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A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

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domingo, 31 de março de 2013
Sinopse:
Quando River faz um casting para uma representação escolar de Romeu e Julieta, apaixona-se por Flynn, o rapaz que ficou com o papel de Romeu. River acredita no amor romântico e está ansiosa por experimentá-lo. Mas Flynn vem de uma família despedaçada – será ele capaz de dar a River o que ela quer?
Os caminhos do verdadeiro amor sempre foram tortuosos…

Existe quem acredite que O Primeiro Amor pode ser para sempre e, provavelmente, uma em um milhão de pessoas - digo eu -, acredita que quando o vislumbrar pela primeira vez a tão desejada figura saberá, inequivocamente, que esta será aquela por quem sempre esperou. Abençoados! Eu não acredito nem numa coisa nem noutra, aliás, há dias que até só bastante desacreditada em quaisquer lirismos românticos  mas isso, claro está, não invalida que eu não goste de saber, ler, que estes pequenos milagres acontecem e quando estas histórias se fazem acompanhar de muitos pormenores comuns então, independentemente intensidade do texto, sei que vou encontrar algo que vale o captar da minha atenção.

Quando River, aluna de um colégio feminino, se dirige com as suas colegas à escola de St. Cletus, frequentada só por alunos do sexo oposto, para uma audição, transporta consigo o intimido e secreto desejo de passar no casting para o papel principal de Romeu e Julieta. Afinal de contas ela acredita no amor e nem mesmo a mais talentosa e bela das suas amigas consegue transmitir essa emoção na perfeição. Mas, quando tudo parecia estar a correr bem, heis que no casting final o aluno escolhido para o papel de Romeu, Flynn, desperta em si os sentimentos que sempre manteve guardados para alguém único e, entre o tremer da sua voz e o palpitar do seu coração, nem tudo corre como ambicionava, excepcionando, possivelmente, o facto de poder ter encontrado o amor da sua vida.

Tudo, ou quase tudo, nesta história gira em torno do romance entre Flynn e River. Desde a peça de teatro a partir da qual os protagonistas se conhecem, a todas as particularidades que nos vão sendo permitidas descobrir, é graças à ligação entre estes jovens, de passados conturbados, que nos vai sendo suscitada a atenção ao longo da narrativa que, não se tratando de algo excepcional, entretém na medida certa para quem procura algo muito leve e juvenil.

No que diz respeito a personagens, a imaturidade e as ilusões de quem tem todo um futuro repleto de sonhos e possibilidades pela frente é clara e, talvez por isso, este livro acabe por ser ideal apenas para o público jovem-adulto.
River é a típica filha de pais separados que por vezes encontra dificuldades em estabelecer uma relação próxima com a sua mãe e o seu irmão mais novo. Atinada e, acima de tudo, apaixonada, esta protagonista tem os seus maiores trunfos na compreensão dos seus dilemas familiares, ainda quem nem sempre os ultrapasse, e na sua imensa convicção em tudo aquilo em que acredita caracterizando-se, particularmente, pela entrega visível aos seus sentimentos.
Flynn, por outro lado, é mais controverso devido à vida dura que o tornou mais cauteloso e arrogante. No meu ponto de vista, uma vez que nem sempre estive de acordo com as suas opções durante a leitura, esta personagem acaba por suscitar curiosidade através seu seio familiar e dos cuidados que tem para com quem estima, resguardando-os e a si mesmo até nos oferecer uma visão bastante realista de condições que, não fazendo parte da vida de muitos leitores, não lhes são totalmente desconhecidas.

Quanto a intervenientes secundários, não achei muita piada ao núcleo de amizades dos protagonistas mas gostei bastante da família de Flynn criada, essencialmente, para despertar a emotividade e a afecção de quem lê. Ainda para mais, se tivermos em atenção os muitos jovens a quem este livro poderá alcançar e que devem, irrevogavelmente, estar acordados para verdades e lugares comuns onde cada dia é uma luta para ultrapassar as dificuldades.

Por tudo o que citei, esta é uma história em que as singularidades têm que ver com emoções e afectividades, sejam ela dirigidas ao sexo oposto ou aos que retêm a nossa estima, existindo, como a própria sinopse elucida, um espaço muito especial para a ficção dramática de William Shakespeare – a cereja no todo do bolo para quem gosta de textos realmente românticos.


