Pesquisar Histórias:

A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

Aviso:
Este Blogue e todos os textos escritos podem conter Spoilers!

Contacto:

Blog Archive

Com tecnologia do Blogger.

O Que Escrevo...

Seguidores

Próximas Opiniões...

Acasos Felizes
Um Mar de Rosas
Euro Pesadelo: Quem Comeu a Classe Média?
Pivot Point
Kafka Para Sobrecarregados
Amores contados
Maligna
A Revolta
A Marca das Runas
Un mundo feliz
Filha da Magia
Frankenstein
As Cinquenta Sombras Livre

Blogues Com Histórias...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Sinopse:
No derradeiro volume deste clássico, Morgaine vai ao encontro do seu destino que a coloca contra Artur – o seu amante, irmão e agora inimigo. Ao regressar a Camelot durante o Banquete de Pentecostes, Morgaine acusa Artur de comprometer a coroa, e exige que este lhe devolva a espada mágica Excalibur.
Mas Artur recusa e Morgaine tenta de tudo para o travar, nem que para isso tenha que usar as pessoas que ama para o desafiar. Quando Avalon se sente traída por Artur, Morgaine invoca a sua magia para lançar os companheiros de Artur numa demanda pelo cálice sagrado.
Os eventos escapam ao controlo de todos quando Lancelet regressa e sucumbe de novo à sua paixão por Gwenhwyfar. Mas o Rei Veado tem assuntos mais importantes como a guerra decretada por Mordred que pretende usurpar o trono de Camelot.
Conseguirá o mundo de Avalon sobreviver ou será forçado a desaparecer nas brumas do tempo e memória?

Existe uma satisfação muito particular quando se chega ao fim de uma tetralogia que atinge a dimensão, histórica e factual, de As Brumas de Avalon no passado, e ainda hoje, na literatura fantástica. Algo que se reafirma de forma muito especial para os amantes, como eu, deste género literário mas, igualmente, para todos aqueles que têm capacidade de se emocionar com os factos narrados nas entrelinhas e, neste livro em particular, com um fim, um epílogo, derradeiramente perfeito.

Cavaleiros e donzelas, réis e rainhas de variadíssimos tronos, crenças e heranças, deram vida a esta história épica e harmoniosa de batalhas duras, de ódios e amores intensos, bem como de magia pura que se converteu em sangue capaz de regar a vida, de regozijar a morte tão definitiva quanto a força de acreditar.

Esta opinião contém spoilers para quem não leu os volumes anteriores.

Porque ela marca definitivamente, e de todas as formas, esta história….
Quem chega a este volume de As Brumas de Avalon, certamente que recordará, com nostalgia, uma Morgaine que de menina se fez mulher por uma Deusa, recordará, com mágoa, o oferecer da sua flor a seu irmão e recordará, igualmente, com respeito, eterno respeito, a sua coragem para superar duramente, e de forma absolutamente errada, os veios de uma maternidade que poderia oferecer ao seu mundo a esperança em tudo o que ainda estava para vir.
A esperança foi a bênção e a maldição da nossa narradora, Morgaine, que arriscando tudo, com todas as falhas e todos valores que a humanidade pode abraçar, sobrevive para além da imaginação para nos contar como tudo começou e como tudo termina, finalmente, num dos melhores clássicos Arturianos já mais publicado.

A esperança, a fé absoluta, foi um dos temas centrais ao longo deste texto. Entre intrigas, dissabores e paixões, a fé foi a que chegou a mais facilmente todos os povos e a que mais dificilmente recuou, perante as provações, para aqueles que em si depositavam toda a credulidade. A fé manteve-se constante independente da crença, Cristianismo ou Paganismo, e enraizou-se profundamente em todos aqueles que precisaram de acreditar para chegar mais longe. A fé fez cristãos os que eram mais pagãos e, com a mesma intensidade, redobrou as forças de todos aqueles que nasceram para adorar os mistérios de Avalon. Independentemente de se encontrar numa casa na floresta, independentemente de se encontrar numa corte exuberante, a fé foi o princípio e o fim de uma geração de personagens que conquistou muitas gerações de leitores.

