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A Elphaba...
Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Sinopse:
Quando Varvara, uma jovem órfã polaca, chega à
ofuscante e perigosa corte da imperatriz Isabel em Sampetersburgo, é iniciada
em tarefas que vão desde o espreitar pela fechadura até à arte de seduzir,
aprendendo, acima de tudo, a ser silenciosa – e a escutar.
Chega, então, da Prússia Sofia, uma frágil princesa
herdeira, a potencial noiva do herdeiro da imperatriz. Incumbida de a vigiar,
Varvara em breve se torna sua amiga e confidente e ajuda-a a mover-se por entre
as ligações ilícitas e as volúveis e traiçoeiras alianças que dominam a corte.
Mas o destino de Sofia é tornar-se a ilustre
Catarina, a Grande. Serão as suas ambições mais elevadas e de longo alcance?
Será que nada a deterá para conquistar o poder absoluto?
Li este livro ainda em 2014 e foi provavelmente um
dos melhores do ano; foi efectivamente umas das melhores ficções históricas que
tive o prazer de ler na minha vida.
Numa época em que o equilíbrio de poder era tão
instável quanto os humores do seu governante, Eva Stachniak construiu uma
narrativa transparente na representação da beleza e da crueldade que tomou o
punho de uma Rússia alicerceada na traição, uma narrativa sobre a imponência e
o poder contidos na capacidade de se sobreviver através do silêncio e dos
sussurros sob o mais perigoso dos olhares.
O Palácio de Inverno fala-nos de várias existências em
paralelo pela perspectiva de uma jovem espia, uma protagonista com o futuro
predestinado que arriscou e venceu, na mesma medida em que acreditou e se
arrependeu. O Palácio de Inverno é um livro intenso, é um livro denso e complexo
que na sua intriga transcende a ficção, cativando, prendendo o leitor à sua
teia inesquecível.
As excentricidades da Imperatriz Isabel, as suas
loucuras, medos e devaneios, as suas paixões e glórias arrebatadoras e a sua
crueldade camuflada de misericórdia são apenas a ponta de um dos muitos véus
que conhecemos e vemos ser levantados, página após página, até à ascensão de
Catarina, a Grande, anunciada na capa. Os caminhos destas duas mulheres são
imensos e logo que se cruzam nasce um falso afecto e muitas incertezas, um
reflexo palpável dos muitos perigos que farão parte constante da vida de
Varvara. É o princípio do fim e um novo ciclo que se inicia. É, toda a obra, o
espelho manchado da nobreza e da corte russa do século XVIII.
Entre os muitos atributos de excelência deste texto,
a concepção das personagens, a passagem do tempo e a sua evolução são algo
fascinante que me marcou profundamente. Como se de um teatro vivo se tratasse,
quem lê é absorvido para as personalidades descritas, para uma roda-viva de
emoção que torna cada um especial. Amor e ódio, ausência de perfeição e pecado,
são parte do que abraça cada uma das protagonistas, envolvidas e contagiadas
por aqueles que as rodeiam, que as transformam da decadência à opulência e visse
versa. Mudam-se os segredos, as facções, o lado de quem está a razão e a razão
deixa de ser importante pelo preço de estar vivo, pela ambição ou simplesmente pelo
mais frágil lado do humano, o seu coração. Não há inocentes, há vencedores,
vencidos e sobreviventes numa guerra fria entre cortinas, por detrás de paredes
e em alcofas escondidas, com Varvara, Catarina e Isabel a centralizar toda a
atenção do leitor.
A obra é um mesclar perfeito da ficção e da história,
embora a segunda me seja desconhecida mas nem por isso menos interessante. Acredito,
piamente, na possibilidade dos enganos, das traições e das guerras, no temor do
corrupto e do corrompido, na importância dada ao efémero para suportar o peso
se uma nação sensível, marcada por mulheres tão dependentes de homens quanto
temidas por estes. É um cenário extraordinariamente frio, belo e assustador, um
cenário que também fica marcado pela amizade e pelo amor, pelas cicatrizes que estes
sentimentos deixaram mesmo que não tenham perdurado.
Enfim, é uma história de qualidade imensa pelas
palavras de uma autora de talento incontestável e que eu, sinceramente,
gostaria de reler para vos voltar a falar sobre ela, pois o que tenho agora
para vos oferecer são apenas as sensações que perduram meses depois –
emocionalmente longos meses depois. Uma coisa é certa, este é um título para
todos os amantes de literatura e ao qual nenhum ficará indiferente.
