Pesquisar Histórias:

A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

Aviso:
Este Blogue e todos os textos escritos podem conter Spoilers!

Contacto:

Blog Archive

Com tecnologia do Blogger.

O Que Escrevo...

Seguidores

Próximas Opiniões...

Acasos Felizes
Um Mar de Rosas
Euro Pesadelo: Quem Comeu a Classe Média?
Pivot Point
Kafka Para Sobrecarregados
Amores contados
Maligna
A Revolta
A Marca das Runas
Un mundo feliz
Filha da Magia
Frankenstein
As Cinquenta Sombras Livre

Blogues Com Histórias...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Sinopse: Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas. O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direções.


Para além do tempo que ultrapassa o homem, da primeira imagem ou primeira impressão e, muito, muito para lá da resposta simples existiu e sempre existirá um pequeno príncipe que tomou a decisão de conhecer e saber mais sobre o desconhecido… E ainda bem que o fez, pois graças a si nasceu um dos clássicos juvenis mais adorados de todos o sempre.

O Principezinho é a eterna obra-prima que lemos e relemos desde sempre… uma história que crianças, graúdos e maduros vão folheando com o seu crescimento e da qual retiram sempre uma nova lição.
Abençoado Antoine de Saint-Exypéry pelo dia iluminado em que escreveu e pintou de múltiplas cores a vida de muitos leitores. Com uma escrita simples, e reflexões complexas, este é um livro que deve figurar em qualquer estante que se preze com a certeza de uma agradável surpresa a cada nova releitura.

A minha mãe conta que me leu O Principezinho em criança, sinceramente, não me recordo, mas ao lê-lo hoje, centenas de histórias depois, sinto-me encantada e preenchida de uma nostalgia infantil que me acompanha sempre que me deparo com as aprendizagens mais simples mas que, no entanto, comandam o homem.

Esta pequena narrativa é um pequeno grande clássico da literatura infantil com mais de meio século. Um livro perfeito que contribui para uma aprendizagem moral inocente, mas que deve ser estimado por todos os adultos que facilmente esquecem o que realmente enriquece a vida.

Transportando consigo uma mensagem que devemos trazer sempre presentes, fala-nos das dificuldades e recompensas que sentimos a respeito do que nos rodeia e de quem nos rodeia, bem como do facto de muitas vezes nos tornarmos redutores, cegos, em relação ao mundo e ao meio de que fazemos parte.

Evidenciando a singularidade de cada um de nós, o poder dos nossos actos e a forma como nos tornamos únicos, esta é uma história repleta de fantasia que, magnificamente, sublinha de forma estreita a nossa humanidade.

Toda a história é cativa de ingenuidade e inocência infantil, pueril, narrada por um Principezinho que viajou por diversos asteróides até chegar à Terra, a sua última paragem antes de regressas a casa.
A última personagem que o Principezinho encontra na Terra, no fim da sua viajem, é um Piloto perdido, a quem pede um desenho. Este Piloto, apesar de perdido, guarda réstias da sua inocência de criança e cria, de forma mágica, cativantes laços desenvolvendo uma doce amizade que nos abre as portas para um descobrimento rico, que atravessa sete lugares diferentes e muitos rostos diferente, que para o nosso jovem, na sua tenra idade, são muitas vezes confusos assim como os adultos.

Sobre esta história resta-me ainda dizer-vos que é uma fantasia belíssima de ilustrações simples, que nos inspiram a leitura, assim escrita deliciosa de Saint-Exupéry. Um mimo publicado pela Editorial Presença que aconselho e recomendo ao mundo.

Não posso dizer-vos que há um motivo em particular para ler O Principezinho, pois todas as lições aqui retidas em outros livros poderão ser igualmente encontradas, para mim a verdadeira razão reside na necessidade de voltar a ser criança e a ver o mundo com os olhos que já perdi…

Título: O Principezinho
Autor: Antoine de Saint-Exúpery
Género: Clássico Infantil
Editora: Editorial Presença

0 comentários :

Redes Sociais

WOOK - www.wook.pt