Pesquisar Histórias:

A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

Aviso:
Este Blogue e todos os textos escritos podem conter Spoilers!

Contacto:

Blog Archive

Com tecnologia do Blogger.

O Que Escrevo...

Seguidores

Próximas Opiniões...

Acasos Felizes
Um Mar de Rosas
Euro Pesadelo: Quem Comeu a Classe Média?
Pivot Point
Kafka Para Sobrecarregados
Amores contados
Maligna
A Revolta
A Marca das Runas
Un mundo feliz
Filha da Magia
Frankenstein
As Cinquenta Sombras Livre

Blogues Com Histórias...

segunda-feira, 9 de março de 2020


Não, não vou voltar a considerar-me blogger ou a produzir algum tipo de conteúdo nesse sentido, através de parcerias ou de forma comprometida.
No entanto, algumas pessoas dirigiram-se a mim através de mensagem do Goodreads – eu não deixei de ler –, perguntando porque não conseguiam aceder ao blog e indicando que continuavam a procurar as minhas opiniões. Desta feita, apesar de ter desistido do domínio d’ As Histórias de Elphaba, achei por bem abrir o link do blogger: link.

Acho que vou copiar para aqui também os comentário de for fazendo no Goodreads, às minhas leituras, e apesar de já não usar Facebook, como não cancelei o meu perfil, acho que partilharei lá o que for publicado aqui.

Se por alguma razão quiserem falar comigo, sugiro o envio de e-mail ou através do Instagram, que é a aplicação que uso no meu dia. Por lá, quase sempre, publico fotografias do que estou a ler e faço assim uns comentários muito breves (mas muito breves mesmo) ao que leio.

Instagram: link
Goodreads: link.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Esta é uma opinião completa e absolutamente tendenciosa, afinal de contas eu adoro The Lunar Chronicles da Marissa Meyer (só não li tudo dela porque a carteira não deixa) e sou maravilhada pela Alice no País das Maravilhas. Ou seja, temia e ansiava por ler esta fusão de prazeres na mesma medida e, como já habitual, só me arrependo de não ter lido esta história anteriormente. No entanto, impõe-se uma desculpa a mim mesma, ler os trocadilhos Lewis Carroll, aqui tão bem trabalhados por Meyer, em inglês não é fácil e embora eu esteja a melhorar nesta língua, ainda senti alguma dificuldade – hei-de reler este livro um dia. Mas vamos ao que interessa… 



Eu sou apaixonada por retellings e sou particularmente aficionada por todos aqueles que dão vida à história por detrás de um bom vilão. Esqueçam a Alice, ela é meramente citada nesta narrativa por consideração ao seu protagonismo, tudo em Heartless é Catherine, Queen of Hearts para o comum dos mortais, e é sensacional! 

Drama familiar, de corte e romântico, mais um pozinhos de lutas interiores e toda a excentricidade e fantasia que compõem o enredo original, ganham nova vida nestas páginas que nos contam de onde veio esta rainha e o porquê de se ter tornado tão fria e insensível, com sua icónica sentença off with his head!
Confesso, apaixonei-me e chorei. 

Tenho muita sorte, este ano tenho lido pouco mas com grande qualidade e este título, definitivamente, está entre os melhores. Dei por mim completamente submergida neste universo de aura sombria que se mascara em cores berrantes, com criaturas inimagináveis e onde todos os seres vivos pode ser humanizados revelando o melhor e o pior que se encontra entre nós. 

Lengalengas e trava-línguas, enigmas e lutas épicas, brotam em sonhos neste texto extraordinário, porque definitivamente nem tudo é o que parece e outro tanto nunca chega a ser. E sim, isto é uma fantasia mas em suma é também uma história sobre a coragem de se lutar por aquilo em que se acredita e contra o preconceito. É uma história que mostra que nem tudo é preto no branco, que por detrás do que consideramos como certo pode haver contornos impensáveis, recordando, assim, que não devemos julgar ou tirar conclusões sobre nada nem ninguém. 

Estas são as minhas ilações deste novo olhar sobre o País das Maravilhas, um livro se desenvolve antes do aparecimento de Alice e que retrata, na sua essência, a ascensão da Queen of Hearts. Recomendo muito, sem restrições, quanto a mim fiquei desejosa de ler tudo o que me falta ler desta autora. 

sábado, 10 de agosto de 2019
Confesso que não sabia muito bem o que esperar deste livro. Comprei-o há alguns anos e na altura fui conquistada pela capa. Mas ainda bem que o fiz, gostei imenso! 


Apesar de ser uma leitura de época, situada no ano 1900, consegui ambientar-me à escrita da autora (recordem-se que este é só 2.º livro que leio em inglês em muito anos). Dito isto, a história acompanha uma jovem adulta que sente inclinações sufragistas, numa altura em que USA estava ao rubro, com as mulheres a lutarem pelo direito de voto, autonomia e emancipação. 

Cat Winters abordou todas as temáticas com esmero e adicionou algumas imagens no início de cada capitulo, reais da época, que dão consistência e credibilidade ao seu enredo, que por sua vez tem uma vertente sobrenatural – algo que esta leitora adora! 

