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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Na verdade não mudei, ainda, faltam 9 dias e eu estou a contar cada um deles no meu calendário, vida e coração. 

No ano que findou vocês viram-me muitas vezes dizer que a minha vida estava atribulada e esteve… e ainda sinto que vai estando, embora de maneira diferente, para melhor e com aquele tempero de borboletas no coração, com os suspiros que se perdem no infinito e aquela vontade de ser feliz. 

Como todas as mudanças, esta requer tempo e dedicação e eu, com o trabalho e sem direito a férias – o trabalho também é novo –, ando sem tempo nenhum e dedico-me menos do que gostaria. Quando não estou a trabalhar, a dar um salto à “casinha” como lhe chamamos ou a pensar em tudo o que vai mudar, estou, para minha vergonha, a sonhar acordada ou a pensar noutro projeto pessoal que poderá surgir. Ou seja, não estou a ler, não estou a escrever, a ver séries ou no computador, estou afastada dos hobbies naturais e a cuscar promoções no Continente, Leroy ou Ikea

Com tudo isto venho partilhar convosco o motivo da minha ausência que prevejo durar pelo menos mais duas/três semanas. Venho pedir-vos desculpa porque, apesar de os assuntos pessoais nunca terem estado presentes por aqui, a realidade continua a ter supremacia sobre o mundo das histórias e vocês, muitos vós presentes há muitos anos, merecem esta consideração. 

Não, o blogue não termina por aqui, ainda não sou capaz de me desfazer deste pedaço de mim mas, em definitivo, ele tem menos espaço nas minhas horas até eu poder voltar a estender as pernas numa cadeira, abrir a janela e respirar fundo sem contar os minutos, para vos falar do quão especial, interessante ou simplesmente divertido pode ser um livro. 

(Sim, será uma outra cadeira, uma outra janela mas a paixão, essa, será a de sempre!) 


Até breve e… boas leituras*

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Sinopse:
Em 2008, J.K. Rowling proferiu um discurso profundamente marcante na Universidade de Harvard perante uma audiência de jovens recém-formados. Uma Vida Muito Boa, agora publicado pela primeira vez em língua portuguesa, contém palavras sábias de J.K. Rowling, proporcionando orientações a todos os leitores que se encontrem num momento de viragem decisivo das suas vidas, colocando questões profundas e estimulantes: como aceitar o fracasso? Como podemos usar a nossa imaginação em benefício não só de nós próprios mas também dos outros?

É, pelo menos para mim, assumindo desde já o meu erro, muito complicado desassociar a imagem da J. K. Rowling da mulher que me fez sonhar com uma carta para Hogwarts durante tantos anos. Aliás, ainda hoje, quase duas décadas depois, basta soar a faixa sonora de Harry Potter para que eu pare e sonhe, para que eu pare e me transforme de novo em criança – parece magia, simples assim… No entanto, Uma Vida Muito Boa - Os Benefícios do Fracasso e a Importância da Imaginação é um discurso extraordinário de uma mulher igualmente excecional – não fosse ela um marco para gerações –, mulher que naquele dia tocou centenas e hoje, com a sua edição escrita, pode chegar a muitos milhões e mostrar-lhes algo que vai além da luta do bem contra o mal. 

Perante a plateia de Harvard, com tudo o que isso acarreta, o discurso da nossa autora começa com o humor ousado de quem necessita de exorcizar-se a si e a quem a escuta, para falar de grande verdades e frisar a importância das pequenas coisas.

«Objectivos alcançáveis: o primeiro passo para o desenvolvimento pessoal.» - Página 8

Após uma introdução em que os ouvintes gargalham por diversas vezes com analogias ao seu universo de feiticeiros, J. K. Rowling apresenta-nos então o tema do deu discurso: Os Benefícios do Fracasso e a Importância da Imaginação; que se apressa a explicar com a sua experiência e conhecimento adquirido na melhor de todas as escolas, a da vida. 
Ambição versus expectativa, a pobreza e a capacidade de nos colocarmos no lugar dos outros, são a base das suas palavras que, sem grandes lirismos, revelam a importância de nos desapegarmos de tudo o que não é essencial para nos tornarmos mais fortes perante a adversidade e oferecermos mais de nós a quem nos rodeia. E a forma como ela nos fala sobre isto tem tanto de singular que prova, sem questionamentos, que a capacidade de marcar o próximo está ao alcance de qualquer um de nós. 

Pessoalmente, eu fui inspirada e emocionada, revejo-me em algumas das suas dificuldades e escolhas e vejo-me ainda naquele túnel em que a luz, lá ao fundo, é a esperança que me recuso a largar, porque nada é perfeito mas a valorização do que nos é oferecido faz valer cada dificuldade. Adorei. 

Além das palavras mágicas que encontrarão nesta preciosa obra, a edição da Editorial Presença é linda, muito linda. As ilustrações e a cor tornam a leitura ainda mais inebriante, tornando o virar de páginas verdadeiramente prazeroso. Eu li duas vezes de seguida e acho que a vou deixar ao lado da cama, para ler de vez em quando e me lembrar de todas as lições que retirei deste discurso que recomendo a todos vós. 

Uma publicação deliciosa Editorial Presença que veio, definitivamente, enriquecer a minha biblioteca. 

Título: Uma Vida Muito Boa 
Autora: J. K. Rowling
Género: Não Ficção 

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