Incestos e traições, amizades que ultrapassaram o amor e, principalmente, honras capazes de ultrapassar a verdade, foram apenas alguns dos temas que me foram maravilhando enquanto folheava intervenientes de carácter forte, personalidades retorcidas e anseios diversificados para proveitos próprios ou em nome de um bem maior. Houve direito a tudo nesta história, fosse ele dominado de sagrado ou pecado mas, confesso-vos, que entre o brilhantismo, a beleza e os festins da corte, entre as glórias, a força e a lealdade de uma Távola Redonda e entre o poder, a magia e o misticismo de ver para além dos homens fica, representado por Morgaine e não só, uma ovação lindíssima à mulher com seus defeitos e virtudes.

Quanto a este último livro em particular, porque apesar da retrospectiva é dele que se trata esta opinião, este encontra-se profundamente marcado pela passagem do tempo e pelo seu peso na vida de todos os intervenientes que conhecemos na meninice e agora se deparam com o peso da idade. As personagens femininas, sempre com um destaque especial no tecer das linhas do destino de todos, são agora maduras e sofrem agora com todas as dificuldades que advém com os primeiros sinais do fim. O passado, o presente e a ausência de um futuro ambicionado para Avalon e Camelot espelham esse retrato acabado, desgostoso, de quem julgou conseguir ultrapassar tudo e termina amealhando pedaços de nada, batalhas quase fracassadas e conquistas mornas para sangues temperados e outrora fervidos. Em O Prisioneiro da Árvore, é tempo de arriscar tudo antes do fim mas é, igualmente, o tempo de reflectir sobre todo o que aconteceu e saborear a compensação agridoce de vidas plenas.

Embora já tenha divagado suficiente sobre ela, sobre a fé, é impossível que esta não seja novamente referida devido à convicção com que é explorada ao longo destas páginas, críticas ao seu fanatismo e ao seu poder sobre o homem. Oh sim, a fé move montanhas, reavive almas mas, que fique claro, mata outros tantos à sua passagem. Que fé é esta? 
Para mim, Joana, ateia, a fé está no meu íntimo e nas minhas capacidades e vontades, porém quando vejo centenas de milhares em frente à Basílica de Roma, é impossível não tentar compreender a fé de tantos outros, um pouco da fé descrita por Marion Zimmer Bradley.

Concluindo, porque não vou repetir o que foi dito em opiniões anteriores quanto ao esmero, à magnificência e ao extraordinário talento em todos os sentidos desta autora, ficam os meus sinceros parabéns quanto à beleza desta edição postular levada a cabo pela Saída de Emergência, que conseguiu inovar esteticamente este clássico tornando-o contemporâneo para uma nova geração de leitores, como eu.

Dizer que este livro é indispensável para qualquer amante de fantasia pode ser um exagero mas, definitivamente, sinto-me corajosa o suficiente para dizer que vos marcará e vos levará a encarar este género de ficção com um novo olhar e com um novo nível de satisfação. Recomendo fervorosamente.


As Brumas de Avalon:
Vol. I A Senhora da Magia (Opinião)
Vol. II - A Rainha Suprema (Opinião)
Vol. III - O Rei Veado (Opinião)

Título: As Brumas de Avalon - O Prisioneiro da Árvora, Vol. 4
Autora: Marion Zimmer Bradley
Género: Fantasia Épica
Editora: Saída de Emergência – Colecção Bang!


Uma obra original da autora da Trilogia das Jóias Negras, escritora consagrada nos tops do New York Times.
Uma novela pertencente ao mundo Efémera.

Título: A Voz
Autora: Anne Bishop
N.º Páginas: 128
PVP: 7,00€
ISBN: 9789896374921
Livro de bolso

Sobre o livro:
Numa aldeia vizinha da cidade de Visão ninguém conhece o sabor da mágoa e da angústia, mas essa comunidade, aparentemente idílica, esconde um segredo tenebroso. Quando era pequena, Nalah não percebia porque a mandavam levar um bolo à menina muda a quem chamavam «A Voz» sempre que se sentia mal. Sabia apenas que isso a ajudava a melhorar. Já crescida, desvenda esse mistério e anseia por fugir da aldeia opressiva onde sempre viveu. Só depois de visitar a cidade de Visão e de conhecer o Templo das Mágoas, compreende o que tem de fazer para se libertar…

Mundo de Efémera
Livros 1 e 2
«O talento de Bishop transparece tanto na sua capacidade para criar histórias repletas de personagens intrigantes, como na sensualidade tórrida da sua escrita.» - Library Journal

«Os universos que inventa são tão desenvolvidos e tridimensionais que parecem saltar das páginas para a realidade.» - Fresh Fiction

Sobre a autora:
Anne Bishop vive em Upstate New York onde gosta de passar o tempo a jardinar, ouvir música, e a escrever negros romances. É autora de vários romances, incluindo a premiada Trilogia das Jóias Negras.