Desta feita, conhecemos Olivia no dia do seu aniversário, 31 de Outubro, numa apresentação de hipnose – magia e hipnotismo faziam as delicias das elites naquela altura. No decorrer do espetáculo, ela acaba por ter uma experiência de alguma forma transcendente e que acabará por mudar o seu rumo na sociedade e junto do seu pai conservador. 
Como sempre não quero fazer spoiler, mas a sua visão do mundo que a rodeia vai mudar de forma abrupta e, enquanto viramos as páginas, vemos esta jovem transformar-se em mulher e viver diversas aventuras que vão além do que poderia ter imaginado. 

Sou muito curiosa sobre o sufragismo e gostei muito de ver a temática tratada numa  ficção que visa o entretenimento, cujo complemento visual faz a diferença. Igualmente, gostei da protagonista e dos seus pares, do tom sóbrio da narrativa sem que esta deixasse de ser ligeira e  do seu lado um pouco mais “dark”, no que diz respeito ao fantástico mas também no trato social da época. 

Este é, assim, um livro diferente para quem gosta de ficção de época e fantasia, que para mim se torna difícil de comparar. Creio que nunca tinha lido nada parecido o que é, desde já, muito positivo. 


sexta-feira, 26 de julho de 2019
Gostei, gostei mesmo deste livro. 


Queria imenso ler em inglês, algo que fosse mais coloquial e que fluísse facilmente. Não podia ter escolhido melhor. Divertido, muito interessante para quem gosta de escrita e repleto de pormenores que farão os fãs de Harry Potter delirar (quase me saltou uma lágrima), foi uma leitura perfeita. 

A leitura demorou imenso porque ouvi o audiobook enquanto lia (770 minutos - forte!), e só li em casa mas não me arrependo, a narradora é top. Curiosamente, tenho o Carry On para ler mas como não gostei muito do narrador da fanfic não fiquei assim tão interessada - veremos se leio ou não (para breve). 

Sucintamente, acompanhamos a história da Cath que com a ida para a universidade vê os estreitos laços que sempre teve com a sua gémea quebrarem-se, de forma muito repentina. Esta mudança afecta-a imenso, emocional e socialmente, porque Cath é muito introvertida e sempre viveu muito através das relações sociais da irmã. Enfim, não vou fazer spoilers, o enredo está muito bem construído e consegue abordar de forma consistente quase todos os temas a que se propõe - drama familiar, ansiedade, romance, emancipação, literatura, fanfiction, etc.. 

Se o vosso mood for YA, romance e humor este é o livro. É capaz de ser dos melhores YA, dentro deste género, que li até hoje. 
terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Inspirado nas experiências dá icônica pintora mexicana, este livro oferece um belíssimo passeio ilustrado pela vida e obra de Frida Kahlo.

Título: Frida Kahlo - Uma biografia
Autor: María Hesse     
N.º Páginas: 149
PVP: 18.80 €
ISBN: 9789896656812

Sinopse:
Uma das artistas mas importantes do século XX e um ícone de feminilidade corajosa, Frida Kahlo vive na imaginação do público, onde a sua popularidade não mostra sinais de declínio.

Frida era mais que dor e angústia. Queria ser fiel à sua personalidade avassaladora e transformou-se numa artista cheia de vida. A sua arte é festa, cor, sangue e vida. Era uma lutadora que decidiu enfrentar a vida com garra e uma mulher apaixonada que não se sentia satisfeita por viver na sombra de seu grande amor, o pintor Diego Rivera. Frida decidiu viver intensamente tanto os infortúnios como as alegrias que a vida lhe pôs no caminho.


Sobre a autora:
María Hesse(1982)
Se tornou ilustradora aos 6 anos, ela ainda não o sabia, mas a sua professora e a sua mãe sim. Alguns bons anos depois, após terminar os seus estudos em Educação Especial, agarrou um lápis e se lanço na piscina da ilustração de maneira profissional.
Trabalha há três anos com a editora Edelvives na produção de livros didáticos e também realiza trabalhos de ilustração para as revistas Jot Down, Maasui Magazine ou Glamour.
María publicou as suas obras ilustradas em varias editoriais como Orgullo y Prejuicio e Frida Kahlo. Uma biografia.
Além do trabalho editorial, o trabalho de Maria Hesse foi exposto em várias exposições e tem um trabalho pessoal onde a sensibilidade e as mulheres são as principais protagonistas.

Saiba mais em: Gosto de Ler



terça-feira, 15 de janeiro de 2019


Sinopse:
Um romance sobre as histórias que deixamos por contar e sobre as que contamos a nós próprios para sobrevivermos.
Alice tem nove anos e vive num local isolado, idílico, entre o mar e os canaviais, onde as flores encantadas da mãe e as suas mensagens secretas a protegem dos monstros que vivem dentro do pai.
Quando uma enorme tragédia muda a sua vida irrevogavelmente, Alice vai viver com a avó numa quinta de cultivo de flores que é também um refúgio para mulheres sozinhas ou destroçadas pela vida. Ali, Alice passa a usar a linguagem das flores para dizer o que é demasiado difícil transmitir por palavras.
À medida que o tempo passa, os terríveis segredos da família, uma traição avassaladora e um homem que afinal não é quem parecia ser, fazem Alice perceber que algumas histórias são demasiado complexas para serem contadas através das flores. E para conquistar a liberdade que tanto deseja, Alice terá de encontrar coragem para ser a verdadeira e única dona da história mais poderosa de todas: a sua.


