Pesquisar Histórias:

A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

Aviso:
Este Blogue e todos os textos escritos podem conter Spoilers!

Contacto:

Blog Archive

Com tecnologia do Blogger.

O Que Escrevo...

Seguidores

Próximas Opiniões...

Acasos Felizes
Um Mar de Rosas
Euro Pesadelo: Quem Comeu a Classe Média?
Pivot Point
Kafka Para Sobrecarregados
Amores contados
Maligna
A Revolta
A Marca das Runas
Un mundo feliz
Filha da Magia
Frankenstein
As Cinquenta Sombras Livre

Blogues Com Histórias...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sinopse:
Dezanove foram as vezes que Colin se apaixonou.
Das dezanove vezes a rapariga chamava-se Katherine.
Não Katie ou Kat, Kittie ou Cathy, e especialmente não Catherine, mas KATHERINE.
E das dezanove vezes, levou com os pés.
Desde que tinha idade suficiente para se sentir atraído por uma rapariga, Colin, ex-menino prodígio, talvez génio matemático, talvez não, doido por anagramas, saiu com dezanove Katherines. E todas o deixaram. Então ele decide inventar um teorema que prevê o resultado de qualquer relacionamento amoroso. E evitar, se possível, ter o coração novamente destroçado. Tudo isso no curso de um verão glorioso passado com o seu amigo Hassan a descobrir novos lugares, pessoas estranhas de todas as idades e raparigas especiais que têm a grande vantagem de não se chamarem Katherine.

Pobres de todos aqueles que nunca se apaixonaram, diria eu automaticamente se alguém me questionasse sobre este tema. Pobres de todos os que nunca sentiram borboletas no estômago, mãos suadas e o coração a mil, os primeiros sintomas desta maravilhosa doença que nos tira o sono, o apetite e a concentração e que, em troca, nos coloca o um sorriso no rosto, nos torna audazes e nos faz acreditar que os astros têm uma palavra certeira a dizer sobre um qualquer glorioso futuro ao lado da nossa alma gémea – ou não!

Com o brilhantismo e assertividade habituais, o mais recente romance de John Green traduzido em terras lusas é mais um magnífico tributo à complexa adolescência, onde imperam emoções fáceis, dúvidas existenciais e o valor da amizade. É um romance que ao contrário dos antecedentes publicados pela ASA, põe de parte um fatalismo enternecedor focando-se, principalmente, em conotações humorísticas desiguais para fazer uma crítica pertinente à imagem comum dos indivíduos numa das fases mais difíceis do seu desenvolvimento.

Embora as histórias deste autor tenham, geralmente, premissas simples acompanhadas temáticas pertinentes, está mais que comprovada a inteligência de Green nas abordagens que escolhe para as suas personagens, tornando cada texto incomum e especial para o seu público. O Teorema de Katherine, An Abundance of Katherines no original, é a promessa de algo diferente a partir do título, que dá ênfase às estranhezas do enredo que o leitor irá encontrar.

Conhecemos Colin, o protagonista, completamente e absolutamente destroçado após ter sido abandonado, pela décima nona vez, por uma Katherine. Se é irreal o facto de, em tenra idade, este jovem já ter sido deixando tantas vezes, mais surpreendente se torna este facto quando constatamos que todas suas conquistas partilham o mesmo nome, algo que, em momento algum, este prodígio pressagia fatídico – atracção fatal em modo génio, creio.
Em suma, este petiz é das personagens mais absurdamente deliciosas que eu conheci, como aliás a maior parte dos intervenientes, e a sua evolução ao longo do texto coincide com o desenvolvimento de um teorema raro, para não dizer mais, que este crê vir a torna-lo conhecido. Ou seja, não lhe chega a sua capacidade de brincar com anagramas como quem trauteia a tabuada do dois, a sua inteligência muito acima da média e a racionalidade de um adulto de 60 anos acompanhados por uma integridade louvável, Colin quer tornar-se alguém que marcará o mundo e está, durante a maior parte da narrativa, disposto a agarrar-se ao busílis da sua dor para se transformar em algo único – é de chorar a rir.

