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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Sinopse: 
Mia Saunders precisa de dinheiro. De muito dinheiro. Tem um ano para pagar ao agiota que ameaça a vida do pai e exige o reembolso de uma enorme dívida de jogo. Um milhão de dólares para ser exacto.
A sua missão é simples: trabalhar como acompanhante de luxo para a empresa da tia, com sede em Los Angeles, e pagar mensalmente uma parte da dívida. Passar um mês com um homem rico, com o qual não é obrigada a ir para a cama se não quiser. Dinheiro fácil.
Infeliz no amor e com um espírito que não verga, a curvilínea morena amante de motas tem um plano: entrar no jogo, conseguir o dinheiro e voltar a sair. Parte do plano é manter o coração fechado a sete chaves e os olhos no objectivo. Pelo menos é como espera que corra.
Doze meses em que conhecerá o luxo, doze homens com doze estilos de vida, doze cidades diferentes, experiências sexuais e o amor da sua vida.

A verdade é que gostei, gostei muito mais do que poderia ter imaginado de acompanhar os primeiros três meses na pele de A Rapariga do Calendário.
Com uma estrutura diferente do habitual – provavelmente pela forma como foi primeiramente autopublicado –, as suas personagens dissonantes entre si e todos os atributos que uma leitura erótica deve conter sem correr o risco de se tornar “vulgar”, Audrey Carlan conquistou efectivamente uma nova adepta para os seus livros e que actualmente está ansiosa por descobrir o que cada mês tem para oferecer. 

Provando que com pouco se pode fazer muito, ou seja, que com um enredo aparentemente simples se pode desenvolver uma narrativa realmente cativante, é-nos apresentada a história de uma jovem mulher que, numa situação limite, se vê obrigada a enveredar por uma profissão que continua a ser vista com preconceito, a ser vista como um tabu social. Por outras palavras, com um pai às portas da morte por dívidas de jogo e uma irmã universitária dependente a seu cargo, Mia vê-se na obrigação de aceitar ser acompanhante de luxo durante um ano para liquidar um milhão de dólares a um agiota e fazer face às suas despesas. Assim, em cada novo mês, conhecerá um novo cliente que pagará pelos seus serviços em termo de exclusividade, em cada mês do ano desempenhará um novo papel naquela que será uma jornada diferente de todos os seus receios e, principalmente, como mais tarde descobrirá, de todos os seus anseios.

Não tenho dúvidas, Mia Saunders tem tudo para se tornar uma verdadeira heroína contemporânea entre páginas. Do seu espírito altruísta aos muitos traços de guerreira que vai revelando, esta mulher surpreende não só pela sua grade capacidade de adaptação como também de aprendizagem em cada novo cliente, mantendo sempre a sua personalidade genuína e um coração emotivo que apenas rivaliza com a sua libido “sensível”. Muito bem, dito assim parece ser demasiado perfeita, mas creiam que ela peca na medida certa para continuar a ser admirada. 
No entanto, parte desta personagem deliciosa é, também, construída pelo par que a acompanha em cada momento da acção, todos eles garanhões exemplares da sua espécie e que deixam no ar a promessa de “pernas bambas” – Wes, Alec, Tony e Hector

O facto de haver variedade de intervenientes masculinos em destaque permite que a abordagem ao enredo e à própria protagonista seja mais atractiva que o comum, afinal cada um de nós metamorfoseia-se ligeiramente consoante o próximo. Assim, as temáticas vão variando de forma refrescante tocando diversas questões actuais, como as desventuras da fama, a excentricidade do universo da artístico e a sua originalidade, bem como dilemas familiares mais ou menos graves que incluem a afectividade e a sexualidade nas suas múltiplas singularidades. 
Claro que esta não deixa de ser uma história com um fundo de amor no seu reflexo mais romântico, com cenas de sexo fortes e agradáveis para as apreciadoras deste género literário.  

Como apetece em qualquer título de entretenimento, a escrita é leve, simples e com diálogos comuns o que, associado à estrutura do texto, torna o virar de página célere e viciante. Janeiro, Fevereiro e Março foram, literalmente, devorados por mim e, confesso-vos, não consigo parar de pensar nas surpresas e possibilidades que Abril irá trazer assim como os meses precedentes, da mesma forma que o final do ano de Mia e as muitas promessas deixadas no ar me deixam igualmente curiosa para saber o que o seu maravilhoso futuro lhe irá trazer – estou, portanto, agarrada a esta história. 

Mais uma grande aposta Planeta Manuscrito que continua a pensar em todas as fãs de histórias que prometem aquecer corações e muito mais. 

Livro seguinte, já publicado: 

Título: A Rapariga do Calendário – Vol. 1 – Janeiro, Fevereiro, Março
Autora: Audrey Carlan
Género: Romance Erótico

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