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A Elphaba...
Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.
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terça-feira, 31 de março de 2015
Queridos
leitores, hoje venho falar-vos de outro gosto que tenho e que, atendendo ao
término de mais um “capítulo” neste outro pequeno prazer, gostaria de partilhar
convosco.
Sou
uma confessa fã de novelas, não de todas, não de muitas, mas vou estando atenta
e de quando em quando surge uma que capta a minha atenção e que, graças às
modernices tecnológicas, posso acompanhar de perto.
Recentemente
terminou, na Sic, a novela Lado a Lado que teve como autor principal João
Ximenes Braga e esta vossa leitora está, efectivamente, de ressaca. Que grande
novela, que grande abordagem histórica e social e que grandes, grandes
personagens. Não foi uma novela de emoções muito fortes (não chorei e eu
eventualmente choro a ver a novela), mas dei muitas gargalhadas e aprendi, e
como aprendi, algumas coisas sobre o passado da cultura brasileira.
Começando
15 anos após da Proclamação da República no Brasil e consequente abolição da
escravatura, ambos os acontecimentos durante dos anos 80 do século XIX, esta
história oferece perspectivas de discrepantes lados da sociedade, num Rio de
Janeiro em plena ascensão tecnológica – a novela inicia-se em 1904.
Entre
1904 e 1910, a novela termina no início de 1911, as revoluções e alterações
sociais foram tantas e tão velozes que tanto os mais pobres (na sua maioria
negros) como os escalões mais elevados tiveram muita dificuldade em adaptar-se,
em deixar-se contagiar por questões já comuns na Europa, por exemplo.
O
racismo gritante ainda nem precisava de ser denominado dessa forma, com uma
cruel barreira entre ex. escravos e uma nobreza decadente a tentar ascender na
política (muitas vezes corruptamente). Com este pano de fundo, os autores foram
buscar factos históricos delicados como o Bota-a-Baixo e o consequente
aparecimento do Morro da Providência, a Revolta da Vacina ou a Revolta da
Chibata por parte da marinha brasileira décadas depois do abolicionismo e
teceram um enredo com duas grandes histórias de amor a centralizar a acção e,
com maior destaque ainda, uma amizade impensável entre a filha de uma ex.
Baronesa e uma filha de escravos. Acreditem, é um enredo cinco estrelas mesmo.
Como
disse anteriormente, nesta época estava tudo a acontecer e estava mesmo! Foi
nesta altura que foram dados os primeiros passos para o aparecimento do samba (grande
Camila Pitanga) e da capoeira, ambos oriundos das senzalas e por isso
considerados impuros. O mesmo em relação ao Candomblé, considerado feitiçaria,
ou do Futebol, na altura um desporto amador e exclusivo às elites (brancos, se
me faço entender). Igualmente, apareceu a luz eléctrica, o saneamento e os
cordões carnavalescos, actualmente tão populares, eram na altura considerados
um acto de rebelião social.
A
novela também deu grande destaque aos primeiros passos em torno de questões
feministas. Por exemplo, as mulheres não tinham poder paternal, não podiam
escrever sobre questões sociais e, de um modo geral, ainda eram educadas para
ser esposas. Neste sentido, destaco a personagem Laura, Marjorie Estiano, que
adorei ver como jornalista sob pseudónimo masculino, a determinado momento
internada num sanatório por ter ideias perigosas para o seu tempo.
Enfim,
são tantos e tão bons os motivos que me levaram a assistir a esta novela que
poderia escrever durante horas sobre a mesma. Eu, sinceramente, pouco ou nada
sabia sobre esta década fundamental para o Brasil moderno, pouco sabia das
questões populares que ao longo de cada episódio foram expostas e me mantiveram
presa à acção em paralelo com o romance e as amizades desenvolvidas, floreados
que tornaram a ficção ainda mais bonita.
Espreitem
o tema de abertura: aqui.
Sim,
esta vossa leitora gosta de ler mas gosta ainda mais de histórias, desde que
estas valham a minha atenção.
