a isolada e
singular cidade de Hollow e, embora eu desejasse um pouco mais de sangue,
confesso que não faltaram emoções e romance ao grande final da trilogia Signo
dos Sete.
Três
melhores amigos traumatizados, três mulheres apaixonadas, arrojadas, e uma
maldição arrepiante, são a base desta deliciosa história de amor e coragem,
ideal para quem gosta, também, de uma fantasia leve - uma história que, como
muitas outras, termina onde começou, com uma luta entre o bem e o mal e no lugar que
mudou a vida de todos os intervenientes, na Pedra Pagã.
Nora
Roberts conseguiu, uma vez mais, agradar-me. Após me ter envolvido no drama
conhecido em Irmãos de Sangue - através de uma maldição que despertou pelo
pacto realizado entre os protagonistas e que se manifesta com violência,
loucura e morte, de 7 em 7 anos -, e de me ter deixado desejosa de saber mais
com Ritual do Amor, em Pedra Pagã não me ofereceu apenas as respostas para
todos os medos e dúvidas que se foram acumulando com o folhear deste texto,
ofereceu-me também uma narrativa que me permitiu descobrir as personagens que sempre
considerei mais misteriosas e interessantes de Signo dos Sete, Gage e Cybil.
Independência,
cicatrizes profundas e uma inteligência acima da média, são os traços comuns
que caracterizam o casal principal explorado neste terceiro livro que, com
muito engenho e criatividade, nos leva à descoberta de um destino marcado há séculos, à descoberta de uma relação afectiva diferente e, ainda, à tão preciosa
descoberta de um fundamento para a esperança, crucial, que poderá fazer a diferença
no futuro de todos os que sofrem numa terra amaldiçoada.
Não
vos minto, Nora coloriu bastante a narrativa expondo vislumbres de
felicidade plena, afinal de contas o género de eleição desta autora é o
romance, mas, abençoada, minou cada sorriso dos intervenientes com uma semente demoníaca
de Twisse, pelo que as emoções foram mantidas ao rubro até à última página.
Em
relação aos protagonistas, é importante citar ainda que cada um deles tem características
bastante peculiares, pelo que, para lá das já conhecidas honra, bravura e paixão, ambos tentam
passar uma imagem de frieza que no fundo não sentem e valorizam, acima de tudo,
a amizade. Para além disso, são lava pura nos momentos mais sensuais da
história o que encantará muitas leitores. Os seus passados, extremamente interessantes, são também uma
mais-valia, permitindo breves abordagens de temáticas interessantes como a
violência doméstica, o suicídio ou o alcoolismo, existindo assim um lado mais
sério no entretenimento.
Quanto
a Nora Roberts, manteve a escrita a que já me habituou, leve, fluida e com
bastantes diálogos pertinentes a darem vida à sua imaginação.
As
suas descrições são breves, mas permitem a visualização de todos os horrores e
momentos ternos vividos na ficção, não faltando espaço para que se assista à
criação de sentimentos fortes, múltiplas pontuações de humor e cenas
consideravelmente emotivas. Sendo que eu gostei, particularmente, da forma como
trabalhou a relação do casal principal através de uma relação tão contrariada quanto desejada.
Em suma, eu pessoalmente fui conquistada por esta trilogia no seu todo e a nível de personagens as últimas foram as
minhas favoritas. Gostava de ter visto Twisse sofrer mais e achei, como sempre, que o final foi um pouco rápido de mais, embora compreensível e prazeroso, como é
normalmente quando tudo acaba exactamente como deve.
Obviamente que continuo a ser uma grande fã de Nora e estou desejosa de ler a sua próxima publicação
por cá.
Esta
é mais uma opinião Saída de Emergência aqui no blogue, desta vez pertencente à
chancela Edições Chá das Cinco, uma chancela onde o romance contemporâneo é
obrigatório e que faz as delícias de quem gosta deste género literário - como eu!
Irmãos
de Sangue (Opinião)
Ritual
do Amor (Opinião)
Da
mesma autora, no blogue:
A
Cruz de Morrigan - Trilogia do Círculo, livro 1 (Opinião)
O
Baile dos Deuses - Trilogia do Círculo, livro 2 (Opinião)
O
Vale do Silêncio - Trilogia do Círculo, livro 3 (Opinião)
Um
Dia Perfeito - Série Quarteto de Noivas, livro 1 (Opinião)
Título:
Pedra Pagã
Autora:
Nora Roberts
Género:
Romance; Fantástico
Editora:
Grupo Saída de Emergência


sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Com
o maravilhoso apoio da Saída de Emrgência chegou ao fim mais um passatempo
neste meu cantinho.
Para
sorteio encontravam-se dois exemplares do livro Ponte de Sonhos de uma das
minhas autoras favoritas, Anne Bishop. Uma fantasia extraordinária que fará
qualquer leitor descobrir um novo mundo.
Gostaria
de agradecer a todos pelas vossas participações. E se não foi o vencedor/a, não
desanime, haverá mais oportunidades em breve.