A escrita de Sophie McKenzie é, como tudo nesta obra, muito simples e fluida, bem como construída tendo em conta os jovens leitores que pretende cativar pelos sonhos que residem no conceito de um primeiro grande amor. (Ainda há jovens com este sonho?
As suas descrições, por sua vez, equiparam-se a tudo resto pela sua brevidade sendo, ainda assim, suficientes para dar a ver aquilo que nos rodeia sem que nada seja deixado ao acaso.
Em suma, um pequeno mimo para quem gosta dos meandros do coração sem nada de relevante a citar para o bem ou para mal.

Após terminada a minha leitura, descobri que esta história pertence a uma série, no original com o nome do protagonista, série Flynn, e pelas suas cotações no Goodreads parece-me que os livros seguintes serão melhores.
Para já, estas foram página que se leram bem mas que nada de novo trouxeram às minhas leituras e, talvez por isso, conto dar-lhes uma nova oportunidade. Eu sou uma leitora de fé imensa nos autores.

Esta é uma aposta Civilização, mais uma vez em formato acessível quer seja para a carteira ou para transporte, que eu recomendo a adolescentes que pretendam começar a ler romances.



Título: O Primeiro Amor
Autora: Sophie McKenzie
Género: Romance
Editora: Civilização

Autora de A Rainha Vermelha e A Senhora dos Rios regressa com novo bestseller internacional.

Título: A Filha do Conspirador
Autora: Phillippa Gregory
N.º Páginas: 496
PVP: 17,90 €
ISBN: 9789722635196

Sinopse:
“Perdi o meu pai numa batalha, a minha irmã às mãos de uma espia de Isabel Woodville, o meu cunhado às mãos do seu carrasco e o meu sobrinho às mãos de um seu envenenador, e agora o meu filho foi vítima da sua maldição…”
A apaixonante e trágica história de Ana Neville e da sua irmã Isabel, filhas do Conde de Warwick, o nobre mais poderoso da Inglaterra durante a Guerra dos Primos. Na falta de um filho e herdeiro, Warwick usa cruelmente as duas jovens como peões, mas elas desempenham os seus papéis de forma previdente e poderosa.
No cenário da corte de Eduardo IV e da sua bela rainha Isabel Woodville, Ana é uma criança encantadora que cresce no seio da família de Ricardo, Duque de Iorque, transformando-se numa jovem cada vez mais corajosa e desesperada quando é atacada pelos inimigos do seu pai, quando o cerco em seu redor se aperta e quando não tem ninguém a quem possa recorrer, a quem possa confiar a sua vida.
Alguns dos vários títulos, da mesma autora,
publicados pela Civilização
«Uma história fantástica, contada com a confiança e a energia a que Philippa Gregory já nos habituou» - Sunday Times

Sobre a autora:
Philippa Gregory nasceu no Quénia em 1954, mas mudou-se com a família para Bristol, Reino Unido, quando tinha dois anos. Frequentou a Universidade de Sussex, onde um curso de Iniciação à História viria a mudar a sua vida. Até hoje já publicou vinte e cinco livros, muitos dos quais bestsellers. Doutorada em Literatura do Século XVII pela Universidade de Edimburgo, os seus romances refletem uma pesquisa e um pormenor histórico meticulosos. O seu período favorito da história é a época Tudor, sobre a qual já escreveu vários romances, alguns dos quais foram adaptados pela BBC a dramas históricos.
Mais informações em:

Saiba mais em: Civilização

Como Tudo Começou encontra-se na longlist do IMPAC Dublin Literary Awards 2013 e chega a Portugal com ótimas recensões por parte da crítica internacional.

Título: Como Tudo Começou
Autora: Penelope Lively
N.º Páginas: 264
PVP: 16,50 €
ISBN: 9789722634595

Sinopse:
Quando Charlotte é assaltada e fratura a anca, a sua filha Rose não pode acompanhar o patrão, Lord Peters, a Manchester, por isso a sobrinha dele, Marion, tem de ir no seu lugar; Marion envia ao amante uma mensagem escrita que é intercetada pela mulher… e isto é apenas o início de uma cadeia de acontecimentos que irão alterar várias vidas.
Neste romance sedutor, absorvente e escrito de forma brilhante, Penelope Lively mostra-nos como um simples acontecimento acidental pode significar a destruição e salvação de um casamento, uma oportunidade que aparece e depois desaparece, o encontro entre dois amantes que de outra forma nunca se teriam conhecido e a mudança irrevogável de várias vidas. Divertido, humano, comovente e astucioso, Como Tudo Começou é um trabalho brilhante de uma autora que está no seu melhor.