Boas
histórias*
domingo, 29 de março de 2015
Um
livro da série OS TUDOR . Uma excelente evocação de Henrique VIII e de uma
mulher que destruiu duas das suas rainhas.
Intriga,
romance, história, com uma pesquisa rigorosa, narrada de forma soberba.
Título:
A Herança Bolena
Autor:
Philippa Gregory
N.º
Páginas: 472
PVP:
19.95 €
ISBN:
9789896575700
Sinopse:
1539,
a corte de Henrique VII teme cada vez mais as constantes mudanças de humor do
rei envelhecido e doente. Apenas com um bebé, como herdeiro, o rei tem de
encontrar outra esposa e o perigoso prémio da coroa de Inglaterra é ganho por
Ana de Cléves. Apesar de se mudar para um país onde os costumes e a língua são
estranhos, Ana tem as suas razões para aceitar o casamento com um homem com
idade para ser seu pai.
Apesar
de se sentir deslumbrada por tudo o que a rodeia, sente que uma armadilha está
a ser entretecida à sua volta. A sua aia Catarina tem a certeza de que
conseguirá seguir os passos da prima Ana Bolena até ao trono, mas Joana Bolena,
cunhada de Ana, ensombrada pelo passado, sabe que o caminho de Ana Bolena a
levou à Torre e à morte.
A
narrativa do livro é feita pelas três mulheres protagonistas: Ana de Cléves,
Joana Bolena e Catarina Howard, o que nos dá um ponto de vista diferente da
história.
Após
a execução de Ana Bolena, Ana de Cléves vai para Inglaterra para ser a nova
rainha.
Uma
história muito bem escrita, que mostra três mulheres muito diferentes, com
ideias distintas da vida e do que desejam para elas próprias, debaixo do poder
de um homem despótico e cruel.
«Philippa
Gregory regressa com o seu melhor romance histórico de sempre.» - USA Today
Sobre
a autora:
Nascida
no Quénia a 9 de Janeiro de 1954, esta famosa escritora de romances históricos,
mudou-se para Bristol, Inglaterra, quando tinha dois anos.

Philippa
vive com a família – o marido, dois filhos e enteados – numa quinta do
Yorkshire, onde cria cavalos, galinhas e patos. Gosta de jardinagem, equitação
e caminhadas. Também é activa em projectos de caridade e fundou o “Gardens for
the Gâmbia”.
O
seu período preferido da História é a Era Tudor, sobre o qual já escreveu
vários romances, alguns adaptados para televisão e cinema.
Saiba
mais em: Planeta Manuscrito
sábado, 28 de março de 2015
28
dias para viver toda uma vida.
28
dias para descobrir o amor verdadeiro.
28
dias para se converter numa lenda.
28
dias para responder a maior de todas as perguntas: que género de pessoa quer
ser?
Um
comovente romance, baseado numa história verídica, sobre a luta de uma jovem
heroína de 16 anos, do Gueto de Varsóvia, que nos mantém com as emoções à flor
de pele.
Título:
28 Dias
Autor:
David Safier
N.º
Páginas: 360
PVP:
18.85 €
ISBN:
9789896575885
Sinopse:
A
história passa-se em Varsóvia, 1943.
Mira,
uma jovem de 16 anos, sobrevive graças ao contrabando de alimentos no gueto
onde os nazis aprisionaram os judeus.
O
seu único objectivo é o de proteger a mãe e a irmã mais nova. Quando os
habitantes do gueto começam a ser deportados para os campos de concentração,
Mira junta-se à Resistência.
Na
maior aventura das suas vidas conseguem fazer frente às SS muito mais tempo do
que haviam imaginado. 28 dias. 28 dias nos quais Mira terá de decidir a quem
pertence o seu coração: a Daniel, um rapaz que toma conta das crianças órfãs,
ou a Amos, um membro da Resistência, cujo objectivo é matar tantos nazis quanto
possa.
