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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sinopse:
Perder. Tudo na minha vida se resume a esta palavra doentia. O meu treinador culpa-me por termos perdido os jogos decisivos da temporada. E o resto da equipa também. Passei os últimos dois meses completamente perdido e fechado sobre o meu desespero, como um autêntico fracassado. E perdi a minha namorada, Fable, a única rapariga que alguma vez mexeu comigo, por não me achar suficientemente bom para ela e por não querer magoá-la.
Agora sei que deixá-la foi um erro e, ao ser cobarde, fui eu quem mais perdeu. Mas, mesmo que ela finja que está tudo bem e que seguiu com a sua vida, sei que ainda pensa em mim. Conheço-a demasiado bem. Raios! Ela é tão frágil que tudo o que eu mais quero é estar por perto para protegê-la, para abraçá-la, para amá-la.
Só preciso que ela me dê mais uma oportunidade. Estamos perdidos, um sem o outro, mas eu sei que juntos podemos viver um amor incomparável, para sempre.

Após o final impróprio para românticos incuráveis de Uma Semana para te Amar, um pequeno grande livro pleno em emoções que me fez torcer fervorosamente pelos seus protagonistas, confesso-vos que estava ansiosa por folhear o segundo volume da série One Week Girlfriend.
Uma vez mais, Monica Murphy sabe fazer sofrer os seus leitores e elaborou uma narrativa complexa no trato das emoções, que espelha de forma fantástica dilemas sociais e afectivos, uma narrativa que voltou a desafiar as suas personagens ao limite, até ao seu desenlace dramático e intenso que fará acelerar o coração de quem lê.

Seguindo o mesmo estilo de narração do título anterior, intercalando as vozes de Drew e Fable, Vou Amar-te Para Sempre presta especial atenção ao protagonista masculino e ao seu passado complicado, perturbador, que continua a persegui-lo na actualidade impedindo-o de viver a sua juventude de forma normal e, principalmente, de ser feliz junto da mulher que acredita ser o amor da sua vida. Igualmente, também o mundo de Fable ameaça ruir a qualquer momento, com o seu universo familiar a complicar-se de dia para dia e devido ao seu estado emocional extremamente frágil depois da abrupta fuga de Drew. Assim, nesta continuação, o leitor vontará a encontrar momentos conturbados para estes intervenientes e, se por um lado existe esperança, ambos estão demasiado magoados e conscientes das muitas barreiras que terão de ultrapassar para encontrar a felicidade.

Umas das coisas que mais gostei na história foi da evolução alcançada pelas personagens principais que, embora já tivessem uma maturidade elevada, por causa das muitas dificuldades que a vida lhes tinha apresentado até então, emocionalmente ainda tinham margem para crescerem, para perderem alguma da inocência e ganharem coerência, algo que se revelou a um ritmo constante e me fez encará-los como adultos plenos nas últimas páginas. Drew e os seus monstros confrontam-se finalmente, algo que todos temos de fazer em determinado momento. Gostei da forma como, apesar de privilegiado, olhou com mais atenção para o que o rodeia, tomando as rédeas das suas responsabilidades e encontrando um equilíbrio afectivo e racional. Com Fable foi diferente, Fable teve principalmente de aguentar o barco e não perder as forças. Convenhamos, para ela nunca foi fácil mas as coisas tornaram-se mais difíceis e a sua meninice teve de ser definitivamente deixada para trás. Enfim, cada um com as suas lutas que os deixaram em pé de igualdade.

Exceptuando o irmão adolescente da jovem heroína, Owen, a madrasta de Drew, Adele, e o seu pai, Andy, as restantes personagens secundárias embora pertinentes e contributivas para o texto continuaram a ser desconhecidos, mesmo que algum momento tenham tido a sua própria voz na acção. No entanto, estes três intervenientes que citei são cruciais e permitem a abordagem de temáticas que me agradam, mas o enredo é tão centrado nos protagonistas que não vejo necessidade de falar sobre os mesmos.


As questões dilemáticas do primeiro título continuam, em grande parte, presentes, mas agora ainda mais aprofundadas, com as consequências das mesmas exploradas de forma pormenorizada. Assim, o abandono familiar e abuso de menores são os temas em grande destaque, aos quais se juntam temas de foro emocional e/ou comum – relacionados com a adolescência, problemas financeiros ou laborais, por exemplo.
Enfim, embora já no enredo antecedente existisse alguma previsibilidade, confesso que talvez pela inevitabilidade de alguns acontecimentos ele tocou-me, chocou-me mais do que este. Agora, senti que determinadas questões foram demasiado forçadas, embora tenha ficado verdadeiramente satisfeita com o final e com as conclusões, principalmente psicológicas, que consegui por parte das personagens.

A escrita de Monica Murphy continuou a ter uma grande capacidade de me entreter, de me fazer querer acompanhar as suas personagens e isso é algo que eu levo em consideração. Em determinados momentos, a autora tornou-se mais ousada, sensual, o que para mim também foi um ponto bastante positivo, atendendo aos problemas relacionados com a sexualidade dos protagonistas. Foi um bom livro.

Uma aposta que muito me agrada da Topseller e que eu recomendo, sem restrições, aos fãs de histórias de amor jovem.

Da mesma autora, no blog:
Uma Semana para te AmarOpinião

Título: Vou Amar-te para Sempre
Autora: Monica Murphy
Género: Romance
Editora: Topseller



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