«Profundamente divertido, essencialmente leve, muitíssimo bem escrito e temperado com rara sabedoria» - Literary Review

Sobre a autora:
Penelope Lively cresceu no Egito e aos 12 anos mudou-se para Inglaterra, onde se licenciou em História. Pertence ao Conselho Diretivo da Royal Society of Literature e é membro da PEN e da Society of Authors. Uma prolífica autora de romances e de coletâneas de contos para crianças e adultos, foi nomeada duas vezes para o Prémio Booker e à terceira conquistou-o com Anel de Areia. Escreveu guiões para rádio e televisão e apresentou um programa de literatura infantil na BBC Rádio 4. É ainda uma escritora de livros infantis e ganhou a Carnegie Medal (que premeia novos romances infantis ou juvenis) e o Whitbread Award.
A sua escrita é muito influenciada pelas grandes mudanças sociais do século XX no Reino Unido.
Mais informações sobre a autora em:
 http://www.penelopelively.net

Saiba mais em: Civilização


Eu já tirei más fotografias outras vezes, aliás, quanto muito às vezes consigo tirar fotografias menos más, mas desta vez, ena!, excedi-me. O rapazinho da Eve Berlin está mesmo com um ar doente e ao vivo até nem ficou nada mal do retrato *.*
Mas pronto, dá para perceber de que livro se trata e, para que não restem dúvidas, eu ainda coloco o título e autor ao pé de cada imagem – não quero que vos falte nada.

Frankenstein de Mary Shelley, adorei. Não sei o que esperava deste livro mas analisá-lo foi um verdadeiro prazer. Em breve deixo-vos a opinião por aqui. Biis.
de António Nobre, não gostei muito mas também não era para gostar. Este foi para ler e aprender e, como se diz em boa verdade, o saber não ocupa lugar. Porto Editora. (Opinião)
Ambos foram comprados para a faculdade [6€ (+/-) cada] e penso que podem, mais ou menos, interessar-vos.





De Olhos Fechados, de Eve Berlin, foi uma surpresa agradável. Sem nada de extraordinário, gostei muito do perfil psicológico traçado sobre quem se inicia no BDSM. Quinta Essência. (Opinião)




Dois Anos e uma Eternindade, de Karen Kingsbury, é o típico romance muito leve que entretém na medida certa. Recomendo sem restrições aos leitores que se perdem nos lirismos do coração. Topseller. Opinião em breve.









Em Parte Incerta de Gillian Flynn. Com tanta gente a comentar o livro lá tive que em meter em despesas. Ainda não li e não sei quando vou ler… Bertrand.



Nas Asas do Amanhã de Sarah Sundin já é outra história. Estou ansiosa para terminar esta trilogia - Asas de Glória -, mas há dois livros da Quinta Essência que quero ler antes. Veremos.



Quem consegue resistir a uma promoção FNAC, pague 1 leve 2, quando estamos interessados nos dois livros? Eu não!
Foi assim que A Noiva Despida de Nikki Gemmell e Diário Secreto de Uma Mulher de Sophie Morgan chagaram ao meu lar. Quero ver se leio, pelo menos, um dos dois em breve.




Já têm algum destes livros? Ou têm interesse em algum em particular?

Boas Leituras ©


quinta-feira, 28 de março de 2013

Sinopse:
«Eu sou aquela rapariga. Eu sou o espaço entre as minhas coxas, a luz do sol a derramar-se entre elas. Eu sou a auxiliar de biblioteca que se esconde na "Fantasia". Eu sou a aberração de circo enclausurada em cera. Eu sou os ossos que eles querem, ligados num molde de porcelana.» 
Viajei na terra dos Corações Gelados devido às inúmeras leitoras que me escreveram a contar a sua luta com distúrbios alimentares, automutilação e sensação de andarem perdidas. A sua coragem e sinceridade puseram-me no caminho para encontrar Lia e ajudaram-me a compreender a sua devastação. Embora não seja uma história da vida real, Lia foi inspirada nessas leituras, e por isso lhes estou muito grata.