Uma aposta maravilhosa da Casa das Letras que
recomendo fervorosamente e sem qualquer restrição, não se irão arrepender.
Título: O Palácio de Inverno
Autora: Eva Stachniak
Género: Romance Histórico
Editora: Casa das Letras


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Um
romance inspirador e comovente sobre o poder da fé e a força do amor.
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Adicionar legenda |
Título:
Uma Chamada do Céu
Autor:
Mitch Albom
N.º
Páginas: 312
PVP:
16.50 €
ISBN:
9789892329253
Disponível
para compra – AQUI
Disponível
em eBook – AQUI
Sinopse:
Um
pouco por toda a vila de Coldwater, as pessoas começaram a receber telefonemas
dos seus pais, irmãos ou amigos já falecidos. Tess foi apenas a primeira.
Seguiram-se Jack Sellers, cujo filho morrera em combate; Katherine Yellin, que
perdera a irmã; e muitos, muitos outros. A notícia destas mensagens de amor,
esperança e fé rapidamente se espalhou. Multidões acorreram a Coldwater,
ansiosas por comunicar com aqueles que amam e que já partiram.
Seria
esta a derradeira prova de que há vida para além da morte?
O
maior milagre da História?
Ou
uma partida cruel?
Em
toda a vila, apenas uma pessoa resiste a acreditar no “milagre”. O ex-piloto
Sully Harding sofre desesperadamente com a morte prematura da mulher. Ouvir de
novo a sua voz seria como um sonho, mas sonhar é algo que ele não se permite.
Principalmente agora que o filho precisa tanto da sua proteção. O pequeno Jules
não voltou a largar o telefone de brincar, na esperança de receber uma chamada
da mãe.
Determinado
a descobrir a verdade, Sully dá início à sua própria investigação. E o
resultado vai surpreender tudo… e TODOS.
Leia
um excerto – AQUI
Sobre
o autor:
Mitch
Albom é escritor de ficção e não-ficção, argumentista, dramaturgo e jornalista
premiado. Seis dos seus livros figuraram na lista de bestsellers do New York
Times em anos consecutivos. A sua obra está publicada um pouco por todo o mundo
e já vendeu mais de trinta e cinco milhões de exemplares. Mitch Albom vive em
Detroit e dedica-se a várias obras de caridade.
Para
mais informações sobre o autor, consulte o site: www.mitchalbom.com
Academia
de Etiqueta - volume 1
Título:
A Educação de Felicity
Autor:
Marion Chesney
N.º
Páginas: 240
PVP:
15.50 €
ISBN:
9789892330167
Disponível
para compra – AQUI
Sinopse:
Numa
época em que as mulheres da nobreza só dispõem de duas opções – casar ou
esperar que um parente rico morra – as irmãs Tribble não têm sorte nenhuma. Não
só ainda não encontraram o amor como, após anos de bajulação a uma intratável
tia velha, veem o seu nome apagado do testamento aquando da sua morte.
As
românticas Amy e Effie Tribble sonhavam com ricos jantares de carne assada e
batalhões de criados aduladores mas agora estão oficialmente na penúria.
Ironicamente, é neste cenário desolador que lhes ocorre uma ideia brilhante:
colocar a sua educação esmerada ao serviço das jovens mais “difíceis”,
apresentá-las à sociedade e arranjar-lhes casamento.
Não
contavam que a sua primeira cliente fosse Lady Felicity Vane, cuja rebeldia
ameaça enlouquecer a sua própria mãe e arruinar o projeto sentimental de Amy e
Effie. A jovem prefere caçar com os amigos a pensar em casar. Mal ela sabe que
o seu suposto pretendente é o homem que mais a irrita (e que mais irritado se
sente por ela). Felicity nunca admitirá que o seu coração treme ao ver Charles
Ravenswood, principalmente porque o elegante marquês parece não ter paciência
nenhuma para as suas extravagâncias. O clima entre ambos é tão tenso que, se
soubessem o que as irmãs planeiam, o resultado seria, no mínimo, desastroso...
Leia
um excerto – AQUI
Sobre
a autora:
Marion
Chesney (também conhecida pelo pseudónimo M.C. Beaton) nasceu na Escócia.