Hassan, o salvador da pátria em modo obeso e muçulmano, é a figura! Aliás, só podia ser extraordinário para se manter são e se intitular de melhor amigo de alguém tão linear que tem dificuldade em compreender a ironia. Juntos, Hassan e Colin, fazem uma viagem que aparenta ser para salvar o prodígio desgosto mas que, na minha óptica, é provavelmente para evitar a morte prematura de Hassan, viagem que resulta, claramente, na estrada de tijolos amarelos para ambos.
As peripécias vão sucedendo em catadupa para estes jovens e, no seu ponto de viragem, conhecemos Lindsey e a sua mãe, duas personagens surreais, um grupo de amigos quase banal e a maioria dos habitantes de Gutshot – local onde as personagens principais acabam por se cimentar e estabelecer temporariamente. Neste cenário, os intervenientes acabam por se conjugar com diversos e importantes acontecimentos em cadeia que, quando olhados de longe, se entrelaçam na perfeição embora tendam, constantemente, a manter o sobrolho do leitor anormalmente perto do couro cabeludo.

Se o leitor for fã de funções, matematicamente falando – esta leitora arrepiou-se, deve ser o espírito de Pitágoras a rondar – irá certamente deliciar-se com o teorema que Colin tenta elaborar para por fim aos desastres amorosos, mas se não for achará igualmente imensa piada à forma como esta temática se insere no texto. Gráficos e equações algébricas vão desta feita pontuando o texto, assim como palavras estranhas, línguas diversas e as melhores e mais pertinentes notas rodapé que tenho tido o prazer de ler como complemento a uma história.

Porque, como citei anteriormente, existe uma crítica latente ao longo do texto, o autor utiliza caricaturas para satirizar o melhor e o pior dos jovens de hoje, começando pelo sedentarismo de Hassan e a ausência de uma normalidade na infância de Colin que deveria ter sido proporcionada pelos seus pais, passando por olhar para atento ao inverno da vida e terminando com comportamentos recriminatórios de outras tantas personagens clichés de Gutshot, como por exemplo bullying.


Em suma, este é um livro extremamente divertido, ligeiramente sério e com apontamentos que o colocam num patamar à parte dos seus pares. É um livro que tem romance, aventura e muita informação pertinente, o que lhe permite satisfazer leitores de várias idades.

Quem segue o blogue com regularidade já sabe a minha opinião de John Green, ele é o autor contemporâneo que ficará na história pela forma como chega facilmente a uma camada jovem e muitas vezes difícil de conquistar, com palavras que entre lágrimas ou sorrisos os fará pensar além das páginas.
Relativamente à sua escrita, neste título em particular, os diálogos são hilariantes e proporcionam uma fluidez deliciosa à leitura, algo que é complementado com comentários de Green na primeira pessoa em rodapé, o que não só o aproximam de quem lê do autor como esclarecem o impensável muitas vezes espelhado no texto.
É, definitivamente, uma história diferente e que tanto pode ficar na memória dos mais atentos como ser um bom momento para quem procurava algo leve e descontraído para passar o tempo.

Eu gostei imenso, como ficou claro. Não vou dizer que este é o melhor livro de Green – recentemente recordei o quão extraordinário é A Culpa é das Estrelas no cinema – mas não me desiludi porque este senhor é sempre bom no que faz e nos pontos que pretende tocar quando escreve, e este livro não foi excepção.
Espero agora, ansiosamente, por mais publicações suas ou pela tradução de obras em que é co-autor, pois tudo o que vem de si é sinónimo de prazer para mim. Sim, sou fã.

Esta é mais uma deliciosa aposta da ASA que me deu um prazer imenso e que recomendo, obrigatoriamente, para os fãs de YA e como sugestão para os restantes leitores que pretendam arriscar algo fora da sua área de conforto.

