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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
Sinopse:
“O Sol põe-se sobre a Humanidade. A noite pertence agora aos demónios vorazes que materializam na escuridão e que caçam, sem tréguas, uma população quase extinta, forçada a acobardar-se atrás da segurança de guardas de poder semi-esquecidas. Mas estas guardas apenas servem para manter os demónios à distância e as lendas falam de um Libertador; um general, alguns chamar-lhe-iam profeta, que em tempos uniu a Humanidade e derrotou os demónios. No entanto esses tempos, se alguma vez existiram, pertencem a um passado distante.
Os demónios estão de volta e o Libertador é apenas um mito… Ou será que não?
Do deserto vem Ahmann Jardir, que transformou as tribos guerreiras de Krasia num exército que extermina os demónios. Ele auto-proclamou-se Shar’Dama Ka, O Libertador, e trás consigo armas ancestrais – uma lança e uma coroa – que atribuem credibilidade à sua pretensão. Ao jurar seguir os passos do primeiro Libertador, ele veio para Norte a fim de unir as cidades-estado numa força única que lutará contra os demónios, quer elas queiram quer não.
Mas os habitantes do Norte afirmam possuir o seu próprio Libertador, Arlen, que todos conhecem por O Homem Pintado, uma figura obscura com pele tatuada com guardas tão poderosas que se tornou um oponente temível a qualquer demónio. O Homem Pintado nega ser o Libertador, no entanto as suas acções falam mais alto que as suas palavras, ensinando homens e mulheres a enfrentar os seus medos e a oporem-se às criaturas que os atormentam à séculos.
Em tempos o Shar’Dama Ka e O Homem Pintado foram amigos, irmãos de armas, mas agora são adversários ferozes. Apanhados nas contenta estão Renna, uma jovem que é levada até aos limites da resistência humana; Leesha, uma jovem e orgulhosa herbanária cujos dotes de guardadora superam os do próprio Homem Pintado; e Rojer, um jogral com um dote para a musica que acalma os demónios, ou os leva a tamanho frenesim que se atacam uns aos outros. Mas, enquanto as velhas alianças são testadas e as novas se estabelecem, surge uma nova espécie de demónio, mais inteligente e mortífero do que qualquer outro alguma vez visto.”


Depois de um emocionante começo com o livro “O Homem Pintado” (opinião Aqui!) mal podia esperar para me agarrar a “Lança do Deserto” e Peter V. Brett, mais uma vez, não desiludiu.


Como já nos tinha habituado no volume anterior o autor gosta de nos familiarizar com as suas personagens e por isso revela-nos a sua existência desde a infância, o mesmo sucede com Ahmann Jardir um personagem já conhecido mas que atinge grande relevo neste segundo livro.
Com direito a aproximadamente 250 páginas de introdução onde abrimos portas a Krasia uma terra em que podemos encontrar uma cultura com semelhanças ao nosso Médio Oriente e um povo rígido que cresce e vive sobre regras brutais que desafiam a resistência humana. Nada fica por dizer ainda que sem descrições demasiado extensas.

Contrariamente ao povo de Krasia que é lutador nato, no Norte a mudanças também começam a ser visíveis e as rotinas de medo começam, muito lentamente, a ser modificadas… Os responsáveis desta transformação são Arlen, Leesha e Rojer que agora são “O Homem Pintado”, a “Herbanária Guardadora” e o jogral que é “Encantador de Demónios” com a música do seu violino. Eles vão revolucionar a mentalidade de gerações saturadas de morrer e de perder os que lhes são queridos, iram mostrar a este povo que os demónios que tomam conta da noite podem ser derrotados.

A escrita de Peter V. Brett continua sensacional e este dá-nos acesso durante a narrativa a tudo o que é necessário para uma boa leitura. Personagens excepcionais. Um enredo envolvente. Um cenário intrigante. E uma atmosfera de suspense.
Aos poucos vai-nos sendo revelado os caminhos sinuosos das personagens agora amadurecidas e após vivenciar-nos o que os seus destinos têm vindo a construir será cada vez difícil, para nós leitores, ficarmos indiferentes.

Uma última nota para a capa, é linda! Eu estou desejosa de pegar no próximo livro deste autor e emocionar-me perante personagens tão ricas e momentos emotivos tão fortes, só espero não ter de esperar muito...