Sem
mais demoras, quem receberá este exemplar é:
*17
- José (…) Abreu - Nick: Marcos Abreu
*43
- Filipa (…) Monteiro – Nick: Filipa Monteiro
Os
meus sinceros parabéns aos vencedores, espero que usufruam de uma excelente
leitura.
E
o meu muito obrigado à Saída de Emergência por me oferecer a possibilidade de
realizar este passatempo.
Boas
leituras©
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Publicado
em mais de 15 países, Trash – Os Rapazes do Lixo é um livro sobre como a
esperança e a determinação podem transcender até a pobreza mais indigna.
Título:
Trash - Os Rapazes do Lixo
Autor:
Andy Mulligan
Colecção:
Noites Claras
N.º
Páginas: 232
PVP:
13,50 €
ISBN:
978-972-23-4819-5
Para
comprar o livro Trash - Os Rapazes do Lixo clique aqui.
Sinopse:
Raphael,
Gardo e Ratazana vivem em Behala, uma lixeira de proporções inimagináveis num
país do Terceiro Mundo. Todos os dias, a sua vida resume-se a passar a pente
fino os detritos provenientes da cidade na esperança de encontrarem algo que
possa ser vendido. Um dia, descobrem uma pequena mala de cabedal que contém
dinheiro e alguns documentos pessoais. Mas a polícia também está interessada em
ficar com a mala, e os três rapazes dão por si a ser perseguidos à medida que
tentam desvendar um caso de corrupção que envolve as mais altas esferas da
sociedade.
Leia
as primeiras páginas – AQUI
«Perturbador,
entusiasmante e absolutamente brilhante.» - The Bookseller UK
«Uma
história marcada por uma energia contagiante... A sua leitura é puro
entretenimento e deve ser recomendada a toda a gente.» - The Bookseller
«Um
livro absorvente, que está a conquistar os leitores quer como aventura quer
como história de justiça social.» - Publishers Weekly US
Sobre
o autor:

Saiba
mais em Editorial Presença aqui.


terça-feira, 20 de agosto de 2013
Sinopse:
Quando
os magos ameaçam Belladonna e o seu trabalho para manter Efémera em equilíbrio,
o seu irmão Lee sacrifica-se para a salvar - e acaba por ser internado num
Asilo na cidade de Visão, longe de tudo o que conhece.
Ao
mesmo tempo, umas estranhas trevas parecem estar a espalhar-se - uma escuridão
que esconde a natureza dos Xamãs que cuidam da cidade e da sua população.
Danyal, um dos Xamãs, é o responsável pelo Asilo. Mas talvez por estar a tentar
descobrir os seus próprios sonhos, Danyal sente-se intrigado pelos aparentes
delírios de Lee.
Com
a ajuda de Zhahar, uma mulher com os seus próprios segredos tenebrosos, a mente
e o corpo de Lee melhoram, e as suas palavras começam a fazer sentido. Em
breve, Danyal e Zhahar começam a vislumbrar o mundo como nunca haviam
imaginado.
Quando
Danyal, Lee e Zhahar se unem para descobrir o que ameaça a cidade, serão
obrigados a olhar para além de si mesmos - e para dentro de si mesmos - para
descobrir quem são… e até que ponto podem ser demasiado perigosos.
Quem
ainda não teve o prazer de descobrir as várias obras publicadas pela Saída de
Emergência de Anne Bishop não compreenderá a minha devoção por esta autora,
sombria e sedutora, que espelha com as mais belas palavras pesadelos, luxuria e
verdades incontornáveis em mundos inimagináveis.
Mundo
de Efémera era, até ler Ponte de Sonhos, a sua série/trilogia que menos me
tinha tocado enquanto leitora, embora, irrevogavelmente, o seu trabalho seja de
excelência, como sempre, com bons cenários, magníficas personagens e emoções
fortes. Agora, após reflexão, creio que tal se devia ao facto de esta ser uma
das suas narrativas mais cruas, mais exigente, porque no surreal encontrei
menos ficção e em cada semente fantástica um anseio puro do coração.
É
impossível resumir este enredo em poucas palavras, ele é um todo com origem no
passado que finalmente se compõe, mas vou tentar…
Imaginem
que existe em vida quem crie o espaço, a terra, o mundo, de acordo com as
necessidades de cada um, até do ser mais vil, é um alguém que controlando esse
pedaço de terra lhe dá forma à imagem dos que nela habitam. Imaginem que existe
em vida quem construa pontes, pontes que ligam as terras, pontes que definem o
ali e o agora como algo ilimitado e alcançável. Imaginem, todos vós, que o
vosso destino, e quem sabe o vosso lar, é o vestígio mais profundo e
desconhecidos que reside no vosso coração num determinado momento, num momento
que pode definir a existência ou a morte. Por fim, imaginem, imaginem e cuidem
os vossos anseios porque em Efémera, do inferno ao paraíso, tudo se encontra a
um bater de asas de uma borboleta capaz de equilibrar este mundo maravilhoso.
