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A Elphaba...

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quarta-feira, 13 de julho de 2016
Sinopse:
Na calada da noite, três violentos incêndios iluminam os céus da cidade. Para a detetive Helen Grace, as chamas anunciam algo mais do que uma coincidência trágica - este cenário infernal de morte e destruição revela uma ameaça nunca antes vivenciada.
No decurso da investigação, descobre-se que aquele que procuram não é apenas um incendiário em busca de emoções fortes - os atos criminosos denunciam um assassino meticuloso e calculista. Alguém que pretende reduzir as suas vítimas a cinzas...
Uma nuvem negra de medo e desconfiança estende-se sobre a cidade, à espera de faísca que provocará a próxima tragédia. Conseguirá Helen descobrir a tempo quem será a próxima vítima?

Fã confessa de M. J. Arlidge, fiquei radiante com a chegada deste quarto título da série Helen Grace às minhas estantes, histórias que contam com uma protagonista de topo e diversidade em cada livro no que diz respeito a vítimas e criminosos. Lamentavelmente, não tive oportunidade de conhecer o autor na última Feira do Livro de Lisboa – uma grande oportunidade oferecida pela Topseller – mas não desanimei, quase de imediato soube que existem pelo menos mais dois livros neste universo e que agora anseio por ver publicados em português. 

Se no livro anterior os perfis psicológicos das presas mereceram maior atenção por parte do autor, trabalhando com especial atenção o clima dramático e as perturbações que ocorrem durante raptos, não apenas nas vítimas mas também em todos os envolvidos, como famílias e agentes, em A Vingança Serve-se Quente voltamos a focar-nos num novo retracto de um serial killer que não desilude. 
A cidade que Helen Grace tanto se esforça por pacificar volta a estar em risco e nunca o perigo teve tantas frentes e foi tão assustador para a população. A cidade está literalmente a arder em três frentes e o habilidoso criminoso não deixa pistas, parecendo multiplicar-se e mostrando-se minucioso nas suas escolhas aparentemente aleatórias. Este é, definitivamente, o caso mais difícil para esta magnifica protagonista que se movimenta em duas rodas e de mãos dadas com os seus monstros. Tudo pode acontecer e não há qualquer indício do que motiva tamanhas atrocidades. 

Não vou voltar a divagar convosco sobre todos os bons motivos que têm para conhecer Helen, forte e temerosa, uma mulher guerreira que apesar das suas fragilidades é a primeira a erguer-se por aquilo em que acredita. No entanto, acreditem que gosto cada vez mais de si, conquistando-me de livro para livro. 
Já em relação aos restantes intervenientes, podem contar com a boa e velha perversidade de Garanita, uma jornalista sanguessuga e com sede de poder, e a grande Charlie de volta à acção, uma amiga fundamental para a personagem principal. Além destas, este livro agradou-me também pelos que só agora entraram em cena e são disso exemplo Deborah, uma agente que presentemente tem maior destaque e que revela imenso potencial, e o seu novo chefe, detetive-superintendente Jonathan Gardam, uma pessoa misteriosa e que aparenta ainda ter muito para oferecer ao enredo continuo desta história. 
Igualmente, as vítimas imperfeitas voltam a dar que pensar, bem como aquele que lhes dá esta terminologia, a mente humana nunca deixa de surpreender – e mais não digo para não fazer spoiler


Sinceramente, fiquei mesmo contente por ler este livro antes da época de incêndios que todos os anos aflige o nosso país porque se há coisa que autor revelou foi um realismo perante os cenários de fogo que me deixou arrepiada (de medo, se é que me entendem). Compreendam, este assassino ataca pelo fogo e as sensações de se morrer assim, em ambientes de pânico e dor sufocantes são passadas eximiamente para o leitor – é horrível. 
Além dos crimes e fetiches que são dados a ver neste ambiente, o livro aborda também questões familiares sensíveis e de risco contemporâneas e volta, uma vez mais, a debruçar-se sobre traumas e o seu poder sobre o indivíduo – aqui também Helen revela a sua parte de inconstância. 

Resumindo, este foi para mim o melhor livro do autor até ao momento, a par com Um, Dó, Li, Tá que me tinha conquistado completamente. Gosto da maneira como, tendo sempre o mesmo pano de fundo, Arlidge consegue sempre surpreender, revelando um trabalho de pesquisa e uma originalidade que fidelizam os seus leitores. Sem dúvida, um autor que vou querer continuar a seguir nesta série ou em qualquer outro trabalho seu. 

Do mesmo autor, no blogue: 
Um, Dó, Li, Tá Opinião
À Morte Ninguém EscapaOpinião
A Casa de BonecasOpinião

Título: A Vingança Serve-se Quente
Autor: M. J. Arlidge
Género: Policial
Editora: Topseller



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