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A Elphaba...

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sábado, 24 de setembro de 2016
Sinopse: 
Lara Jean sempre teve uma vida amorosa muito atribulada, pelo menos na sua imaginação. Ela jamais imaginou que as cartas que escreveu a despedir-se dos rapazes por quem se apaixonou, mas a quem nunca teve coragem de confessar o seu amor, chegassem às mãos dos seus destinatários. E por causa disso meteu-se numa grande confusão. Para escapar à vergonha, começou um namoro a fingir com o Peter Kavinsky.
Lara nunca esperou apaixonar-se a sério pelo Peter. E por isso está mais confusa do que nunca.
Agora, ela terá de aprender a estar num relacionamento que, pela primeira vez, não é a fingir. Porém, quando um outro rapaz do seu passado reaparece na sua vida, Lara percebe que também nutre por ele sentimentos mais profundos. Será possível uma rapariga estar apaixonada por dois rapazes ao mesmo tempo?

Em poucas palavras: é simplesmente impossível resistir à doçura de Lara Jean. Ler o primeiro livro de Jenny Han, A Todos os Rapazes Que Amei, foi como viajar no tempo e regressar a um dos períodos mais encantadoramente dramáticos da minha vida, em que todos os pormenores da minha existência pareciam questões de vida e de morte. É fascinante ver o quanto mudamos a nossa perspectiva em relação aos outros e ao mundo desde adolescência até à idade adulta e esta autora, espelhando esta fase na perfeição, faz-nos voltar ao passado como muito poucos. Além disso, a sua protagonista é puro deleite e, em conjunto com todos os que a rodeiam, torna aquele que poderia ser apenas mais um romance YA em algo muito especial. 

Depois de assistirmos às atribulações causadas pela vingança de Kitty à sua irmã do meio, enviando as suas cartas amorosas de despedida a todos os rapazes por quem esta se apaixonou na sua curta existência, ou seja, depois de assistirmos a uma Lara de cabeça perdida é chegado o momento de ver o seu coração perder o ciso fazendo-a encarar, pela primeira vez, o amor. 
As dinâmicas de uma relação, dramas sociais e dilemas familiares são algumas das cores deste quadro, desta história muito bonita, que neste segundo título prometem continuar a enternecer todas as leitoras de romances.   

Igual a si mesma, inteligente e de beleza singular, com uma personalidade vincada onde se destaca o seu sentido de humor, generosidade e teimosia, creio que é impossível não gostar desta menina Song que, felizmente, mantém as mesmas características agora que tem par. É o tipo de protagonista que conquista pelos pormenores enquanto evolui, cresce, ultrapassando entre lágrimas e peripécias os obstáculos que lhe vão surgindo. 
Eu já gostava de Peter, um rapaz meio bruto meio carinhoso, quase demasiado belo mas que se encaixa em Lara na perfeição e, da mesma forma, continuo a gostar muito de Kitty também, uma criança atrevida e de língua mordaz que perde, agora, um pouco da meninice mas que continua a preservar a inocência dos bons – são os meus secundários favoritos. 
Neste livro o leque de intervenientes pouco se modifica em relação ao antecedente e é bom reencontrar o pai que se supera, a Margot mais distante mas pertinente e os outros tantos, a melhor amiga e a inimiga, os seniores que animam e ensinam com a sapiência de uma longa vida. 

Embora grande parte da narrativa gire em torno dos desenvolvimentos amorosos entre Peter e Lara, em particular da forma como esta gere esta nova complexidade emocional, a verdade é que o texto é mais do que o romance e as variáveis que o influenciam. Este é, isso sim, um livro transversal a várias temáticas contemporâneas da realidade juvenil, como por exemplo o cyberbullying. Continua a ser uma história muito dedicada à família, à sua importância na presença e ausência, ao seu valor maior na formação do indivíduo. Por fim, encantei-me com o trabalho voluntário da protagonista, com mais esta prova que se pode fazer muito com pouco, com o simples facto de não nos esquecermos daqueles que ainda estão vivos e que depois de tantos anos e experiências têm tanto para ensinar e merecem, efectivamente, a nossa dedicação e afecto.

E é isto meus caros, apaixonei-me novamente por esta miúda e as suas aventuras, por esta jovem que equilibra a maturidade das circunstâncias e uma natureza pueril que nos deixa de coração cheio. Adoro-a. As boas notícias? Parece que haverá um terceiro título, no original Always and Forever, Lara Jean, que eu vou querer ler com toda a certeza. 

Uma aposta Topseller que recomendo sem restrições aos fãs de romance, em particular os de Young Adult

Livro anterior:
A Todos os Rapazes Que Amei Opinião

Título: P.S. Ainda Te Amo
Autora: Jenny Han
Género: Romance
Editora: Topseller


2 comentários :

Marli Neves disse...

Já ouvi falar sobre esta história noutros blogs mas não me despertou muito a atenção até agora. A forma como elogias a escrita da autora deixou-me sem dúvida curiosa.

Marli, do My Own Anatomy ♥

Elphaba disse...

Obrigado Marli *.*
Se gostas do género este é um livro que te recomendo sem restrições, como citei é doce e divertido, uma homenagem ao primeiro amor. E a Lara Jean é giríssima a sério!

Beijnhos & Boas leituras*

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