Saiba mais em: Saída de Emergência

domingo, 24 de fevereiro de 2013
Uma escrita sensual ao nível de Nora Roberts.

Título: Highlander - O Domar do Guerreiro
Autora: Karen Marie Moning
N.º Páginas: 288
PVP: 17,97 €
ISBN: 9789896374839

Sobre o livro:
O toque terno de uma mulher…
Ele nascera num clã de guerreiros de força sobrenatural, mas Gavrael McIllioch abandonara o seu nome e o seu castelo nas Highlands, determinado a escapar ao sombrio destino dos seus antepassados. Ocultando a sua identidade do implacável clã rival que o perseguia, adotou o nome de Grimm para proteger as pessoas de quem gostava, jurando jamais admitir o seu amor pela arrebatadora Jillian St. Clair. Contudo, mesmo de longe, ele velava por ela, e quando o seu pai o intimou com urgência, “Vem por Jillian”, ele correu para o seu lado — a competir pela sua mão em casamento.

O coração de aço de um guerreiro…  
Porque fugira ele dela há tantos anos? E para quê retornar agora para a ver oferecida como prémio no jogo manipulador de seu pai? Furiosa, Jillian jurou jamais se casar. Mas Grimm era o homem que ela amava, aquele mesmo que a incitava a desposar outro. Ele procurava simular indiferença enquanto ela o tentava, mas não pôde negar os ferozes desejos que o impeliram a arrebatá-la à força do altar. Ela era a única mulher capaz de domar a besta enraivecida dentro dele — ainda que inimigos mortais maquinassem enquanto isso para os destruir a ambos…


Alguns títulos das mesma série.


Sobre a autora:
Karen Marie Moning nasceu em Cincinnati, Ohio, uma de quatro crianças. Graduou-se pela Universidade de Purdue com um Bacherlato em Lei e Sociedade. Depois de uma década a trabalhar no ramo da advocacia, ela deixou o seu trabalho para perseguir o sonho de ter uma carreira como escritora. Quatro manuscritos e inúmeros trabalhos em part-time mais tarde, O Beijo do Highlander foi publicado e nomeado para os prestigiados prémios RITA. As suas histórias já foram publicadas no The New York Times, USA Today e apareceram nas listas de bestseller do Publisher´s Weekly. Karen conheceu o seu marido Neil numa viagem à Giorgia, de visita ao seu agente. Ele partilha com ela o seu amor por livros e colecciona primeiras-edições de livros de capa dura. Casaram-se em 2005 e agora partilham prateleiras de livros e uma vista de cortar a respiração na sua nova casa, nas montanhas de Blue Ridge. O dia de escrita ideal para Karen começa às 4:30 da manha "quando tudo está tão calmo que quase acredito ser a única pessoa no mundo". Ela faz uma pausa de algumas horas para almoço e depois edita o que escreve durante a tarde. Quando lhe perguntamos sobre conselhos para aspirantes a escritores ela acrescenta à famosa frase: trabalha como se não precisasses de dinheiro, ama como se nunca tivesses sido magoado, e dança como se não estivesse ninguém a ver - "escreve como se não houvesse críticos".

Saiba mais em: Saída de Emergência

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Com a preciosa colaboração da Editorial Presença, começa hoje a mais um magnífico passatempo aqui no blogue.

Para sorteio está disponível um exemplar do título Cidades de Papel do permeado autor John Green.

Para se habilitar este livro basta responder acertadamente às questões abaixo colocadas e ter em atenção as regras de participação.

Descubra as suas respostas aqui no Blogue ou em Editorial Presença.

Boas leituras©


Regras de participação:
1. Passatempo válido até 23h59 do dia 28 de Fevereiro de 2013 (quinta-feira).
2. Só é possível uma participação por pessoa e e-mail.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
4. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
5. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
6. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.
7. Boa Sorte!