Título: Lança do Deserto
Autor: Peter V. Brett
Género: Fantasia
Editora: Gailivro

10 comentários :

°•·.๓คятค disse...

Bom, nhã Joana haja folego p ler 738pp em coisa de nada!!!
Sabes q ñ sou apreciadora do género, mas acho sempre q pões mta alma nas tuas opiniões, eu ñ consigo ser tão graciosa c as palavras, sou mais dada à precisão, ñ sei se é defeito de algumas coisas q se aprende na faculdade ou se realmente há coisas q perdemos c o tempo...
Enfim, ñ quero deixar aqui um coment p deprimir, já q a minha net hj me deixa q diga coisas q valham a pena.

Continua pq sem dúvida consegues deixar as pessoas c vontade de ler os livros (msm os calhamaços!).

Beju GD ;)***

°•·.๓คятค disse...

Só um aparte, e este coment ñ é p publicares!

Só no último paragrafo um pequeno erro, a capa é linda e ñ linta. ;)

Elphaba disse...

Hehehe tinha de publicar Marta! O que eu me ri, eu sou um bocadinho disléxica ás vezes e trapalhona a escrever mas “linta” foi pura desatenção ;) Obrigada!

E obrigada, uma e outra vez por teres o cuidado de ler as minhas opiniões com tanta atenção, eu sou muito emotiva e sentimental talvez seja isso que faz a diferença… Gosto de palavras delicadas e cuidadas, acho que acarinho o livros e as histórias que leio e no fim quando escrevo a minha opinião é isso que tento transmitir o carinho e o sentimento com que fiquei. Obrigada Marta a sério!

Beijinhos*** :)

Tânia disse...

"A Lança do Deserto" é um excelente livro (tal como "O Homem Pintado"). Ainda não conclui a leitura - faltam-me alguns ainda alguns capítulos -, mas com o grande número de páginas lidas posso afirmar que Peter V. Brett não desaponta.

A história de Jardir é revelada e conhecemos muito melhor Krasia. Este livro ajuda-nos a compreender Jardir e ganha-se uma certa empatia pela personagem. O líder de Krasia não é um homem vil sem coração (como os eventos do primeiro livro nos levam a pensar).

Adorei a opinião. Reflecte muito do que penso. :)

BJS ;)

Elphaba disse...

Thannya :)

De facto é um grande livro e fico feliz que também estejas a gostar. Para quem gosta de fantasia acho que é mesmo indispensável.

É verdade quando dizes que se cria uma empatia com Jardir, acho que a cultura, o “meio” acaba por influenciar bastante aquilo que somos e a frieza de Jardir consegue ser arrepiante mas o autor dá-nos a possibilidade de vermos sobre todas as perspectivas ao possibilitar ao leitor a visão das personagens desde o seu âmago por isso torna-se difícil julgar o personagem sem lhe dar uma benesse… vais gostar do final, é muito giro embora tenha achado que foi um pouco feito “à pressa”.

Eu queria ter feito uma opinião mas extensa mas era difícil faze-lo sem expor demasiado a historia complexa dos nossos personagens. Fico feliz que mesmo assim tenhas gostado.

Beijinhos*

Elphaba disse...

Olá gizmah,

Tenho por habito visitar o vosso blog mas não tinha conhecimento que poderia enviar as críticas já publicadas no meu blogue.

Começarei então a enviar também para vocês.
Obrigado :)

Lars Gonçalves disse...

Elphaba és mesmo mazinha para a pobre carteira!!! Depois de ler as tuas (excelentes!!!) criticas ainda fiquei com mais vontade de ler estes dois livros.

Elphaba disse...

Olá Lars, como estás?

Vais gostar bastante destes livros, vai um pouco de encontro ao género fantástico que sei que gostas. (ex. “O Nome do Vento”)

O autor expõe muito bem os factos, e dá especial atenção ás personagens o que é uma grande nota a seu favor. Quando leres vou querer saber a tua opinião!
Beijinhos*

Lars Gonçalves disse...

Já encomendei os livros se não gostar exijo que me pagues :P

Elphaba disse...

Vai gostar sim senhor :P

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