Leia
um excerto – AQUI
David
Safier arrancou sorrisos de milhões de leitores em todo o mundo com Maldito
Karma. Agora leva-o ao limite da emoção com um grande romance, sobre o amor e a
coragem, passada num dos episódios humanos mais esmagadores da História.
São
28 dias de angústia, onde há espaço para o amor, a traição, o sacrifício, a
crueldade, o heroísmo, a injustiça, a lealdade.
Para
o melhor e o pior da natureza humana numa trama que nos mantém em todo momento
com as emoções a flor de pele, cheio de tensão, com situações limite
verdadeiramente perturbadoras e abordagens que saltam das páginas do livro
directamente a consciência do leitor: “Como agiria em tal situação? Será que
conseguiria matar para salvar vidas? Arriscar a sua vida pela dos outros?“.
Mais
de 100 000 exemplares vendidos na Alemanha.
Duas
edições nas primeiras duas semanas de vendas.
Do
mesmo autor, no blogue:
Maldito
Karma – Opinião
Jesus
Ama-me – Opinião
Uma
Família Feliz – Opinião
Sobre
o autor:
Conhecido
guionista de séries de televisão de êxito, como Mein Lebenund Ich (A Minha Vida
e Eu), Nikola e Berlim, Berlim, foi galardoado com o Prémio Grimme e com o
Prémio TV da Alemanha, bem como com um Emmy, nos Estados Unidos.
Vive
e trabalha em Bremen. Maldito Karma (Planeta, 2011), o seu primeiro romance,
foi um êxito internacional, que vendeu mais de um milhão e quinhentos mil
exemplares na Alemanha e que conta com várias edições em diversos países. Em
Portugal, em poucos meses chegou às cinco edições.
Depois de Jesus Ama-me e Uma
Família Feliz, 28 Dias é a nova aposta do autor na Planeta, um livro com uma
história que não nos deixará indiferentes.
Saiba
mais em: Planeta Manuscrito
quinta-feira, 26 de março de 2015
Queridos leitores,
Vou-me ausentar durante unss dias e sei que não vou
ter Internet, assim sendo o blog vai andar um pouco mais parado que o normal.
Em relação a leituras, estou a tentar fazer de Março
um mês de bom e, sem tecnologias por perto, aqui ficam os meus companheiros de
viagem:
Entretanto, aproveito ainda para vos convidar, uma
vez mais, a participarem no passatempo que estará a decorrer até ao dia 29 de
Março.
Passatempo: link.
E por fim, informo que vou deixar uma ou outra
publicação agendada para os próximos dias, mas a Salganhada habitual só preparo
quando voltar, em Abril.
Desejo-vos dias repletos de boas leituras*
terça-feira, 24 de março de 2015
Sinopse:
Numa época em que as mulheres da nobreza só dispõem
de duas opções – casar ou esperar que um parente rico morra – as irmãs Tribble
não têm sorte nenhuma. Não só ainda não encontraram o amor como, após anos de
bajulação a uma intratável tia velha, veem o seu nome apagado do testamento
aquando da sua morte.
As românticas Amy e Effie Tribble sonhavam com ricos
jantares de carne assada e batalhões de criados aduladores mas agora estão
oficialmente na penúria. Ironicamente, é neste cenário desolador que lhes
ocorre uma ideia brilhante: colocar a sua educação esmerada ao serviço das
jovens mais “difíceis”, apresentá-las à sociedade e arranjar-lhes casamento.
Não contavam que a sua primeira cliente fosse Lady
Felicity Vane, cuja rebeldia ameaça enlouquecer a sua própria mãe e arruinar o
projeto sentimental de Amy e Effie. A jovem prefere caçar com os amigos a
pensar em casar. Mal ela sabe que o seu suposto pretendente é o homem que mais
a irrita (e que mais irritado se sente por ela). Felicity nunca admitirá que o
seu coração treme ao ver Charles Ravenswood, principalmente porque o elegante
marquês parece não ter paciência nenhuma para as suas extravagâncias. O clima
entre ambos é tão tenso que, se soubessem o que as irmãs planeiam, o resultado
seria, no mínimo, desastroso...