Autora de uma vasta obra que se divide em romances de época e livros policiais,
é uma das escritoras mais queridas dos leitores britânicos. Divide o seu tempo
entre uma pequena vila nas Cotswolds e Paris.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Sinopse:
Após trinta anos Joaquim regressa à terra onde
nasceu. No topo da colina uma memória morrente aguarda-o com uma despedida nos
lábios.
Tendo em atenção que nunca li nada do Vitor Frazão e
que não sou fã de contos, começar pelo seu pequeno texto de sete páginas pode
despertar em mim um espírito mais crítico, mas tentarei por de lado emoções e
fazer uma análise mais externa ainda que pessoal da moral do seu conto.
Procurando em poucas palavras abordar a finitude da
vida e os sentimentos do homem num enredo fantástico, Bom Filho conta os
últimos passos da jornada de um indivíduo para um local sagrado, os motivos que
o levaram até lá e as consequências da sua escolha.
Pessoalmente creio que poderia ter sido mais explorada
a afectividade da personagem com a sua existência, para compreensão da sua
escolha final, bem como a efemeridade do divino.
Apesar de se tratar de uma história verdadeiramente
breve, esta permite também levantar questões filosóficas relacionadas com a morte
e as crenças, terminando com um último parágrafo que fecha um pequeno ciclo em
torno do protagonista. No entanto, fica para reflexão o preço do acto desta
personagem para a continuidade da realidade, ou seja, embora esta seja a
história do Joaquim é, na verdade, mais abrangente recordado que cada acto tem
uma consequência.
Este, bem como outros contos do mesmo e vários
autores, estão disponíveis online no blog/site Fantasy & co.
Título: Bom Filho
Autor: Vitor Frazão
Género: Contos
É
com enorme prazer que vos trago hoje este novo passatempo, de uma obra
altamente aclamada pela crítica, com o maravilhoso apoio Editorial Presença.
Para
sorteio, está disponível um exemplar do livro O Miniaturista de Jessie Burton.
«Uma
obra que nos prende de imediato... Como nada que tenhamos lido antes.» -
Glamour
Para
se habilitarem a este exemplar, terão unicamente de responder às fáceis
questões abaixo colocadas, ter atenção as regras de participação e ser seguidor
do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
Descubra
a sua resposta aqui no Blogue ou em Editorial Presença.
Boas
leituras*
Para
mais informações sobre o livro título O Miniaturista, clique aqui.
Regras
de participação:
1.
Passatempo válido até 23h59 do dia 8 de Março de 2015 (domingo).
4.
Ser seguidor do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
3.
Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
5.
O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por
e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
6.
Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras
serão automaticamente anuladas.
7.
A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no
correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.
8.
Boa Sorte!
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Sinopse:
Numa
cidade isolada por uma das maiores tempestades de neve dos últimos cinquenta
anos, três histórias, oito raparigas e rapazes e mais uns quantos caminhos vão
cruzar-se num romance brilhante, mágico e divertido, a que não faltarão
fragmentos de amor, laços de amizade, uma maratona de filmes do James Bond e
beijos muito apaixonados.
Embora
só agora esteja a escrever a opinião desta história, a minha leitura de Quando
a Neve Cai teve o travo a canela e o sentimento especial, tão próprio, que
acompanha o espírito natalício, ingredientes mais que perfeitos para uma narrativa
jovem, leve e divertida que procura aquecer corações e recordar o sabor do
primeiro amor.
Três
autores conceituados da literatura para jovens adultos, John Green, Maureen
Johnson e Laurel Myracle, juntaram-se para dar vida a uma história inteligente
dividida em três partes enternecedoras, que podem ser lidas em separado ou
seguindo a ordem publicada na obra, o que agradará tanto aos fãs de contos como
a todos aqueles que procuram um enredo mais denso; três escritores que têm em
comum a capacidade de fazer o leitor sorrir com a simplicidade dos sentimentos
descritos, com a sua abordagem à adolescência repleta de mestria e com a sua
forma de especial de recordar o quão fundamentais são a amizade e o amor.
O
primeiro conto, O Expresso de Jubilee de Maureen Johnson, conquistou-me pelo
seu forte teor humorístico que, de forma mirabolante e inesperada, guia a sua
protagonista ao encontro de afectos no mais improvável dos locais.