Do mesmo autor, no blogue, pela ASA:
À Procura de Alaska (Opinião)
A Culpa é das Estrelas (Opinião)


Título: O Teorema de Katherine
Autor: John Green
Género: Romance; Young Adult; Road Trip

Editora: ASA
domingo, 29 de junho de 2014

Um livro cheio de história, mistério e romance.

Título: Anjos Rebeldes
Autor: Libba Bray
N.º Páginas: 480
PVP: 21.90 €
ISBN: 9789892327624
Disponível para compra – AQUI
Disponível em eBook – AQUI


Sinopse:
Ah, o Natal! Gemma Doyle está desejosa das férias fora da Academia Spence, de passar o tempo com as amigas na cidade, de ir a bailes elegantes e, numa nota sombria, de cuidar do pai doente.
Quando se prepara para entrar no Ano Novo de 1896, um jovem bonito, Lorde Denby, parece estar interessado em conquistar Gemma. No entanto, no meio das distrações de Londres, as visões de Gemma intensificam-se - visões de três raparigas vestidas de branco, a quem algo terrível aconteceu, algo que só os reinos podem explicar...
A atração é forte, e em pouco tempo, Gemma, Felicity e Ann estão a transformar flores em borboletas no mundo encantado dos reinos a que só Gemma pode levá-las. Para grande alegria delas, a sua querida Pippa também está lá, ansiosa por completar o círculo de amizade.
Mas nem tudo está bem nos reinos - ou fora dele. O misterioso Kartik reapareceu, dizendo a Gemma que ela deve encontrar o Templo e vincular a magia, ou algo terrível irá acontecer-lhe. Gemma está disposta a fazer-lhe a vontade, apesar dos perigos que isso acarreta, pois isso significa que irá encontrar-se com a maior amiga da sua mãe - e agora sua inimiga, Circe. Até Circe ser destruída, Gemma não pode viver o seu destino. Mas encontrar Circe revela-se uma tarefa muito perigosa.

Leia um excerto AQUI


Gemma Doyle, #1
Uma Grandiosa e Terrível Beleza (Opinião)

The Diviners, #1
Os Adivinhos (Opinião)



Sobre a autora:
Libba Bray é autora de cinco peças de teatro e meia, alguns contos e ensaios, e muitas coisas que, nas suas próprias palavras, "nunca deverão ver a luz do dia". Trabalhou como empregada de mesa, ama, enroladora de burritos, caloira no mundo editorial e copywriter de publicidade. Criada no Texas com um regime estável de humor britânico, bandas alternativas, disfunção suburbana e má televisão, Libba conseguiu de algum modo escapar apenas com alguns cortes de cabelo seriamente conturbados. Atualmente a autora mora em Brooklyn, Nova Iorque, com o marido e o filho.

Saiba mais em: 1001 Mundos, Facebook



Drácula é uma obra-prima única do terror e a mais famosa de todas as histórias de vampiros.

Título: Drácula
Autor: Bram Stoker
N.º Páginas: 416
PVP: 12.90 €
ISBN: 9789892326313
Disponível para compra – AQUI
Disponível em eBook – AQUI

Sinopse:
Poucos leitores irão esquecer a atmosfera de pesadelo do sinistro castelo do conde Drácula, na Transilvânia, as deambulações dos mortos-vivos e a tensão de gelar o sangue antes do emocionante desfecho.
Drácula narra a luta de um grupo de homens e uma mulher - Dr. Seward, Dr. Van Helsing Jonathan Harker e a sua mulher Mina - para destruírem o vampiro, cujos sinistros caixões cheios de terra são descobertos por Harker numa capela em ruínas ao lado do hospício do Dr. Seward. Cruel e nobre, maldosa e fatalmente desejável para as mulheres, Drácula possui uma sede terrível de poder e, como o Dr. Jekyll, ou Moriarty de Conan Doyle, é um dos monstros imortais da ficção.
Quando o solicitador Jonathan Harker visita a Transilvânia para ajudar o conde Drácula com a compra de uma casa em Londres, faz descobertas terríveis sobre o seu cliente e o seu castelo. Pouco depois, uma série de incidentes perturbadores desenrola-se em Inglaterra: um navio não tripulado naufraga em Whitby; marcas de perfurações estranhas aparecem no pescoço de uma jovem mulher, e um louco internado num hospício delira sobre a chegada iminente do seu «mestre». Na batalha que se segue entre o sinistro conde Drácula e um grupo de adversários determinado, Bram Stoker criou uma obra-prima do terror, aprofundando as questões da identidade e sanidade humanas, e iluminando os cantos escuros da sexualidade e do desejo vitorianos.