Com o maravilhoso apoio da Editorial Presença chegou ao fim mais um passatempo no blogue.

Para sorteio encontrava-se um exemplar do livro As 1001 Fantasias Mais Eróticas e Selvagens da História de Roser Amills. Uma obra repleta de atrevidas curiosidades!

Gostaria de agradecer a todos pelas vossas participações. E, se não foi o vencedor/a, não desanime haverá mais oportunidades em breve.

Sem mais demoras, quem receberá este exemplar é:

*29Sérgio (…) da SilvaGuimarães

Os meus sinceros parabéns ao vencedor/a, espero que usufrua de uma excelente leitura.
Boas leituras©
Sinopse:
Nesta obra fascinante encontramos uma coleção das mais selvagens fantasias eróticas de mil personagens célebres de várias nacionalidades e épocas históricas – Oscar Wilde, Marilyn Monroe, Casanova, Freud, Dali, Maria Antonieta, Madonna, Napoleão, entre muitos outros. São explorados, com um inteligente sentido de humor, os pontos mais altos que a imaginação pode alcançar em termos de sexualidade, sendo abordados aspetos como a linguagem e os sons sexuais, a fogosidade descontrolada, as práticas incestuosas ou o fetichismo.

Tenho de começar esta minha opinião dizendo-vos que é muito difícil para mim falar a respeito do livro de Roser Amills. Um dos principais motivos será, muito possivelmente, por não se tratar de uma história, o segundo motivo, por sua vez, tem que ver principalmente com a temática abordada, sexo e erotismo, dois conceitos que considero bastante íntimos, e, por fim, o terceiro motivo assenta no facto de eu não ter conseguido fazer uma leitura continua e que me estimulasse. No entanto, não quero com isto dizer, que a obra As 1001 Fantasias Mais Eróticas e Selvagens da História não seja interessante, porque o é, só não o será para os leitores que pretendem divagar para realidades ficcionais.

Repleto de múltiplas curiosidades, escortinando profundamente ídolos comuns e apelando, intensamente, à natureza crua que domina grande parte dos animais, esta publicação é um cocktail pleno de sensações para qualquer interessando na luxuria entre pares, de diferentes géneros ou não, bem como uma leitura simples e agradável para quem deseja saber um pouco mais sobre o lado privado das muitas personalidades que marcaram a nossa história e que continuam a destacar-se nos dias de hoje.

Para quem procura usufruir destas páginas de uma só vez, esta pode efectivamente tornar-se uma opção exaustiva, mas se, por outro lado, quem lê desejar ir folheando esta obra casualmente, quiçá até com a sua cara-metade, esta escolha pode tornar-se bastante atractiva e divertida, pontuada de sugestões pertinentes e, até quem sabe, capaz de apimentar um pouco a vida a dois.

Da minha parte, uma mera curiosa sobre as personalidades abordadas, confesso-vos que tanto me fascinei como repudiei com algumas das particularidades abordadas. Sim, é um facto, as ostras poderão passar a fazer parte do meu menu para dois, mas incesto, escravidão e necrofilia foram temas que me passaram completamente ao lado.
Em jeito de segredo… fiquei um pouco assustada com o grande senhor James Joyce, aconselharia o senhor Hugh Grant a ter juízo e Mick Jagger a ser mais contido. Mas enfim, estes foram apenas alguns dos nomes que me foram chamando mais a atenção e sobre os quais me deu mais gozo descobrir algumas singularidades.

Não sei até que ponto tudo o que é explorado no livro é verdadeiro ou deve apenas ser considerado um mito, ainda assim, fica a noção perfeita de que existe muita pesquisa por detrás desta atrevida preciosidade criada por Roser Amills para leitores que sem preconceitos exploram os meandros da sexualidade nas suas infinitas variantes.
A escrita apresentada é muito directa, expondo os factos sem pudor e justificando dentro dos possíveis aquilo que apresenta. Igualmente importante é o índice capitular, que nos permite debruçar sobre o tema mais apelativo no momento, e o índice onomástico que, por sua vez, possibilita a escolha da identidade sobre a qual queremos ler, indicando a página exacta onde se encontram as suas referências.