Até hoje, sempre que compro um livro por impulso não me arrependo e As Flores Perdidas de Alice Hart não poderia corroborar mais com esta verdade.
A sinopse interessante e uma das capas mais bonitas que já vi até hoje foram, assim, a razão de eu finalmente conseguir começar e terminar um livro – algo que não fazia deste o Verão de 2018 – e, melhor ainda, voltar a ter vontade de comentar uma história.

Não me vou alongar, os comentários extensos fazem definitivamente parte do passado – agora a minha vida é diferente – pelo que me perdoem em antecipação por ser breve e ir direta ao assunto.


As personagens são fascinantes, credíveis e com a capacidade de nos fazer acreditar na verdade por detrás das suas acções e emoções. A protagonista, Alice, seria por si só razão para pegarem neste livro, não só pelas lições que vai aprendendo, como também pela sua história marcada desde cedo pela dor que, felizmente, em momento algum lhe retira a capacidade de ver a beleza contida em tudo o que nos rodeia.
No entanto, os intervenientes secundários são igualmente interessantes. A sua mãe, a sua avó e as amigas que vai fazendo durante o seu percurso, trazem-nos histórias maravilhosas que dão corpo, que enriquecem o enredo principal irrepreensivelmente; mesmo os “vilões” cumprem naturalmente o seu papel, revelando exatamente os monstros que sabemos que existem entre nós. 


Com uma fluidez rara, a bonita escrita do livro de estreia de Holly Ringland prima ainda pelos pormenores, com ilustrações e curiosidades sobre florilogia que são um verdadeiro bónus e se conjugam na perfeição com o texto. Além disto, vale a pena frisar  as temáticas sempre actuais  abordadas, como depressão, ansiedade e violência, representadas com especial cuidado, que juntamente com o drama familiar e as relações afetivas fortes, algumas disfuncionais, e todos os alicerces sobre o norte Australiano nos prendem do início ao fim do enredo – este, tal como todo o texto, emocionante e belo.

Em suma, fiquei fã e vou continuar a acompanhar o percurso literário da autora. 

Título: As Flores Perdidas de Alice Hart
Autora: Holly Ringland
Género: Romance
Editora: Porto Editora

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019


O poder das histórias das sobreviventes num sensacional romance de estreia As Flores Perdidas de Alice Hart, da australiana Holly Ringland chega a Portugal.

Título: As Flores Perdidas de Alice Hart
Autor: Holly Ringland
N.º Páginas: 400
PVP: 18.80 €
ISBN: 978-972-0-03062-7

Sinopse:
Um romance sobre as histórias que deixamos por contar e sobre as que contamos a nós próprios para sobrevivermos.
Alice tem nove anos e vive num local isolado, idílico, entre o mar e os canaviais, onde as flores encantadas da mãe e as suas mensagens secretas a protegem dos monstros que vivem dentro do pai.
Quando uma enorme tragédia muda a sua vida irrevogavelmente, Alice vai viver com a avó numa quinta de cultivo de flores que é também um refúgio para mulheres sozinhas ou destroçadas pela vida. Ali, Alice passa a usar a linguagem das flores para dizer o que é demasiado difícil transmitir por palavras.
À medida que o tempo passa, os terríveis segredos da família, uma traição avassaladora e um homem que afinal não é quem parecia ser, fazem Alice perceber que algumas histórias são demasiado complexas para serem contadas através das flores. E para conquistar a liberdade que tanto deseja, Alice terá de encontrar coragem para ser a verdadeira e única dona da história mais poderosa de todas: a sua.

Leia um excertoAqui


Um fabuloso livro-objeto que, na abertura de cada capítulo, apresenta aos leitores o significado de cada uma das flores desta linguagem imaginada, acompanhada de uma ilustração botânica criada pela reputada artista Alice Rewa. Mas sobretudo um livro mágico sobre amor e redenção – sobre o poder das histórias dos sobreviventes e de como as palavras podem curar e salvar.

Sobre a autora:
Holly Ringland cresceu, rebelde e de pés descalços, no jardim tropical da mãe, no norte da Austrália. Quando tinha nove anos, a sua família viveu numa caravana durante dois anos, viajando de parque em parque natural, na América do Norte, uma experiência que despertou em Holly o interesse pelas culturas e histórias dos lugares. Já na casa dos vinte anos, trabalhou durante quatro anos numa comunidade remota indígena no deserto central australiano. Mudou-se para Inglaterra em 2009 e fez uma especialização em Escrita Criativa na Universidade de Manchester em 2001. Agora vive entre o Reino Unido e a Austrália.

Saiba mais em: Porto Editora

Redes Sociais

WOOK - www.wook.pt