Leia um excerto AQUI

Sobre o autor:
Abraham «Bram» Stoker (8 de novembro de 1847 - 20 de abril de 1912) foi um romancista e contista irlandês. O seu primeiro livro de ficção, Under the Sunset foi publicado em 1881. Embora mais conhecido por Drácula, Stoker escreveu dezoito livros antes da sua morte em 1912.

Saiba mais em: 1001 Mundos (Facebook)



Quando o amor parecia diluído no tempo, eis que volta a ser vivido no presente.
Uma história apaixonante.

Título: Romance em Amesterdão
Autor: Tiago Rebelo
N.º Páginas: 288
PVP: 15.00 €
ISBN: 9789892326214
Disponível para compra – AQUI
Disponível em eBook – AQUI


Sinopse:
Passaram quinze anos desde a última vez em que Mariana e Zé Pedro estiveram juntos - tempo que poderia ter sido suficiente para fazer desmaiar os tons da paixão se os amantes fossem outros, se o sentimento não tivesse calado tão fundo nas suas almas. Mariana imaginara, milhares de vezes, o reencontro; Zé Pedro desesperara por voltar a vê-la. E, sem que nada o fizesse prever, um brevíssimo encontro, numa estação de metro apinhada de gente, vem tornar aqueles quinze anos quase irreais. Quando tudo parecia ter sido aplacado pelo tempo, quando tudo o que acontecera em Amesterdão parecia confinado ao universo das fantasias românticas e do sonho, eis que o passado ressurge e se impõe, com um ímpeto que os esmaga, que lhes revolve o coração.
Mas peças no tabuleiro do jogo da vida são múltiplas e, não raras vezes, dotadas de vontade própria. A felicidade, alada e colorida, é tão apetecível quanto caprichosa - e sempre imprevisível.

Leia um excertoAQUI
 
Do Mesmo Autor, no Blogue
Breve História de Amor (Opinião)

Sobre o autor:
Tiago Rebelo é um escritor que nos faz procurar compreender quem somos através das suas histórias empolgantes e dos seus personagens consistentes. Com uma década de produção literária recheada de êxitos, é um dos autores preferidos do público português, sendo os seus livros uma presença habitual nos lugares cimeiros das principais tabelas de vendas nacionais. A sua obra está disponível em países como Angola, Brasil, Moçambique, Itália, Suiça e Argentina. A par da actividade literária, Tiago Rebelo tem uma longa carreira no jornalismo. É actualmente coordenador de informação na CMTV e escreve regularmente para a revista do Correio da Manhã.

Saiba mais em: ASA



Nestes dias em que se comemora o aniversário do blogue, os leitores de romances serão privilegiados. Aqui fica mais uma prenda que promete adoçar e aquecer, ainda mais, as noites deste verão.

Este passatempo conta com o maravilhoso apoio da Quinta Essência a quem agradeço quatro anos de partilha de histórias deliciosas.

Para sorteio, está disponível um exemplar do título Pecado de Sylvia Day.
«Vários tons mais escuros e uma centena de graus mais quente do que qualquer coisa que já leu antes.» - Reveal

Para se habilitar a este exemplar, terá unicamente de responder a uma questão e ser seguidor do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.

Descubra a sua resposta aqui no Blogue ou em Quinta Essência.