Um livro diferente, libertino e sugestivo para leitores pouco convencionais, é uma das apostas Editorial Presença esta mês de Fevereiro que sugiro aos seguidores do blogue que pretendem conhecer curiosidades impensáveis sobre aqueles que idolatram.

Autora: Roser Amills
Género: Ensaio, Não Ficção



Quem é que já conhecia as últimas novidades Editorial Presença e Marcador de Fevereiro?
Cliquem na imagem para aceder directamente a estas novidades com 10% de desconto no site Editorial Presença.
Da minha parte, estou muito curiosa para ler O Mundo Amarelo de Albert Espinosa e Cidades de Papel de John Green. E os meus leitores, vão querer alguma destas novidades?

Boas leituras ©
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Autor bestseller do New York Times
Vencedor do Printz e Edgar Award

Autor: John Green
Título Original: Paper Towns
N.º Páginas: 334
PVP: 15,90 €
ISBN: 9789722349963
Coleção: Noites Claras nº 16

Sinopse:
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot. Um romance entusiasmante, sobre a liberdade, o amor e o fim da adolescência.

«Diálogos genuínos – e genuinamente divertidos - … mistério... e personagens secundários encantadores. Uma combinação de sucesso.» - Kirkus Reviews

Sobre o autor:
John Green é um autor norte-americano muito aclamado, cujas obras estão traduzidas em mais de doze línguas. Foi distinguido com o Printz Award em 2006 e com o Edgar Award em 2009. Foi por duas vezes finalista do Los Angeles Book Prize e é um autor bestseller do New York Times.
http://johngreenbooks.com/

Saiba mais em: Editorial Presença

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Sinopse:
Na pacata cidade de Hawkins Hollow, três amigos que partilham a mesma data de aniversário fogem para os bosques para uma noite de divertimento. Mas o que era apenas uma brincadeira rapidamente se transforma num pesadelo quando o juramento de irmãos de sangue que fazem liberta uma maldição de trezentos anos. Vinte e um anos depois, Cal Hawkins e os seus amigos assistem a uma semana de tragédias inexplicáveis que assombram a sua cidade, e que se repete a cada sete anos. Quinn, uma famosa jornalista, está decidida a descobrir a maldição que paria sobre Hollow e, apesar dos protestos de Cal, fará tudo para desvendar esse mistério. Mas quando os primeiros sinais malévolos voltam a surgir, não é apenas a sua terra que Cal tem que proteger, mas também o seu coração.

Após me ter sido dada a agradável oportunidade de conhecer Nora Roberts, através da Trilogia do Círculo, foi com expectativas que me debrucei sobre o título Irmãos de Sangue e, confesso-vos, que estas foram totalmente satisfeitas.
Mistério acompanhado de romance, com uma boa dose de diálogos pertinentes e uma essência encantadora de paranormal, fazem deste primeiro livro da Trilogia Signo dos Sete a leitura perfeita para os fãs destes múltiplos géneros literários que, aqui, se encontram cuidadosamente conjugados pelas palavras daquela que é uma autora altamente consagrada e recomendada.

Para lá de uma capa bastante apelativa, a premissa deste enredo é sem dúvida alguma bastante interessante. Três jovens, com a mesma idade e nascidos no mesmo dia, resolvem festejar o seu aniversário num local amaldiçoado e, como se não bastasse as aventuras da viagem até ao local no centro da floresta, entre os primeiros cigarros e cervejas da meninice resolvem selar a data com um pacto de sangue que, de imediato, começa a revelar consequências bastante perturbadoras.
Na actualidade, 21 anos passados, o poder libertado no passado, que se manifesta durante uma semana de sete em sete anos, parece agora intensificar-se e, entre horrores, loucuras e mortes, a chegada de uma jornalista que investiga mitos, Quinn, vem enfurecer ainda mais o que de malévolo assombra Hallow e que só por seis poderá vir a ser travado.