De todos os géneros literários light que me dão
prazer, as comédias românticas de época são aquele que mais facilmente me faz
sorrir, que mais facilmente me consegue encantar de forma permanente ao longo
do folhear, e a nova aposta da ASA soube efectivamente cativar-me em ambos os
requisitos na perfeição.
Num contexto histórico esta narrativa não irá
oferecer algo novo ao leitor, no entanto em relação ao entretenimento
Marion Chesney montou um cenário original e mirabolante em que as suas
personagens, ligeiramente loucas, se superam peripécia atrás de peripécia com
um sentido de humor extraordinário.
O que têm em comum duas solteironas de meia-idade
díspares e casmurras à beira da pobreza extrema, uma jovem debutante mimada e
rebelde e um marquês de nariz empinado mas com um grande coração? Aparentemente
nada, bem sei, mas na verdade são os três ingredientes desta deliciosa
aventura, A Educação de Felicity, que dá início à série Academia de Etiqueta e
que promete muitas e divertidas horas entre páginas.
Para mim, sem dúvida alguma, o trunfo desta história está nas suas personagens que, de uma forma ou de outra, agarram quem lê à acção e
fazem com que este deseje saber o seu próximo passo e até onde cada uma delas
está disposta a ir para conseguir os seus intentos.
O par romântico, não tão romântico assim, funciona através do princípio do gato e do rato, sendo Felicity uma fera com as garras de fora, maria-rapaz de criação e que faz tudo o que uma donzela não deve fazer afugentando
todos os pretendentes, até que um dia, na tentativa de provar que consegue ser
uma senhora, acaba por se render aos desígnios do coração. Já o marquês Ravenswood
está mais que predisposto ao matrimónio, só que nunca com a selvagem Felicity
mas, também ele, irá descobrir que até no mais agreste dos terrenos pode nascer uma bonita flor.
Desta feita, o mais interessante relativamente ao
romance é ver o jogo de forças entre estas personagens, mesmo com a certeza
desde o início de que estão destinados a surpreenderem-se mutuamente.
Quanto às protagonistas Amy e Effie Tribble, que
creio serem efectivas ao longo de toda a série, são sem dúvida alguma o trunfo
do texto – absolutamente hilariantes. Estas duas matronas espalhafatosas,
mentirosas, sonhadoras e plenas de emoções, conquistaram-me desde o primeiro
capítulo. Muito diferentes, estas gémeas falsas são a prova viva de enquanto há vida há esperança e há coragem para viver. Elas exemplificam a terrível condição
a que muitas senhoras da nata social, já sem dinheiro e sem marido, têm de
enfrentar, no entanto nunca perdem a pose e a dignidade, nunca perdem a vontade
de encontrar a sua felicidade, nem que seja pelo olhos de uma jovem, e isso
fez-me torcer por elas até ao último momento e muito para lá deste – estou
desejosa de pegar na continuação.
Como não quero cometer nenhum spoiler relativamente
a este enredo simples, digo-vos apenas que boa parte deste é passado em torno
das tropelias e do refinamento de Felicity e dos dramas subtis e encarados com
muita ligeireza das irmãs Tribble.
Quando à senhora Marion Chesney, actualmente com 79
anos, tem quase 100 livros publicados entre os géneros romance de época e
mistério e se tiverem todos a escrita simples e directa que encontrei nesta
obra, muito próxima do leitor sem perder os preceitos de época, esta descobriu em
mim uma nova admiradora.
As suas descrições são superficiais e creio que é no ênfase das caracterizações que a autora se destaca; é sem dúvida a aposta
assertiva para quem procura ler para descontrair… como foi o meu caso.
Esta é uma aposta da ASA que me agradou de forma
bastante positiva, com uma edição muito bonita e que eu recomendo aos apreciadores deste
género literário.