Boas leituras*


Regras de participação:

1. Passatempo válido até 23h59 do dia 14 de Julho de 2014 (segunda-feira).
2. Só é possível uma participação por pessoa e e-mail.
4. Ser seguidor do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
5. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
6. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
7. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.

8. Boa Sorte!


sábado, 28 de junho de 2014

Nesta onda de confettis “etc. e tal”, que o blogue só faz anos uma vez por ano – coisa estranha! –, As Histórias de Elphaba e o BranMorrighan, pink and black, resolveram juntar-se para um passatempo duplo.



O blogue da Sofia foi dos primeiros que comecei a seguir ainda antes de sonhar criar o meu e hoje, mais que nunca, admiro o seu trabalho e dedicação a um espaço que marca pela diferença na divulgação da cultura nacional. Ao que parece ela também engraça com as minhas opiniões – as coisas que as amigas dizem para nos fazerem felizes – e por isso cá estamos.



Para sorteio estão disponíveis dois exemplares, Maze Runner – Correr ou Morrer de James Dashner e Enciclopédia da Estória Universal – Recolha de Alexandria de Afonso Cruz.

Para se habilitarem estes dois livros, terão unicamente de ser seguidores dos blogues e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
Simples?

Facebook de As Histórias de Elphaba: https://www.facebook.com/historiaselphaba
Facebook de BranMorrighan
https://www.facebook.com/blogbranmorrighan

Boas leituras*

Regras de participação:
1. Passatempo válido até 23h59 do dia 13 de Julho de 2014 (domingo).
2. Só é possível uma participação por pessoa e e-mail.
4. Fazer GOSTO nas páginas do Facebook dos blogues.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
5. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
6. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
7. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.

8. Boa Sorte!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Aniversário sem prendas não é aniversário – que materialista! –, por isso cá estou para vos oferecer o primeiro de vários livros que espero que façam leitores tão felizes quanto eu sou, por poder contar com o vosso apoio no blogue.

Este passatempo conta com o fantástico apoio da Topseller e irá fazer as delícias das centenas de fãs de James Patterson!

Para sorteio, está disponível um exemplar do Confissões de uma Suspeita de Assassínio. «Um thriller emocionante e de leitura compulsiva, onde todos os segredos de Tandy, até os mais obscuros, são revelados.»

Para se habilitar a este exemplar, terá unicamente de responder a uma questão e ser seguidor do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
Simples?

Descubra a sua resposta aqui no Blogue ou em Topseller.


Boas leituras*

Regras de participação:
1. Passatempo válido até 23h59 do dia 12 de Julho de 2014 (sábado).
2. Só é possível uma participação por pessoa e e-mail.
4. Ser seguidor do blogue e/ou fazer GOSTO na página do Facebook do blogue.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
5. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
6. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
7. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.
8. Boa Sorte!






Com a perfeita noção de que tudo o que eu possa dizer não passará de um cliché mas com a certeza de que será a mais pura das verdades…

Quando criei o blogue nunca pensei na sua durabilidade, era algo para me distrair – e que distracção que ele é hoje! J
O tempo foi passando, com momentos de maior ou menor dedicação, e com a seriedade alcançada num momento indefinido tornou-se parte integrante da minha vida, uma parte que só resiste pelo gosto e, em particular, pela vontade que persiste, constante, de falar sobre as histórias que vão passando a fazer parte do meu imaginário (Elphaba) – assim é e não está no cabeçalho do blogue por acaso.

Por este caminho: frustrações, alegrias, prazer, prazer e prazer. E não, não é por acaso que a frustração vem em primeiro lugar. É a frustração que amplia a alegria quando alcançada e a transforma em prazer, prazer pela descoberta de uma nova história, prazer por todos os que levei a ler uma história e prazer por aqueles que passaram a fazer parte da minha história pessoal.


4 anos não é muito tempo de vida, é um facto (ou será fato… adiante), mas é algum tempo na blogosfera e é bastante tempo entre páginas – mais de 400 opiniões, impensável.
É tempo mais do que suficiente para criar laços e me sentir agradecida.