Faz sentido, para mim, começar esta opinião partilhando convosco aquele que foi o meu primeiro pensamento, ao fim de poucas páginas, a respeito desde livro. Foi algo como: esta autora escreveu de forma a rasgar-me a alma com palavras extraordinariamente belas. E assim foi, do princípio ao fim de Corações Gelados, durante todo o folhear, senti-me sempre tomada pela emoção, sempre compadecida por todas as Lias que existem por este mundo fora e, por isso, esta é daquelas opiniões. É das difíceis, das que nunca ficam suficientemente boas para transmitir, na totalidade, o quanto estimamos uma obra.

Para quem leu a sinopse antes deste meu comentário, este enredo não tem segredos. Temos uma jovem, Lia, que sofre distúrbios alimentares graves e, após várias tentativas de reabilitação, mantém o perfil constante da doença, com agravante de que perdeu a sua ex. melhor amiga.
O segredo desta história está, isso sim, na voz que alcança profundamente o leitor. Está na escrita, está no retrato cruelmente fidedigno traçado ao perfil psicológico de quem sofre a angústia de ser bulímico ou anoréctico e está, igualmente, no sentimento de anormalidade permanente, como se de uma segunda pele se tratasse, uma pele que queremos arrancar de nós mesmos, como se disso depende-se toda a nossa existência enquanto, perdidas, as Lias, vão destruindo as suas vidas.

Na mente delas, não há lugar para o romance e não há lugar para a família, por muito que esta tente chegar perto, porque este é um mal de tal maneira egocêntrico que só existe um espaço, quanto mais pequeno melhor, para dirigirem a sua obsessão. Ainda assim, as personagens secundárias deste texto cumprem, e de que maneira, o seu papel.
O pai, a madrasta e a meia-irmã de Lia mostram bem o quão fácil é ludibriar os que nos amam se nos esforçarmos. Constantemente preocupados e cumprindo todos os preceitos recomendados pelos médicos, é notável o seu esforço para acompanhar esta jovem-mulher mas isso pode não chegar, pode não chegar porque quando não quer ver o ser humano é completamente cego.
A mãe de Lia, médica, é outra história e Lia sabe, sabe tão bem que saiu da sua casa e preferiu apontar-lhe o dedo recusando, literalmente, a olhar-se a um espelho.
Já perceberam que a protagonista desta história está longe de ser perfeita, certo? É isso que a torna tão verdadeira e que a faz chegar tão perto de nós.

A Lia. A Lia é a personagem e o sumo de todo o livro. Violentamente intensa, imprudentemente atroz para consigo mesma e extremamente complexa, ela é capaz de nos dizer algo tão simples como: «Mas quem é que quer recuperar? Levei anos a ficar assim tão maneirinha. Eu não estava doente; estava forte.» - página 29.
Os seus pensamentos foram como o voo de um pássaro que me fez planar abertamente sobre a sua loucura. O seu desespero foi tão absolutamente angustiante que nem vos sei dizer o medo que senti por esta realidade e a sua compulsividade absorveu-me totalmente no seu desejo insano, um desejo que moveu todo o seu ser com um único objectivo incompreensível para pessoas sãs, como eu, a quem resta assistir, impávidas, a esta doença da alma que só termina quando leva o corpo, e leva-o tão bem que as faz, às Lias, sentirem-se cada vez mais fortes.

É verdade, existem sempre temas sobre os quais é sempre difícil falar – não importa a lírica utilizada, a grandiosidade das personagens ou mesmo o cenário e enredo que os sustenham – a anorexia, a bulimia e a proximidade de ambas com a morte são marcas a ferro quente na tenra carne do coração de qualquer um e neste livro, até as questões simples, os dilemas familiares, acaba por marcar, porque quando se vive esta condição, toda e qualquer uva faz diferença no que resta do seu cacho.

Claro que aqui a escrita de Laurie Halse Anderson faz toda a diferença. As suas palavras entranham-se no leitor, envolvem e encantam, no horror e na beleza, com a uma simplicidade que nada tem de banal, pelo contrário, tudo é encantatório, hipnótico, perfeitamente delineado para nos deixar presos ao tema que está a ser abordado.
As suas descrições são assustadoras, claro que sim, não poderiam ser de outra maneira, mas são assustadoras com uma excelência e mestria que não pode ser julgada, aliás, todo este cuidado só serve para nos abrir ainda mais os olhos para uma realidade que, convenhamos, é tão, mas tão triste.