Jubilee irá ver a sua véspera de natal transformada na aventura de uma vida e
terá a oportunidade de descobrir o amor entre uma claque de Ambers e Madisons
loucas, uma Waffle Hause repleta de gente estranha e o conforto de uma família
que lhe lembrará o verdadeiro espírito da época festiva.
A
segunda intervenção desta história é da autoria do famoso John Green que, em Um
Milagre de Natal Fantabulástico, nos mostra o verdadeiro significado da amizade
e como desta pode nascer algo igualmente belo. Mais uma vez com o cenário de
pais ausentes, por um imprevisto a 24 de Dezembro, o protagonista encontra-se
numa maratona de filmes de James Bond com os seus melhores amigos mas, um
desafio e muitas hormonas, vai levá-los à mesma Waffle Hause da narrativa
anterior, ou pelo menos a fazerem algumas loucuras para tentar lá chegar! É
mais uma aventura cheia de acção e emoções fortes que termina de forma
previsivelmente ternurenta.
Por
último, O Santo Patrono dos Porcos, de Laurel Myracle, recorda igualmente a
importância da amizade mas também do amor, num texto que procura fazer
reflectir sobre ambas as relações afectivas e revelar um amadurecimento por
parte da protagonista. Addie é uma jovem bastante mimada, com alguma
consciência dos seus defeitos e que se sente mal por ter errado com quem
verdadeiramente importa e, disposta a remediar a sua existência, predispõe-se
a ajudar uma amiga mas heis que, quando se esforça para que tudo dê certo, o
destino lhe troca as voltas e lhe ensina uma valente lição.
Estas
são, na realidade, três histórias bastante bem estruturadas e fundamentadas,
que primam por morais simples mas importantes em qualquer idade. Sinceramente,
eu considerei-as a todas particularmente divertidas e conseguiram fazer-me
soltar algumas gargalhadas. Mais, todas elas têm apontamentos bastante
singulares e os seus intervenientes são distintos representando o público-alvo
do livro com esmero.
Quanto
à escrita, John Green já conhecia e não surpreendendo também não desiludiu. Já
as autoras Maureen Johnson e Laurel Myracle deixaram-me bastante curiosa para
experimentar outros trabalhos seus, dada a capacidade revelada por ambas para
proporcionar enredos bastante originais.
Mais
que um livro natalício, esta é uma aposta para o tempo frio em geral e para
matar saudades da inocência. Uma aposta Topseller que vestirá na perfeição os
adeptos de romance young adult.
Título:
Quando a Neve Cai
Autores:
John Green, Maureen Johnson e Laurel Myracle
Género: Romance; Young Adult
Editora: Topseller


Aqui
fica mais um book trailer da Topseller, do amoroso livro Quando a Neve Cai.


A
OBRA MAIS DISPUTADA NA FEIRA DE LONDRES EM 2013
UM
LIVRO COM GRANDE IMPACTO INTERNACIONAL
Bestseller do New York Times e do
Sunday Times
Um
dos livros do ano de 2014 segundo a Waterstones
Título:
O Miniaturista
Autor:
Jessie Burton
Título
Original: The Miniaturist
Tradução:
Catarina F. Almeida
PVP:
18.90 €
Páginas:
412
Coleção:
Grandes Narrativas Nº 599
ISBN:
9789722354585
Sinopse:
Num dia de outono de 1686, a jovem Nella Oortman,
recém-casada com um próspero mercador de Amesterdão, Johannes Brandt, chega à
cidade na expetativa da vida esplendorosa que este casamento auspicioso lhe
promete. Mas, entre a amabilidade distante do marido e a presença repressiva da
cunhada, Nella sente-se sufocar na sua nova existência. Até que um dia, Johannes
lhe oferece uma réplica perfeita, em miniatura, da casa onde vivem. Nella
encomenda então a um miniaturista algumas peças para ornamentar a casa. Mas
algo de surpreendente acontece: novas encomendas de miniaturas continuam a
chegar sem terem sido solicitadas, como presságios silenciosos de futuras
tragédias. Um romance de estreia magnífico, sobre amor e traição, que evoca com
grande sensualidade a atmosfera da Amesterdão do século XVII.