Gostei imenso do casal principal trabalhado pela autora nesta primeira obra, Cal e Quinn. Ele porque sendo um local e, em parte, a origem da desgraça da sua terra natal, em momento algum perde a coragem para enfrentar os problemas, algo que faz com um forte sentido de honra e preocupação com os seus, bem como com bastante charme após a chegada de Quinn. Esta mulher, por seu lado, agradou-me devido ao seu sentido de humor maravilhoso e a sua profissão de sonho, jornalista e investigadora do oculto. É certo que não lhe falta coragem, algo que vai equilibrando na perfeição com o medo que em muitas páginas se faz sentir.
Quanto às restantes personagens, também elas com uma certa dose de protagonismo, não me vou alargar porque serão desenvolvidas pormenorizadamente nos próximos volumes, ainda assim deixo-vos os seus nomes: pelo lado dos homens temos Fox e Gage, que juntamente com Cal completam o trio do pacto de sangue, e pelo lado das mulheres conhecemos Layla e Cybil, que são muito diferentes entre si e se unem ao grupo através de Quinn.
Concluindo, no que respeita ao núcleo de seis que para o bem ou para o mal se junta para resolver este problema com séculos de existência, posso defini-los, em geral, como bastante atractivos e sensoriais, como a própria narrativa sugere, e, principalmente, muito espirituosos e divertidos, principalmente em momentos de grande tensão e perigo. Acreditem-me, é hilariante ver o medo a tomar conta de todos eles enquanto, literalmente, se refugiam em piadas descompensadas e sangue ardente com um toque delicioso de paixão.

Um dos pontos fortes desta narrativa, para lá dos intervenientes de que definitivamente gostei, é o cenário, Hallow. Todo o ambiente e misticismo em torno da cidade são atractivos e a sua relação com o Mal é conjugada de forma plena. O mesmo acontece com os seus habitantes, figurinos da própria vila, que não se apercebendo, na sua maioria, da estranheza que os possuiu durante a fatídica semana, tornam tudo ainda mais intimidativo

Um factor que não posso deixar de referir é a marca temporal, aqui evidenciadas pelas personagens – Cal e Quinn ligados ao passado, Fox e Layla ao presente e Gage e Cybil ao futuro –, e, igualmente, pelo simbolismo do número 7, são pormenores que cativam durante a leitura. 

Fantasmas e ilusões, demónios e deuses, bem como a dicotomia bem e mal são, desta feita, alguns dos muitos fenómenos paranormais que fazem as delícias deste texto que, sendo abordados no momento certo e aliados ao romance com boa disposição, fazem com que este livro seja uma leitura realmente agradável.

No que respeita a Nora Roberts pouco há que ainda não tenha sido referido. A sua escrita é fluida, coerente e criativa, o que com inteligência se traduz numa leitura interessante que se desenvolve com naturalidade.
As suas descrições são breves mas suficientemente compostas para que o leitor sinta na pele os dramas dos intervenientes e, neste livro em particular, gostei da forma como o oculto se conjugou na perfeição com um ambiente de aparente normalidade.
Uma nota ainda para os mistérios, o suspense e os sustos bem conseguidos, assim como para os diálogos estimulantes que motivam o folhear.

Se na primeira vez que experimentei Nora tive algumas reticências (por motivos que não interessam nomear de momento), estas já estão absolutamente esquecidas, com a certeza de que, se me for possível, continuarei a procurar o prazer da leitura nas suas páginas.
Resta-me dizer-vos que este enredo conseguiu prender totalmente a atenção logo de início e assim me manteve até ao final entusiástico, que me deixou a desejar muito a sua continuação, já publicada, Ritual de Amor.

Mais uma excelente aposta Chá das Cinco, uma editora do Grupo Saída de Emergência, que consecutivamente me surpreende de forma positiva aumentando, de forma assustadora, o leque de autoras que me vejo impulsionada a seguir.  

Título: Irmãos de Sangue
Autora: Nora Roberts
Género: Romance Paranormal
Editora: Chá das Cinco – Grupo Saída de Emergência

Título: Ritual de Amor
Autora: Nora Roberts
N.º Páginas: 288
PVP: 16,90 €
ISBN: 9789897100451