Os
seres, nesta realidade ficcional, são muito diversificados; há construtores de
pontes, paisagistas, músicos do coração e demónios, tantos, todos tão horríveis
quanto sublimes, como os magos, assustadores, como os humanos, a eterna raça
crucial mas por vezes ignorante quanto ao que a rodeia. Todos, sem excepção,
têm as suas batalhas repletas de perigos para enfrentar, de conquistas, mas a
maior guerra é silenciosa, aterrorizadora, ela tem que ver com escolhas, com
sentimentos que todos têm, quem sabe ambíguos, dentro de si.
Este
é, diria Michael, um livro feito de muitos que se diferenciam e se completam,
numa melodia perfeita e única como a singularidade que os define. Já Glorianna
Belladona diria que este é um livro feito das mais duras opções, que nos
dividem e caracterizam e, se por ventura, estivéssemos no Antro, sob a guarda
de Sebastian, este dir-nos-ia que este livro se compõe de medo, êxtase e paixão,
riscos de sempre que nos dão sentido.
Mas
este livro em particular é de Lee, de Zhahar e de Danyal, três que ainda não se
encontraram, que ainda não travaram as suas lutas pessoais dependentes dos que
já passaram. Esta é a sua história composta de dissonâncias que procuram a
harmonia, forçosamente indecifrável no presente Asilo na cidade de Visão e,
certamente, esperançosa, porque enquanto houver esperança existirá futuro e
Efémera nunca esquece os que lhe pertencem.
Sei
que não vos disse muito sobre o que realmente trata este livro, até agora, mas
a complexidade que o caracteriza, que caracteriza Efémera, não me permite dizer mais
sem vos revelar o todo que seria, para mim, impossível de expor por palavras.
Digo-vos, ainda assim, que nesta narrativa encontrarão o amor por todas as
coisas, entre casais, família, na simplicidade ou no inexplicável. Encontrarão
felicidade e lágrimas, porque os caminhos nem sempre serão justos para aqueles
que o leitor aprende a estimar, mas não deixa de ser o caminho necessário para
que as personagens se reconstruam e se aceitem nas suas atitudes e opções. E
encontrarão, também, lugares comuns nas palavras de Bishop, porque essa é uma
das suas mestrias, expor através do surreal verdades palpáveis, por vezes com
brutalidade mas muitas vezes com a resignação de que não se pode mudar o inato.
Em
relação ao fantástico, este é indescritível. E em relação às suas arrepiantes
criaturas merecem destaque os demónios, os que se confundem nas sombras e os que são uma
individualidade e ao mesmo tempo três, como as Tríades, mas atenção que o mal
aqui não é obrigatoriamente demoníaco - é apenas o que é -, é uma escolha. E
provavelmente, por isto, nesta história o que realmente poderá assustar quem lê
não tem contornos sobrenaturais, mas sim verdadeiros, em atrocidades que
conhecemos independentemente de quem as comete.
Os
cenários são de sonho, ou de pesadelo, por vezes. São dotados de uma beleza
como só esta senhora consegue criar e com pormenores, requintes, feitos para
maravilhar em lê. No entanto, sendo esta uma autora de equilíbrio, não é de
espantar que muitas vezes me tenha deparado com o oposto, com a ausência total
de fascínio por locais tristes, mas as coisas são como são.
Sem
saber o que mais vos posso dizer, resta-me aconselhar este livro a todos os que
tenha lido os livros anteriores do Mundo de Efémera, pois este é o mais sublime
e proporciona um final perfeito. E para quem ainda não leu, recomendo a trilogia a todos
os amantes de fantasia, mas de fantasia à séria, para mentes abertas e prontas
para se deixar arrebatar por algo que é incomparável.
Digo
sempre que Anne Bishop é a melhor, para mim é. Desde a sua trilogia Jóias Negras
que não a via escrever tão bem e atribuir tanta intensidade a um enredo.
As
suas descrições são uma das suas mais-valias, porque não é fácil dar a ver algo
incomparável e, ainda assim, possível de conectar com a realidade. E os
seus toques de perversidade estão presentes, como sempre, mas desta vez acho que
lhe detectei algo de romântico, talvez porque este livro e o próprio mundo que
criou está intrinsecamente ligado com os sentimentos dos intervenientes, pelo
que está de parabéns.
Pessoalmente,
idolatrei tudo nesta narrativa. Gostei particularmente de Efémera, enquanto
personagem, moldável a quem a comanda mas com personalidade própria, quando
assim deveria ser - divertiu-me.
Embora
intenso, violento até, gostei igualmente das muitas pontuações de humor que a
autora conseguiu atribuir ao texto e, é importante referir ainda, que
considerei que a sua criatividade esteve em pleno, pelo que foi para mim um
prazer imenso voltar a mergulhar numa história sua.
Esta
é uma magnífica aposta Saída de Emergência que caracteriza bem esta editora,
que se destaca como nenhuma outra no universo fantástico proporcionando aos
leitores portugueses o melhor do género que se publica além-fronteiras.
Sebastian
(Opinião)
Belladona
(Opinião)
A Voz (Opinião)
Título:
Ponte de Sonhos
Autora:
Anne Bishop
Género:
Dark Fantasy
Editora:
Saída de Emergência


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