Leia
um excerto – AQUI
«Uma
obra que nos prende de imediato... Como nada que tenhamos lido antes.» - Glamour
«Uma
leitura fabulosa e intensa que agradará aos fãs de Rapariga com Brinco de
Pérola e de O Pintassilgo. Jessie Burton é uma voz nova, genuína, com uma
abordagem profunda às questões do sexo, raciais e de classe social... E cria
grandes personagens femininas, complexas e magníficas.» - The Observer
«Esta
é uma daquelas obras raras que aliam uma prosa de grande beleza a um enredo
cativante. Um livro admirável, mágico e cheio de surpresas, que nos recorda a
razão por que nos apaixonámos pela leitura.» - S. J. Watson
Sobre
a autora:

Para
mais informações sobre o livro O Miniaturista, clique aqui.
Chegou
ao fim mais um maravilhoso e romântico passatempo, com o magnífico apoio Quinta
essência.
Para
sorteio encontrava-se um exemplar do Amanhecer ao Luar da autora Jude Deveraux.
Um romance delicioso que eu já li e adorei (opinião).
Gostaria,
como sempre, de agradecer a todos pelas vossas participações. E, se não foi o
vencedor/a, não desanime, haverá mais oportunidades em breve.
Sem
mais demoras, quem receberá este exemplar é:
81*
Cátia Reis, Alquerubim
Os
meus sinceros parabéns, espero que usufrua de uma excelente leitura.
E
o meu muito obrigado à Quinta Essência por me oferecer a possibilidade de
realizar este passatempo.
Boas
leituras*


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Uma
história tocante, autêntica e libertadora, sobre as escolhas que é necessário
fazer na vida, sobre o poder da amizade e sobre a importância dos laços
familiares.
Título:
A Linguagem das Irmãs
Autor:
Amy Hatvany
N.º
Páginas: 304
PVP:
16.59 €
ISBN:
978-989-880-026-8
Sinopse:
Há
dez anos, Nicole Hunter tomou a difícil decisão de abandonar o seu lar
problemático em Seattle. Deixou para trás a sua querida irmã Jenny, possuidora
de um distúrbio neurológico que a colocara dependente de uma cadeira de rodas e
lhe retirara a capacidade da fala. Após uma década em São Francisco, Nicole
tenta convencer-se de que tudo está bem, mas nem a sua vida sentimental nem a
profissional são as que ambicionava.
Quando
um violento e trágico acontecimento envolve a sua irmã, Nicole é forçada a
regressar à casa de infância onde deixou memórias impossíveis de resolver e
perdoar. Ali acabará por tomar a decisão mais acertada da sua vida: cuidar da
irmã e resolver os conflitos com a mãe e as memórias dolorosas deixadas pelo
pai. Só assim conseguirá redimir-se da culpa que a acompanha e tornar-se a irmã
que gostaria de ter sido.
Leia
um excerto – AQUI
«A
Linguagem das Irmãs descreve habilmente a experiência de viver e tratar de uma
pessoa com necessidades especiais.» - Publishers Weekly
«Amy
Hatvany escreve com profundidade e compaixão.» - Luanne Rice, autora bestseller
internacional
«Amy
Hatvany é uma voz nova e forte na ficção feminina contemporânea.» - Kristin
Hannah, autora bestseller internacional
Da
mesma autora:
O
Jardim das Memórias (Opinião)
Sobre
a autora:

Nos
seus livros aborda diversos temas controversos, incluindo doenças mentais,
violência doméstica e alcoolismo.
É
autora bestseller de O Jardim das Memórias e Ao Encontro do Destino, ambos
publicados pela Topseller, e ainda de Best Kept Secret e Heart Like Mine.
Amy
vive em Seattle com o marido, os filhos e dois cães.
Saiba
mais em: www.amyhatvany.com
Saiba
mais em: Topseller
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Sinopse:
This
stunning debut captures the grotesque madness of a mystical under-land, as well
as a girl’s pangs of first love and independence.
Alyssa
Gardner hears the whispers of bugs and flowers—precisely the affliction that
landed her mother in a mental hospital years before. This family curse
stretches back to her ancestor Alice Liddell, the real-life inspiration for
Lewis Carroll’s Alice’s Adventures in Wonderland. Alyssa might be crazy, but
she manages to keep it together. For now.
When her
mother’s mental health takes a turn for the worse, Alyssa learns that what she
thought was fiction is based in terrifying reality. The real Wonderland is a
place far darker and more twisted than Lewis Carroll ever let on. There, Alyssa
must pass a series of tests, including draining an ocean of Alice’s tears,
waking the slumbering tea party, and subduing a vicious bandersnatch, to fix
Alice’s mistakes and save her family. She must also decide whom to trust: Jeb,
her gorgeous best friend and secret crush, or the sexy but suspicious Morpheus,
her guide through Wonderland, who may have dark motives of his own.