Título: A Educação de Felicity
Autora: Marion Chesney
Género: Romance de época; Comédia
Editora: Edições ASA


Série
Bridgerton - volume VI
Título:
A Bela e o Vilão
Autor:
Julia Quinn
N.º
Páginas: 352
PVP:
16.90 €
ISBN:
9789892329239
Disponível
para compra – AQUI
Disponível
em eBook – AQUI
Sinopse:
Libertino.
Devasso. Debochado. Três adjetivos que podiam descrever Michael Stirling na
perfeição. Bem conhecido nas festas londrinas, quer desempenhasse o papel de
sedutor ou o papel de seduzido, uma coisa era certa: nunca entregava o coração.
Ele teria até acrescentado a palavra “pecador” ao seu cartão de visita se não
achasse que isso mataria a pobre mãe.
Mas
ninguém é imune ao amor. Quando a seta de cupido atinge Michael, dá início a
uma longa e tortuosa paixão – pois o alvo dos seus afetos, Francesca
Bridgerton, tem casamento marcado com o seu primo.
Mas
isso foi antes. Agora, Francesca está novamente livre. Infelizmente, ela vê
Michael apenas como um ombro amigo – até à fatídica noite em que lhe cai
inocentemente nos braços, e a paixão se revela mais poderosa e intensa do que o
mais perverso dos segredos…
Leia
um excerto – AQUI
Da
mesma autora, no blogue:
Volume
I: Crónicas de Paixões & Caprichos – Opinião
Volume
II: Peripécias do Coração – Opinião
Volume
III: Amor & Enganos – Opinião
Volume
IV: A Grande Revelação – Opinião
Volume
V: Para Sir Phillip, com Amor – Informações
Sobre
a autora:

domingo, 22 de março de 2015
Um
playboy cheio de charme
Uma
jovem determinada a começar a viver
Uma
ligação secreta que se revela em tons demasiado quentes
Título:
Estranho Irresistível
Autor:
Christina Hobbs e Lauren Billings
N.º
Páginas: 284
PVP:
15.95 €
ISBN:
978-989-754-128-5
Sinopse:
Para
esquecer um ex-namorado infiel, a especialista em finanças Sara Dillon muda-se
para Nova Iorque, aproveitando uma oportunidade profissional para se afastar
das desilusões recentes na sua vida amorosa. O facto de conhecer, numa
discoteca, aquele homem irresistivelmente sexy não deveria ter passado de uma
noite de diversão. Mas a forma – e a rapidez – com que ele acaba com todas as
suas inibições faz com que se revele mais do que uma aventura ocasional: ele
torna-se o seu Estranho Irresistível.
Leia
um excerto – AQUI
«Quente...
muito quente... para quem gosta de envolvimento cedo e com abundância...» - EW.com
«O
que mais gosto em Christina Lauren e nos livros Irresistível é que há sempre
humor neles. Assim como momentos escaldantes e algumas das mais doces
declarações de amor.» - BooksSheReads.com
Das
mesmas autoras:
Sobre
a autora:
CHRISTINA
LAUREN é uma combinação dos nomes das duas parceiras/melhores amigas/almas
gémeas desde há muito tempo Cristina Hobbs e Lauren Billings, autoras de
bestsellers do New York Times e USA TODAY, como a série de livros Irresistível.

Saiba
mais em: Marcador


sábado, 21 de março de 2015
À Parte:
Dizendo-vos A priori que não sou uma grande fã de Guerra
das Estrelas devem estar a perguntar-se sobre o motivo que me levou a solicitar
estes exemplares para leitura à Planeta Manuscrito – a quem agradeço
profundamente cada um deles. Bem, a verdade é que alguém que já
não está comigo em vida era completamente maluco
pela série e, em particular, pelo Lord Darth Vader (tendo-me oferecido várias coisas
alusivas à figura); com a sua partida, deixou-me um fascínio particular por
este Senhor do Mal. Assim, justificado o motivo de eu ter lido estes dois
livros amorosos, peço desde já desculpa por esta ser uma opinião muito pouco
analítica ou objectiva.