*Estou quase a ultrapassar a nostalgia. Calma.*

Tive desilusões, quem me dera que tivessem sido apenas com leituras, mas o apreço oferecido e recebido tem um valor inestimável e supera tudo, repetindo-me, se terminar hoje não tenho palavras para a dimensão do obrigado – como diz John Green «Some infinities are bigger than other infinities.».

Finalizando:
(A todos os que leram até aqui: vocês são os maiores!)

Obrigado por me seguirem e/ou pelo vosso precioso Gosto no Facebook.
Obrigado às editoras por me permitirem descobrir e dar a descobrir tantas e tão boas histórias.
E obrigado a todos os que lêem. São vocês que fazem o universo literário girar e, indirectamente, dão sentido a este pequeno espaço virtual.

Que a festa comece!



STOP!
Só mais uma coisa, talvez a mais importante para muitos! *.* (Eu cá deixo as ilusões para a ficção… típico comentário de bruxa.)
Os passatempos existem graças à existência da preciosa colaboração das editoras e o prazer que eu sinto, enquanto intermediária, em oferecê-los é o mesmo que sinto quando recebo o meu presente favorito – livro = felicidade. Assim, os passatempos serão exclusivos para seguidores do blogue e/ou no Facebook, para aqueles que contribuem para que o blogue continue a crescer.

P.S: Sim, tenho uma tara com balões.



Sinopse:
A descoberta dos Açores, e todo o mistério e aventura que a envolveu, foi o mote para esta obra em dois volumes de Sandra Carvalho. O Olhar do Açor é uma narrativa que entretece com mestria verdade histórica e ficção, a realidade da sociedade portuguesa do século XV e a fantasia das personagens e dos cenários imaginados pela autora. Neste primeiro volume, que se centra nas histórias de vida dos fidalgos, ganham principal relevância as figuras de Constance, uma nobre inglesa enviada para Portugal para se casar com Gonçalves Vaz, senhor da valiosa herdade de Águas Santas; Nuno Garcia, um corsário implacável; Leonor, fruto ilegítimo da paixão de Constance e de Diogo, o jovem corajoso, protegido de Nuno Garcia e que Constance conhece durante a viagem, Guida, a escrava negra que cresceu com Leonor, e Tomás Rebelo, o fidalgo malévolo que deseja assenhorear-se de Águas Santas.

Embora há alguns anos tenha tido a oportunidade de ler uma boa parte de A Saga das Pedras Mágicas e estar ciente das qualidades de Sandra Carvalho, confesso que não sabia o que esperar do primeiro título da sua obra em duas partes, Crónicas da Terra e do Mar, num registo que tende à ficção história – não me desiludi.
Como a maré enchente que vai conquistando cadenciadamente o seu pedaço de areia até atingir a plenitude da maré cheia, O Olhar do Açor foi uma leitura que me foi cativando progressivamente até ao seu final, emocionante, através da sua verosimilhança, dos seus momentos de tensão, com acção constante, plenos de incertezas e pela sua história tão mágica quanto enternecedora, digna de um verdadeiro conto-de-fadas, que principia a narração.

Decorrendo na primeira metade do século XV, o enredo começa por nos mostrar uma Constança, jovem, a embalar a sua pequena Leonor com uma história de amor entre uma dama e um pirata, uma história que a própria jurou guardar em segredo, esquecer, pela sua honra e salvação. Anos mais tarde, é possível observar a evolução e amadurecimento desta protagonista, uma mulher corajosa e forte, apesar de sofrida, uma mulher que estima e acarinha os seus e temerosa pelo futuro, por tudo o que sabemos do seu passado. É impossível não admirar Constança quando, mais sapiente, assistimos às relações que desenvolveu com diversas personagens – há um salto temporal de 13 anos.