*Aviso: esta opinião está um pouco confusa, com alguns
desabafos pessoais e à primeira vista foge à rotina da análise que costumo
fazer no blog. Mas gostei muito deste livro, gostei mesmo.*
Eu namorei o Splintered meses a fio e depois de ter
cedido à tentação de o trazer para as minhas estantes, quando finalmente
chegou, deixei-o por lá durante um ano – sou terrível, certo? A verdade é que,
apesar da falta de disponibilidade para a sua leitura, este livro foi amor à
primeira vista pela sua capa lindíssima e sinopse cativante, algo que aumentou
consideravelmente depois de o ter nas mãos e ver o bonito trabalho de edição em
torno deste hardcover. É, sem dúvida alguma, um livro para coleccionar e
admirar.
Ainda antes de começar a minha opinião, aproveito
para vos confessar que nunca fui uma grande fã de Alice no País das Maravilhas,
história que tive oportunidade de analisar sob algumas perspectivas na minha
vida académica, mas que por outro lado sou uma grande, grande admiradora de retellings
– vejam o caso de A Bruxa de Oz, que deu o nome a este blog, que adoro
contrariamente a O Feiticeiro de Oz. Adiante.
Com palavras tão belas quanto desafiantes, A. G.
Howard soube ser criativa, arrojada e primorosa por excelência para ressuscitar
uma história que, por si só, no original, é dotada se uma complexidade incomum
para leitores de todas as idades, tornando-a ainda mais intensa. Assim, e
apesar de algumas dificuldades durante a minha leitura, não tenho problemas em
afirmar que a autora cumpriu as expectativas prometidas e superou-se nas suas
singularidades, que complementaram o que de muito peculiar já se conhecia de Wonderland.
Em poucas palavras, Alyssa Gardner é descendente de Alice
Liddell, que muitos anos antes contou a Lewis Carroll sobre a sua aventura em Wonderland
– que deverá ser do conhecimento de quem optar por esta leitura. Entre os
muitos problemas que o seu passado familiar lhe trouxe, aquele que mais
perturba Alyssa é o mesmo que levou a sua mãe à loucura, o facto de ouvir e
poder falar com insectos e plantas. Após um raro momento de lucidez da sua mãe,
na visita semanal ao asilo em que esta se encontra, e de saber que esta irá
iniciar tratamentos mais agressivos, a protagonista acaba por, de uma vez por
todas, enfrentar a maldição que persegue as mulheres da sua família, para
salvar a sua mãe e o seu próprio futuro da alienação. Ou seja, tenta arranjar maneira
de voltar ao lugar onde tudo começou para resolver os erros da sua
antepassada.
Eu já vos disse que não era fã da Alice no País das
Maravilhas, correcto? Bem a verdade é que eu gosto tanto da jovem Alice como da
Doroty… pois! No entanto, a protagonista do Carroll é tocada por um falta de
coerência e lucidez que me agradavam de alguma forma (apesar de ser tão…
tontinha) e digo-vos tudo isto para concluir que os melhores atributos de Alice
no original são conseguidos por Alyssa, o que faz com que eu tenha gostado
imenso desta jovem mulher que com a puberdade se começou a sentir inadaptada ao
comum.
Irreverente, dúbia e corajosa, esta protagonista que
vive em conflito consigo mesma e tantas vezes toma decisões erradas tem rasgos
emocionais, e de acção, que me conquistaram e que, até ao final, me deixaram
desejosa de saber o que lhe reserva o futuro. Ela é, efectivamente, um pouco
louca mas não tanto como a própria concebe dado o destino surreal que acaba por a
envolver e eu, confesso-vos, fiquei alucinada pela forma como escolhe lidar com as suas
perturbações, o que é apenas mais um pouco a seu favor. Em ralação aos
“rapazes” que influenciam a sua jornada – Jeb e Morpheus, o melhor
amigo/sexy/antiga paixão e o guia de Alyssa em Wonderland que se vem a revelar
sombrio e sedutor de forma assustadora, respectivamente – ambos me agradaram por motivos
diferentes, porque representam as duas faces da personagem principal, eles são o rosto
e o reflexo da história, uma das muitas singularidades que caracterizam a
narrativa.