Sem uma ordem obrigatória de leitura, estas obras pertencentes à série Jeffrey Brown's Star Wars são especialmente
dedicados aos fãs da série que, melhor que eu, compreenderão o humor contido
nas entre linhas destas histórias dedicada a situações comuns entre pais e
filhos, com um toque inevitável de ironia por se tratar o protagonista de quem
é.
Darth Vader e a Sua Princesinha | Sinopse:
Nesta irresistível sequela de Darth Vader e Filho, o
famoso pai – Lorde dos Sith e líder do Império Galáctico – vai debater-se com
as alegrias e amuos da sua filha Leia, uma doce menina que se está a tornar
numa adolescente rebelde.
É muito divertido acompanhar Darth Vader a ensinar
Leia a pilotar um caça TIE, a ter maneiras à mesa, a controlar o tempo que ela
fala com os amigos no holograma R2-D2…
Da meninice à problemática adolescência, em Darth
Vader e a Sua Princesinha acompanhamos as dificuldades de Anakin Skywalker em
lidar com a evolução da “sua” menina. Dos dramas femininos ao primeiro romance,
passando pelas previsíveis discussões e as primeiras disputas de autoridade,
cada página apresenta uma situação ou momento diferente da relação familiar
destas duas personagens incontornavelmente icónicos.
Admito, foi muito engraçado ver Vader confrontado com
os dilemas de uma filha a queixar-se de não ter o que vestir, com a embaraçosa
recepção de um presente amoroso ou a ser interrompido num momento crucial dos
seus planos maléficos conquistar a Galáxia e destruir a Aliança Rebelde só para
ouvir um impensável “gosto de ti” – lembrem-se que o Vader tem uma máscara e,
por isso, não tem expressão, o que torna os desenhos ainda mais engraçados e
descontextualizados com o protagonista.
Enfim, é uma oportunidade rara de ver o mal, o ódio,
suplantados pelo amor de um pai pela sua filha, através de uma figura que foi
progressivamente construída para se afastar de todos estes tipos de sentimentos
e emoções associados à paternidade.
Darth Vader e Filho | Sinopse:
E se Darth Vader assumisse um papel activo na
educação do filho?
E se «Luke, eu sou teu pai» fosse apenas um ralhete
de um pai zangado?
Este livro hilariante apresenta Darth Vader como um
pai comum. Além de se ocupar com os rebeldes, Darth Vader tem de tomar conta do
seu filho de 4 anos, Luke Skywalker! Vai ensiná-lo a manejar o sabre, a usar a
Força nas actividades do dia-a-dia, a acompanhá-lo num dia de trabalho.
Com o mesmo tipo de desenhos e humor, Darth Vader e
Filho é exclusivo à infância de Luke Skywalker e apresenta mais uma série de situações
deliciosas entre o jovem e Anakin. As primeiras brincadeiras e birras, o
desenvolvimento de poderes e a inocência estão no centro dos momentos
retractados e, uma vez mais, são várias a personagens série que interagem com
os protagonistas.
Imaginar Luke a perguntar ao pai se pode ir brincar
com Han Solo ou se o Yoda é mais forte que Vader com olhinhos brilhantes de
criança, são imagens que o leitor guardará na memória e que o farão sorrir da
próxima vez que vir um filme da série. Mais uma vez, a relação paternal é o
centro dos instantâneos e está exposta de forma enternecedora – palavra que eu
jamais associei a este vilão.
Relembro que estes são livros infantis, através dos
quais os pais podem ensinar/educar os filhos em regras básicas mas que, possivelmente,
darão tanto ou mais gozo aos graúdos que aos mais pequenos.
Efectivamente, esta é uma aposta diferente mas muito
interessante da Planeta Manuscrito que poderá ser uma verdadeira preciosidade
para os fãs da saga Star Wars.
Títulos: Darth Vader e a Sua Princesinha & Darth
Vader e Filho
Autor/Ilustrador: Jeffrey Brown
Género: Infantil
Editora: Planeta Manuscrito
A
autora best-seller do The New York Times regressa agora com o terceiro livro da
série Crónicas Lunares, uma moderna distopia
baseada nos contos de fadas clássicos.