Leonor e Guida, senhora e serva, melhores amigas, depressa conquistam o lugar de heroínas outrora pertencente à mãe da primeira.
Protegidas da crua realidade para lá da herdade de Gonçalves Vaz, e apesar de saberem defender-se, são as preocupações do coração que apoquentam estas donzelas, Leonor em particular como futura senhora de Águas Santas, uma das terras mais cobiçadas pela coroa devido às qualidades milagrosas da sua água.
Longe de adivinharem o futuro, fidalga e protegida, partilham a inocência, as paixões e a curiosidade e só posteriormente, quando os perigos se revelam em catadupa e a desgraça for rainha, partilharão a coragem dos mais sóbrios, a sagacidade da sobrevivência e as lágrimas da perda, unidas por um forte laço que as ajudará a ultrapassar todas as dificuldades numa aventura retirada de um verdadeiro pesadelo.

Os intervenientes secundários, com mais ou menor influência na acção, dividem-se entre rebeldes, valorosos guerreiros e fidalgos, entre piratas, bruxos e apaixonados, todos eles com a capacidade de despertar diferentes emoções no leitor. Dito isto, é um livro rico pela diversidade de papéis representados, figuras que espelham na perfeição a multiplicidade dos vários trunfos contidos na narrativa de Sandra Carvalho.

Uma das questões mais fascinantes, pelo menos para os adeptos de literatura fantástica, tem que ver com a aura sombria que se vai entranhando nos primeiros desenvolvimentos, com uma superstição latente que vaticina algo maligno que dará lugar ao inexplicável, uma espécie de magia branca e magia negra, o bem e o mal em doses diferentes e por diferentes elementos que causam expectativa e aguçam a imaginação.

Lendas, boatos e verdades entrelaçam-se entre intrigas, num relato plausível que mistura realidade e ficção, ganham vida quer seja num ambiente pastoril ou na Lisboa dos malfadados, cenários que permitem visualizar de forma sensitiva os acontecimentos e estabelecem empatia com as personagens.


Em suma, uma ficção histórica de aventura que chega com igual facilidade a jovens e adultos, onde é oferecida diversidade de acção, romance e fantasia, através de um enredo cuidado que mitiga a vontade de saber mais.

A escrita de Sandra Carvalho é primorosa durante todo o texto, intercalando momentos de maior descrição com diálogos que fluem com simplicidade.
Gostei das suas singularidades, são disso exemplo as notas de rodapé, a atenção especial dedicada às emoções e a ausência de embelezamento neste retrato de tempos difíceis. 

Pessoalmente, depois deste título passado em terra, aguardo ansiosamente a continuação que nos dará uma maior visão da vida no mar onde, creio, não faltaram corsários e bravos marinheiros. Vingança, amor e adversidades farão, certamente, as delícias de todos os que se apaixonarem pela árdua demanda de Leonor e Guida.

Esta é uma boa aposta Editorial Presença numa autora nacional de talento, que sugiro sem restrições aos fãs deste género.


Título: O Olhar do Açor
Autora: Sandra Carvalho
Género: Ficção história; Romance; Fantasia
Editora: Editorial Presença

Para comprar o livro O Olhar do Açor, clique aqui.


quinta-feira, 26 de junho de 2014


Chegou ao fim mais um maravilhoso passatempo, com o precioso apoio da Editorial Presença.

Para sorteio encontrava-se um exemplar de O Olhar do Açor da fantástica autora Sandra Carvalho.

Gostaria, como sempre, de agradecer a todos pelas vossas participações. E, se não foi o vencedor/a, não desanime, haverá mais oportunidades em breve.



Sem mais demoras, quem receberá este exemplar é:

69* - Maria João (…) Silva, Aveiro

Os meus sinceros parabéns, espero que usufrua de uma excelente leitura.
E o meu muito obrigado à Editorial Presença por me oferecer a possibilidade de realizar este passatempo.
Boas leituras*

Para comprar o livro O Olhar do Açor, clique aqui.


Redes Sociais

WOOK - www.wook.pt