O leque de personagens é imenso, não vos minto.
Apesar de a narrativa seguir os passos dos três intervenientes que citei
anteriormente, juntem os pais de Alyssa e todas as personagens da realidade
paralela e o núcleo é gigante, todo ele muitas vezes
pertinente e coincidente com a trama de base, mas com requintes maravilhosos,
obscuros e arrepiantes que me fizeram, literalmente, salivar – o White Rabbit,
por exemplo, é tão creepy!
Toda a magia, fascinante e bonitinha, que o leitor
eventualmente associa a esta fantasia é desfeita e reinventada em caos,
destruição e demência nociva, com cenários tóxicos que condizem na perfeição
com vários momentos assustadores da aventura da protagonista para tentar
reverter a maldição a que está sujeita.
O texto é, por isso, repleto de lugares comuns, rescrevendo literalmente a aventura com base nas consequências do passado,
sendo que esta volta a acontecer em parte de forma reversiva – Alice aparentemente
cometeu erros que Alyssa tem de emendar – mas com uma identidade muito
própria.

Quase a terminar, não vou avaliar a escrita de A. G.
Howard e digo-vos que, como leitura lúdica, foi o livro em inglês que mais
dificuldade tive em ler até hoje. Quer pelo vocabulário utilizado nas
descrições, quer pela complexidade do ambiente retratado, foi uma obra que me
deu muita luta e que adorava ver traduzida de forma fidedigna embora, tal como
aconteceu com Carroll, duvido que fosse possível encontrar uma boa tradução. Há
muitas expressões idiomáticas, demasiado humor e causa/efeito subentendido que
não está explicito e isso, para alguém que não é nativo (e muitas vezes até para um
nativo), é algo complicado de ultrapassar e permitir a fluidez desejada para o
entretenimento. Mas atenção, visualmente a história é fantástica e mesmo com as
minhas lacunas adorei.
Sucintamente, este é um livro darkfantasy e young
adult que não recomendado a quem não gosta de algum terror, o que não invalida a
existência de romance. E sim, há e não há um triângulo amoroso, embora eu
encare a sedução e atracção como emoções alienadas de sentimentos puros – o que
invalida a existência desse mesmo triângulo. Estou a ser confusa? Desculpem,
mas mesmo eu me senti confusa durante a leitura, contagiada pela protagonista e
pelo turbilhão a que está sujeita até ao final, que brilha com um twist
excelente, com uma reviravolta surpreendente e original, que eleva a
história para outro patamar.
E é isto, resta-me dizer-vos que vou pegar nos
próximos dois livros da trilogia já publicados muito em breve, Unhinged e Ensnared,
e já em Março na novella The Moth in the
Mirror, que deve ser lida entre o primeiro e segundo livros. Portanto, sou
masoquista e hei-de trazer-vos novidades sobre esta história que recomendo,
mesmo, se este for o vosso género de leitura – género fantasia complicada e creepy.
Título:
Splintered
Autora: A.
G. Howard
Género:
Dark Fantasy; Young Adult
Editora: Amulet Books


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
É como
imenso prazer que venho anunciar o resultado de mais um maravilhoso passatempo,
desta feita com o apoio Marcador.
Para
sorteio encontrava-se um exemplar do título A Seleção de Kiera Cass, uma das
minhas leituras preferidas de 2014 (dentro do seu género) e que vos recomendo efusivamente.
Gostaria,
como sempre, de agradecer a todos pelas vossas participações. E, se não foi o
vencedor/a, não desanime, haverá mais oportunidades em breve.
Sem
mais demoras, quem receberá este exemplar é:
734*
- Sílvia Afonso, Riachos
Os
meus sinceros parabéns, espero que usufruas de uma excelente leitura.
O
meu muito obrigado à Marcador, por proporcionar o passatempo, e a todos o que
se juntam à página do blogue no Facebook!
Boas
leituras*
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Sinopse:
Ela
é linda e ambiciosa. Ele é atraente e convencido. Juntos formam um par
incrível. Mas algo inesperado vai deixá-los enrolados em mal-entendidos sem
fim!
Katherine
Brooks sempre foi metódica e cautelosa. Até ao dia em que conheceu Drew Evans,
o seu atual namorado, um homem persistente e muito seguro de si.