Eu já conhecia a autora e já sabia, com certeza quase absoluta, que o que iria ler só poderia ser bom mas foi melhor que bom, foi um dos melhores entre os melhores. Que querem que vos diga, toda a gente deve ler este livro em algum momento, é obrigatório. Pais, filhos, netos e avós, do primeiro origami ao enrugar do papel, é importante que seja lido porque não há maneira de, em alguns destes momentos de existência, se saber o quando e por onde esta doença silenciosa espreita. É arrepiante.
Se acho que alguém pode estar preparado, não. Mas conhecer o lado psicológico, o medo e a ambição, os primeiros sinais deste mal, pode, no meu ver, fazer a diferença.

Da Mesma Autora
Esta é mais uma grande aposta da colecção Livros com Sentido da ASA, uma colecção que não pára de me surpreender e que eu não consigo deixar de recomendar, adoro-a e, em particular, a este título que é extraordinariamente intenso, este título que nos arrefece e, por ter sido escrito, nos aquece por dentro.



Grita - Opinião

Título: Corações Gelado
Autora: Laurie Halse Anderson
Género: Ficção
Editora: ASA – Livros com Sentido.


Conheça a família Bedwyn: seis irmãos e irmãs – homens e mulheres de paixão e privilégio, ousadia e sensualidade. Por vezes, as aparências não iludem…

Título: Ligeiramente Casados
Autora: Mary Balogh
N.º Páginas: 336
PVP: 15,90 €
ISBN: 9789892322254
Disponível em eBook (aqui)

Sinopse:
Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado – e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas.
Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano.
E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o “casamento de conveniência” de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente…
 
Da Mesma Autora
Pela ASA

Sobre a autora:
Autora premiada e presença constante nas listas de bestsellers do New York TimesMary Balogh cresceu em Gales, terra de mar e montanhas, músicas e lendas. Ela levou consigo a música e uma imaginação vivida quando se mudou para o Canadá. Aí iniciou uma auspiciosa carreira como autora de livros com finais felizes e que celebram o poder do amor. Os seus romances históricos venderam já mais de 4 milhões de exemplares em todo o mundo. Na ASA estão publicados Uma Noite de Amor e Um Verão Inesquecível.




Bestseller do The New York Times e USA Today, Menina de Ouro, de Chris Cleave, é um livro sobre os limites do AMOR.

Título: Menina de Ouro
Autor: Chris Cleave
N.º Páginas: 368
PVP: 16,90 €
ISBN: 9789892322070
Disponível em eBook (aqui)

Sinopse:
É difícil encontrar palavras para descrever a EMOÇÃO que os livros de Chris Cleave despertam. Os seus enredos são apenas uma parte da HISTÓRIA. Mais importante é a forma como tocam o leitor. E isso é ÚNICO e irrepetível. Menina de Ouro é sobre os limites do AMOR. Sobre as nossas LUTAS diárias. Sobre o conflito entre os nossos DESEJOS e a realidade. Conheça Kate e Zoe. Duas mulheres brilhantes com um SONHO que apenas uma poderá realizar. Conheça também Sophie. Uma criança dotada de uma sensibilidade rara, que luta entre a VIDA e a morte. Estão unidas por um SEGREDO. Delas se exige uma ESCOLHA. No momento mais importante das suas vidas, uma delas terá de fazer o derradeiro SACRIFÍCIO. Menina de Ouro é sobre o que significa ser HUMANO, mas também sobre o que nos permite a todos, de diferentes formas, atingir o EXTRAORDINÁRIO.