Sobre o livro:
Para Fox, Caleb e Gage o número sete representa tragédia. Há muitos anos, um ritual inocente entre eles libertou um mal antigo na sua terra natal. Como resultado, sete dias de loucura repetem-se a cada sete anos. Agora, já homens, sentem esse mal a regressar. Visões de morte e destruição atormentam-nos. Mas este ano, três mulheres juntaram-se à batalha: Layla, Quinn e Cybil. Será que também elas estão ligadas a essa maldição? Desde criança que Fox tem a capacidade de ler outras mentes, um talento que partilha com Layla. E para combater a escuridão que ameaça a cidade, Fox precisa de ganhar a confiança de Layla. Infelizmente ela não consegue aceitar esse misterioso talento e a nova intimidade com Fox apavora-a. É que Layla sabe que quando abrir a sua mente não terá qualquer defesa perante o desejo que ameaça consumi-los a ambos…

1.º Livro
Trilogia Signo dos Sete


«O grande dom de Nora Roberts é a sua habilidade em arrebatar o leitor para a vida das suas personagens... vivemos, amamos, sofremos e triunfamos com elas!» - Rendezvous

Sobre a autora:
Com mais de 200 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e cerca de 90 bestsellers na lista do New York Times, Nora Roberts foi a primeira autora a ser convidada para o Romance Writers of America Hall of Fame. Nascida em Silver Spring, Maryland, é a mais nova de cinco filhos e vive em Keedysville, onde continua a escrever.

Saiba mais em: Saída de Emergência


Com Jill Mansell, o amor está sempre ao virar da esquina, com muitas surpresas e grandes doses de humor.

Título: Beijo
Autora: Jill Mansell
N.º Páginas: 368
PVP: 17,80 €
ISBN: 9789897100468

Sobre o livro:
Izzy um dia vai ser famosa. A indústria da música é que ainda não a descobriu. A irrepreensível Izzy tem um talento fascinante, dois namorados perfeitos e uma filha para lhe organizar a vida. Basicamente, uma vida de sonho. Já a vida de Gina não podia ser mais infernal. O cretino do marido acaba de fugir com a amante grávida. E ela sente-se destroçada quando derruba acidentalmente Izzy da sua moto. Porém, não é propriamente o fim do mundo, pois não? Apenas uma perna partida. Mas o mundo de Gina, como ela o conhece, está prestes a ficar de pernas para o ar. Izzy e a filha Kat foram catapultadas para dentro da sua vida, antes tão metódica. Pior, Izzy está de olho no melhor amigo de Gina, Sam, que é lindo de morrer. Como acabará tudo? Numa torrente de lágrimas ou num beijo inesquecível?

Alguns dos títulos já publicado da mesma autora.
(Ordem aleatória.)
«Uma história sexy e muito divertida.» - Daily Telegraph

Sobre a autora:
Jill Mansell vive com o seu companheiro e os seus filhos em Bristol e é escritora a tempo inteiro. Bem... isso não é inteiramente verdade: ela vê televisão, gosta de comer fruta, admira os jogadores de rugby que treinam no campo desportivo atrás da sua casa, e passa horas na Internet maravilhada com o facto de tantos escritores terem blogues. Com uma vida movimentada, só quando é obrigada a ficar em casa é que de facto escreve. Os seus livros são já bestsellers e já venderam mais de três milhões de cópias.

Saiba mais em: Saída de Emergência

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Com o maravilhoso apoio da editora Planeta Manuscrito, chegou ao fim mais um romântico passatempo no blogue.

Para sorteio encontrava-se um exemplar do livro Sussurros Ousados da autora Emma Wildes.

Gostaria de agradecer a todos pelas vossas participações. E, se não foi o vencedor/a, não desanime pois haverá mais oportunidades em breve.

Sem mais demoras, quem receberá este exemplar é:

*143Filipa (…) ChavesAmadora

Os meus sinceros parabéns ao vencedor/a, espero que usufrua de uma excelente leitura.
Boas leituras©
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Em colaboração com a Civilização dou hoje início a mais um fantástico passatempo.

Para sorteio está disponível um exemplar da obra Depois da autora Rosamund Lupton. Um thriller maravilhoso.

Para se habilitar este livro basta responder acertadamente às questões abaixo colocadas e ter em atenção as regras de participação.

Descubra as suas respostas aqui no Blogue.

Boas leituras ©


Regras de participação:
1. Passatempo válido até 23h59 do dia 28 de Fevereiro de 2013 (quinta-feira).
2. Só é possível uma participação por pessoa e e-mail.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
4. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
5. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
6. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.
7. Boa Sorte!

Redes Sociais

WOOK - www.wook.pt