Juntos
formam um casal ambicioso, dedicado às suas carreiras, mas que nunca perde uma
oportunidade para desfrutar das delícias da vida a dois. Até que surge um
contratempo que abala a relação, e o conto de fadas transforma-se numa crise
conjugal.
Ela
muda-se para casa da mãe, e ele faz tudo, mas mesmo tudo, para a esquecer?
Poderá uma série de mal-entendidos pôr fim ao romance mais tórrido de sempre?
É definitivo,
Emma Chase é a minha autora favorita no seu género! O seu humor brilhante, a
sua frontalidade natural e as suas personagens loucas tornam realidade tudo o
que eu desejo encontrar numa comédia romântica de qualidade, sem lirismos mas
com toda a sensualidade e química necessária para que a sua narrativa seja tão
divertida quanto cativante.
Anteriormente,
o mais empedernido dos mulherengos, Drew Evans, foi atingido em cheio pela seta
do cupido e, doente de amor, fez absolutamente tudo o que estava ao seu alcance
para conquistar a lutadora Katherine Brooks. Através do relato delicioso deste “cavalheiro”,
percebemos que nem sempre jogou limpo, que nem sempre foi correcto e muito
menos coerente mas, já diz o ditado, no amor e na guerra vale tudo e Drew
acabou por encontrar a redenção nos braços da sua amada.
Passados
dois anos, na actualidade, um equívoco vai pôr à prova os afectos deste casal
desigual que mantém uma paixão desenfreada e, quando tudo parecer perdido, sem
perfeições ou promessas de eternidade, este enigmático par volta a mostrar
que quem se ama consegue contornar as dificuldades e encontrar a felicidade.
Se
em Envolvidos o leitor ficou a conhecer profundamente as lamentações e as
ambições de Drew, agora em Enrolados é a vez de Kate tomar posse da voz da
acção e abrir-se com o leitor – não se preocupem, Chase é igualmente genial.
Relativamente
aos protagonistas estes continuam melhores do que nunca, com o seu forte orgulho, os seus dramas emocionais e com todas as asneiras a que têm direito, ou seja, irresistivelmente sedutores, teimosos
e engraçados. Sinceramente, gostei particularmente da forma como se adaptaram à
presente relação sem perderem o seu carácter genuíno, mantendo as sua
atractivas singularidades paralelamente a um lado mais doce e apaixonado.
Uma
das mais-valias deste segundo título é, na minha opinião, a perspectiva de Kate
sobre outras personagens e a relação. Assim, foi maravilhoso perceber como a
diabólica Delores é… diabólica mas também uma pessoa maravilhosa e atenta ao
próximo, bem como Billy que, apesar de todos os defeitos, acabou por justificar
o porquê de Kate ter passado tantos anos ao seu lado – os melhores amigos por
vezes podem ser insuportáveis mas são os melhores do mundo, certo?
A nível
de enredo e problemáticas não há nada particularmente marcante ou surpreendente,
tal como eu previa tendo em atenção o livro antecedente. Esperava, isso sim,
divertir-me muito, o que aconteceu ao longo de todas as páginas. Agradavelmente,
também foi bom saber notícias de personagens secundárias próximas do casal
principal, que pontuaram o texto com revelações, evoluções e pequenas surpresas
nas suas próprias relações.
Na
ausência de melhor elogio, adorava escrever um livro com os traços e contornos
utilizados por Emma Chase. Gosto de tudo nesta escritora, da simplicidade da
sua escrita, da naturalidade com que aborda o sexo, da forma como explora as
personagens e da sua perspicácia para falar de questões comuns mas fundamentais
entre homens e mulheres, dando brilho aos seus textos com situações e diálogos mirabolantes. Enfim, tal como a
vida, esta história até poderia ser bastante séria mas o seu carácter ligeiro e a
capacidade de transmitir leveza às situações mais complexas tornam-na muito
mais saborosa, tornam-na numa hilariante história de qualidade e uma excelente opção para quem procura entretenimento.
Uma
aposta de sucesso Topseller que me conquistou plenamente e que me deixou, uma vez
mais, ansiosa pela continuação, Tamed, já publicada no original. Têm de ler!
Livro
anterior:
Envolvidos
(Opinião)
Título:
Enrolados
Autora:
Emma Chase
Género:
Comédia Romântica; Sensual
Editora:
Topseller


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