Do Mesmo Autor
«Chris Cleave é um artesão da palavra. A sua escrita é tão comovente que quase nos esmaga. Menina de Ouro devia ser leitura obrigatória.» - The Times

«Um romance sensacional. Consegue a proeza de vencer o sarcasmo urbano e comover, porque, de facto, foca o essencial.» - The Observer

Sobre o autor:
Chris Cleave nasceu em 1973 nos Camarões. Foi jornalista, colunista, barman, marinheiro e professor.
Incendiário, o seu romance de estreia, venceu o Somerset Maugham Award em 2006, o Book-of-the-Month Club Award na categoria de primeiro romance e o Prémio Especial do Júri nos Prémios dos Leitores de França em 2007. Foi adaptado para o cinema, num filme protagonizado por Ewan McGregor e Michelle Williams.
Seguiu-se Pequena Abelha, um estrondoso sucesso de crítica e público em todo o mundo. Integrou as listas dos melhores livros do ano de diversas publicações, entre elas, o The Independent, a O, The Oprah Magazine e o Chicago Tribune. Foi finalista do Costa Novel Award 2008 e do Commonwealth Writers’ Prize 2009. Está a ser adaptado para o cinema, num filme protagonizado por Nicole Kidman.
Menina de Ouro, o seu mais recente romance, foi a derradeira confirmação do talento do autor. Aclamado pela crítica, teve entrada imediata na lista de bestsellers do The New York Times e USA Today, e é recomendado pelos mais importantes clubes de leitura. Chris Cleave vive atualmente em Londres com a mulher e os filhos.



quarta-feira, 27 de março de 2013

Com a maravilhosa colaboração da Editorial Presença, dou hoje início a mais um magnífico passatempo aqui no blogue.

Para sorteio está disponível um exemplar do título do Os Guerreiros do Arco-Íris do autor indonésio mais vendido de sempre, Andrea Hirata.

Para se habilitar este livro basta responder acertadamente às questões abaixo colocadas e ter em atenção as regras de participação.

Descubra as suas respostas aqui no Blogue ou em Editorial Presença.

Boas leituras©

Regras de participação:
1. Passatempo válido até 23h59 do dia 4 de Abril de 2013 (quinta-feira).
2. Só é possível uma participação por pessoa e e-mail.
3. Só serão aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
4. O vencedor será sorteado aleatoriamente, será posteriormente contacto por e-mail e o resultado será anunciado aqui, no blogue.
5. Todas as participações com questões erradas e/ou que não obedeçam às regras serão automaticamente anuladas.
6. A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela própria e/ou pela editora.
7. Boa Sorte!


Escritor Indonésio mais vendido de sempre no seu país.
5 milhões de cópias e um sucesso internacional.

Autor: Andrea Hirata
Título Original: The Rainbow Troops
Coleção: Grandes Narrativas Nº 544
N.º Páginas: 280
PVP: 16,60 €
ISBN: 9789722350327

Sinopse:
Os Guerreiros do Arco-Íris é o primeiro romance do escritor indonésio Andrea Hirata, que o  escreveu como uma homenagem à sua escola, aos seus dois professores e ao grupo de crianças com quem cresceu e partilhou experiências que o marcaram para sempre. A história é contada na primeira pessoa por Ikal, um rapaz que tem seis anos quando o romance abre, e decorre na pequena ilha de Belitung, onde a maioria da população vive em condições de extrema pobreza. Os Guerreiros do Arco-Íris vendeu mais de cinco milhões de cópias na Indonésia, fazendo de Andrea Hirata o escritor mais vendido de sempre no seu país e também o primeiro a alcançar sucesso internacional.

«Da Indonésia, chega-nos este inspirador bestseller que se lê como um moderno conto de fadas.»  - Amazon.com

«Todos os jovens que consideram a sua educação como um direito adquirido devem ler este livro. Ele tem o poder de mudar vidas.»  - The Jakarta Post

«Inacreditavelmente comovedor e pleno de esperança, Os Guerreiro do Arco-Íris arrebatou mais de cinco milhões de leitores por toda a Indonésia, tornando-se no maior bestseller de sempre naquele país. Não deixará de o arrebatar a si também!» - Penguin Books

Sobre o autor:

Andrea Hirata nasceu em 1982 na ilha de Belitong, Indonésia. Formou-se com distinção em economia na Universitas Indonesia e recebeu uma bolsa da União Europeia para estudar na Sorbonne, em França, e em Sheffield Hallam, no Reino Unido e, mais recentemente, participou no International Writing Program na Universidade de Iowa em 2010. Atualmente vive em Bandung, na ilha de Java.