Em
Cinder, o primeiro livro, recontava-se a história da Cinderela. No segundo,
Scarlet, ficámos a conhecer a história futurista do clássico Capuchinho
Vermelho. Este terceiro livro é baseado na história de Rapunzel.
Título:
Cress
Autor:
Marissa Meyer
N.º
Páginas: 504
PVP:
21.95 €
ISBN:
978-989-657-591-5
Sinopse:
Em
Cress temos três histórias paralelas: a continuação das aventuras de Cinder e
Scarlet que se cruzam com Cress, uma jovem presa num satélite desde a infância.
Cinder
e o capitão Thorne estão escondidos com Scarlet e Wolf. Juntos, conspiram para
derrubar a rainha Levana e impedir o seu exército de invadir a Terra.
A
sua melhor esperança é Cress, uma jovem presa num satélite desde a infância e
que apenas tem os netscreens como companhia. Todo este tempo passado a olhar
para os ecrãs fez dela uma excelente hacker. Mas infelizmente, é obrigada a
trabalhar para a rainha Levana, e recebeu ordens para localizar Cinder e o seu
bonito cúmplice.
Quando
o ousado resgate de Cress corre mal, o grupo desmembra–se. Cress obtém por fim
a liberdade, mas com um preço mais elevado do que jamais pensou. Entretanto, a
rainha Levana não vai deixar nada impedir o seu casamento com o imperador Kai.
Cress,
Scarlet, e Cinder podem não ter sido designadas para salvar o mundo, mas são a
única esperança do mundo.
Leia
um excerto – AQUI
«Este
conto futurista do clássico Cinderela, será do agrado de quem leu o original e
dos que nunca o leram. Marissa Meyer é brilhante na forma como pega na história
e a rescreve com grande imaginação, que nos transporta para uma outra
dimensão.» - Publishers Weekly
«Meyer
cria aqui um conto de fadas feminista para os adolescentes modernos.» - Wall
Street Journal
Livros
anterior:
Cinder
– Opinião
Scarlet
– Opinião
Sobre
a autora:
É
fã de coisas bizarras, como Sailor Moon ou Firefly e organiza a biblioteca por
cores.
Desde
criança que é apaixonada por contos de fadas, um mundo que não tenciona
abandonar. Pode ser que seja cyborg, ou talvez não.
Saiba
mais em: Planeta Manuscrito
quarta-feira, 18 de março de 2015
É
com verdadeiro prazer hoje vos trago um novo passatempo, com o maravilhoso
apoio Editorial Presença.
Para
sorteio, está disponível um exemplar do livro Alvorada Vermelha de Pierce Brown.
«Uma
aventura espetacular… vibrante… vertiginosa.» - Entertainment Weekly
Para
se habilitarem a este exemplar, terão unicamente de responder às fáceis
questões abaixo colocadas, ter atenção as regras de participação e ser seguidor
do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
Descubra
a sua resposta aqui no Blogue ou em Editorial Presença.
Boas
leituras*
Para
mais informações sobre o livro título Alvorada Vermelha, clique aqui.
Regras
de participação:
1.
Passatempo válido até 23h59 do dia 29 de Março de 2015 (domingo).
4.
Ser seguidor do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
3.
Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
5.
O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por
e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
6.
Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras
serão automaticamente anuladas.
7.
A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no
correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.
8.
Boa Sorte!
terça-feira, 17 de março de 2015
Sinopse:
Uma jovem rapariga surge dos bosques após sobreviver
a um rapto aterrador. Cada mórbido pormenor da sua história é verdadeiro,
apesar de incrível. Dias mais tarde é descoberta outra vítima que sobreviveu a
um rapto semelhante.
As investigações conduzem a um padrão: há alguém a
raptar pares de pessoas que depois são encarcerados e confrontados com uma
escolha terrível: matar para sobreviver, ou ser morto.
À medida que mais situações vão surgindo, a detetive encarregada
deste caso, Helen Grace, percebe que a chave para capturar este monstro
imparável está nos sobreviventes. Mas a não ser que descubra rapidamente o
assassino, mais inocentes irão morrer?
