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A Elphaba...

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Sinopse:
Nesta viagem, que tem início na infância pobre e simples do pequeno Nicolau, o autor vai desvendando a verdadeira história do Pai Natal e surpreendendo o leitor com descrições fantásticas e completamente inesperadas.
Um livro encantador, divertido e emocionante, com ilustrações sublimes. Uma jornada imperdível onde não faltam elfos, neve, renas, fadas e muitos pozinhos mágicos, capazes de transformar a tristeza em alegria e os «impossíveis» em amor.

Um verdadeiro clássico de Natal, perfeito para reavivar valores que deveriam estar presentes todo o ano.
Confesso-vos que pedi e guardei Um Rapaz Chamado Natal para ler em vésperas de uma época que me enternece especialmente mas, findada a sua história, acredito que o poderia ter folheado múltiplas vezes em 2016, como um guia simples e pueril para a felicidade.

Narrando a aventura de uma criança muito pobre que, nas mais atrozes condições, percorre durante meses a Finlândia rumo ao Extremo Norte, em busca do seu único ente querido, esta começa por ser, acima de tudo, uma lição de Esperança. Agarrado a este forte sentimento, o nosso jovem herói nascido a 24 de Dezembro, Nicolau, acaba por encontrar Magia e, com ela, uma verdade tão cruel que põe em causa o afecto que sempre o conduziu, o Amor. E a partir daqui, meus queridos leitores, espero que a vossa imaginação permita a entrada da fantasia e deixe actuar a sua arte porque, entre o extraordinário e criaturas maravilhosas, descobrirão que a palavra impossível não existe e como surgiu a mítica figura do Pai Natal. 

Gosto da sinceridade infantil, da imagem natural que as crianças têm do mundo e dos que nele habitam antes de estarem demasiado conspurcadas pela humanidade.  Da mesma forma gostei, muito, das personagens desta história, muito fiéis à noção primária que temos das espécies, reais ou fabuladas. Ora vejamos, com o decorrer da narrativa o Homem está representado diversificadamente, sendo ganancioso e mau mas também dotado de generosidade e bondade, dependendo daquilo em que acredita. Já os Elfos só podem praticar o acreditam ser o bem, mas o bem pode não ser necessariamente bom – estou a fazer sentido? Enfim, neste texto existem ambos, bem como Duendes, Ogres, Ratos e Renas, todos descritos pelo que são quando humanizados de forma natural e isso confere – a Nicolau, André, Blitzen, Micas, A Duende da Verdade ou mesmo Noosh – uma beleza rara e muito apropriada aos livros infantis. 

by Chris Mould

Além da esperança e do amor, para mim esta história fica marcada, sem dúvida alguma, pela Generosidade e Amizade, mas também pela fé que existe em Acreditar no impossível, pois quando contrariamos algo que julgamos inalcançável estamos, definitivamente, um passo mais perto de o tornar real. E, claro, na Felicidade partilhada, ou seja, como o acto de fazer alguém feliz nos pode fazer tão bem a nós próprios. 
Matt Haig

Como referi anteriormente, este livro poderia ser um verdadeiro guia para se ser feliz, algo que torna esta leitura muito saudável para os mais jovens e igualmente importante para os adultos. Ao pesquisar sobre o autor, Matt Haig, que já conhecia do género não-ficção, este título ganhou todo um novo sentido para mim e acho que o seu trabalho em conjunto com o ilustrador Chris Mould, cuja arte passei a admirar, só lograria resultar em algo mágico, como é efectivamente este livro. 

Bem sei, que a temática do Natal está associada a uma época mas, acreditem, este livro além de intemporal adequa-se perfeitamente a qualquer ocasião em que necessitem de encontrar um sorriso. 
Este vai para a estante dos que fazem bem à alma. Obrigado Booksmile

Título: Um Rapaz Chamado Natal 
Autor: Matt Haig 
Género: Infanto-Juvenil
Editora: Booksmile



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