Saiba mais em: Editorial Presença

terça-feira, 26 de março de 2013

Sinopse:
Preparem-se para conhecer o Victor, um miúdo super inventivo que adora criar experiências científicas e filmes em 3D. Preparem-se para conhecer o Sparky, o cão do Victor - a estrela dos seus filmes e o seu melhor amigo. Certo dia, porém, um terrível acidente leva a vida do Sparky e toda a alegria do Victor. É então que, numa noite de desgosto sem fim, o Victor começa a ter uma ideia. Se resultar, poderá mudar tudo e trazer de volta o seu melhor amigo.

Não, eu não vi o filme Frankenweenie, mas tive o fantástico prazer de ler a história reproduzida em livro e confesso que, não podendo afirma-lo com toda a certeza, foi quase a mesma coisa. Pelas imagens oferecidas através dos trailers e a forma como esta pequena obra está escrita, é muito fácil através das palavras ver as inúmeras cenas desenvolverem-se, vê-las dar vida aos desejos, às experiências e aos sarilhos em que o pequeno Victor se vai metendo para não perder o seu melhor amigo, Sparky.

Para quem não conhece a história, esta apresenta-nos Victor como um rapaz curioso e interessado nos desafios da ciência, nem sempre indicados para a sua tenra idade, até que um dia uma fatalidade acontece e o seu amigo canino padece, levando consigo os sorrisos e as brincadeiras da meninice. Mais tarde, na escola, Victor vê o seu professor, Sr. Rzykruski, fazer uma experiência com electricidade e, entre o fascínio, uma ideia mirabolante e um concurso de ciências, a vida na sua vila está prestes a deixar todos os habitantes de cabelos em pé – ou pêlo em pé no caso da cadela Perséfone.

Como todas as histórias para o público infanto-juvenil esta é extremamente simples e o que realmente conta é a mensagem para lá do enredo ou personagens, até porque estas não têm grande conteúdo.
Entre os intervenientes secundários, os rufias da escola ou o Sr. e a Sra. Frankenstein, tudo é explorado muito levemente, sendo os primeiros uma amostra do quão maldosos podem ser alguns jovens no princípio da adolescência, muito virados para si mesmos, e os segundos, os pais Victor, retratados como pessoas afectuosas e preocupadas com o filho, mas nem sempre com a capacidade de o compreenderem.

Uma das grandes personagens da história, além do nosso pequeno inventor, acaba por ser Sparky que mesmo no seu “pior” momento, não perde os melhores predicados como companheiro de quatro patas.

Em relação ao ambiente e cenário, este é fortemente influenciado pelo design da obra e não poderia ser mais apropriado, algo extremamente importante atendendo ao público-alvo. Com alguns desenhos alusivos ao filme em branco, tal como todo o texto, estes fazem contraste com o fundo totalmente preto das páginas – para criar um ambiente ligeiramente assustador para os mais novos.

Quanto à escrita esta é fluida e simples, caracterizando-se por ter frases curtas e exaustivamente pontuadas, para enfatizar momentos diversos. As onomatopeias estão igualmente presentes, sempre que possível, para que também estas coloquem a funcionar a imaginação das mentes tenras e férteis. Ou seja, uma excelente escolha para por a pequenada a ler sobre a amizade, o amor fraterno e os perigos de uma curiosidade exagerada. 

Embora não vos tenha dito muito neste comentário, a verdade é que qualquer palavra a mais utilizada por mim faz com que corra o risco de vos contar demasiado sobre a história e, quer optem por descobri-la através do filme ou através da oferta aos mais jovens em livro - quero mesmo acreditar que seguirão a segunda opção –, qualquer boa história tem sempre outro sabor quando a desvendamos por nós mesmos.
Miudagem à parte, para os graúdos que leram o Frankenstein pode ser interessante ver esta adaptação do clássico de Mary Shelley para os pequenos, mas fora a elaboração da Criatura, no original um processo complexo, aqui muito simples, poucas ou nenhumas parecenças irão encontrar. Fica, ainda assim, uma valente salva de palmas de mérito para o Tim Burton por arriscar e transformar uma fantástica história de terror psicológico em algo tão leve e divertido.

Esta obra é uma aposta D. Quixote a pensar nos mais novos mas, também, a feita para suscitar a curiosidade dos mais graúdos.


Título: Frankenweenie
Autor: Tim Burton/Disney
Género: Infanto-juvenil
Editora: D. Quixote

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