Sim, eu tinha expectativas elevadas. Sim, elas foram
absolutamente superadas e a partir do momento em comecei a folhear este livro
só parei quando terminei – em menos de 24 horas.
Cru e viciante, intenso e desesperante, Um, Dó, Li,
Tá tem o dom de consumir o leitor na busca pela verdade enquanto o envolve num
enigma perverso e põe a nu a vida de todos os seus intervenientes ficcionais.
Nada é tão linear quanto parece e a realidade pode revelar-se a mais cruel de
todas as especulações.
M. J. Arlidge tem aquela que eu, na minha
inexperiência com este género literário, creio ser a chave de um bom thriller
policial: capítulos muito curtos, actos chocantes e bem delineados e
desenvolvimentos constantes que inevitavelmente mantêm quem lê em permanente
suspense.
Um crime aparentemente isolado transforma-se no
início de uma série de assassinatos macabros, em que o homicida conserva limpas
as suas mãos. O plano dos crimes é simples, isola-se um par e o que dos dois
conseguir matar sobrevive.
Uma inspectora-detective é pressionada para ser
célere na resolução deste caso que não consegue compreender e, ao mesmo tempo,
tem de lidar com as diversas fragilidades da sua equipa e da sua própria
vida.
Quanto mais se compõe mais intricado se torna este
puzzle e, do primeiro ao último momento, o enredo acaba por ultrapassar o
expectável até ao seu desenlace perturbador.
Confesso, gostei mesmo desta história e não tenho a
menor dúvida que tal se deve, em grande parte, ao leque fenomenal de
personagens e às muitas questões que estas levantam durante a narrativa.
Helen Grace, a protagonista, é particularmente controversa
na sua forma de estar e agir. Se por um lado, profissionalmente, oscila uma
faceta detective durona e exigente com uma personalidade bastante forte, por
outro mostra um lado humano tão frágil quanto benevolente que apela à empatia
do leitor, conseguindo surpreender quando menos se espera.
Quanto aos intervenientes secundários estes são extremamente
diversificados e, quer interajam com o núcleo central do enredo ou de forma
singular, todos dão o seu contributo crucial para o adensar arrepiante da
história, na busca por respostas ou levantando ainda mais questões, reafirmando
as suas imperfeições que os tornam ainda mais cativantes.
No que a problemáticas diz respeito, as relações
afectivas são tenuemente abordadas e é dada especial atenção a temas mais
sensíveis e que podem mexer emotivamente com o leitor. Estupro, alcoolismo e violência
doméstica são disso exemplo, com descrições visualmente impactantes e que, com ou sem
ligação directa aos crimes, vão efectivamente tocar susceptibilidades.
Outro ponto estimulante tem que ver com a forma como
a narrativa está exposta, com diferentes vozes que se vão intercalando pelos diversos
intervenientes, sendo Helen aquela que funciona como fio condutor entre toda a
acção. A escrita é, por isso, atractiva no sentido em que existe variados focos
atenção com igual nível de interesse, capazes de suscitar a dúvida e que podem,
em maior ou menor grau, ser fundamentais para a cena final – de cortar o folgo,
já agora.
Não vos vou mentir, este está longe de ser um livro
feliz e, talvez por essa mesma razão, deixou-me a morrer de curiosidade para o próximo título,
À Morte Ninguém Escapa, que, em princípio, será publicado antes de Março
findar. A série Helen Grace conseguiu captar a minha atenção desde o
primeiro capítulo até à última página e tornou-se, verdadeiramente,
obrigatória.
Mais uma grande aposta da Topseller que, independentemente
do género, tem vindo a publicar obras às quais me tenho rendido. Um policial
com qualidade de topo que vai, certamente, deixar rendidos os adeptos deste tipo
de literatura.
Título: Um, Dó, Li, Tá
Autor: M. J. Arlidge
Género: Policial; Thriller
Editora: Topseller


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