Pesquisar Histórias:

A Elphaba...

Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.

Aviso:
Este Blogue e todos os textos escritos podem conter Spoilers!

Contacto:

Blog Archive

Com tecnologia do Blogger.

O Que Escrevo...

Seguidores

Próximas Opiniões...

Acasos Felizes
Um Mar de Rosas
Euro Pesadelo: Quem Comeu a Classe Média?
Pivot Point
Kafka Para Sobrecarregados
Amores contados
Maligna
A Revolta
A Marca das Runas
Un mundo feliz
Filha da Magia
Frankenstein
As Cinquenta Sombras Livre

Blogues Com Histórias...

domingo, 20 de maio de 2012

Sinopse:
UM LAIRD FASCINANTE
Ele era conhecido por todo o reino como Açor, lendário predador de campos de batalha e alcovas. Não havia mulher capaz de recusar o seu toque, mas mulher alguma lhe fizera jamais estremecer o coração — até uma vingativa fada trazer Adrienne de Simone, aos trambolhões, da Seattle dos tempos atuais para a Escócia medieval. Cativa num século que não era o seu, ousada até mais não, sem papas na língua, ela era um desafio irresistível para o conquistador do século XVI. Coagida a casar-se com Açor, Adrienne jurou mantê-lo à distância — mas a sua doce sedução devastou tal resolução.
UMA PRISIONEIRA NO TEMPO
Ela tinha um perfeito “não” nos seus perfeitos lábios para o famigerado laird, mas Açor jurou que ela haveria de sussurrar o seu nome com desejo, implorando a paixão que ele ansiava por inflamar dentro dela. Nem mesmo as barreiras do tempo e do espaço o deteriam na conquista do seu amor. Apesar da sua incerteza quanto a seguir os impulsos do seu coração apaixonado, as reservas de Adrienne não igualavam a determinação de Açor em mantê-la ao seu lado…

Quando tudo o que ela sempre conheceu desaparece, como se de um sonho mau se tratasse, as surpresas não se fazem esperar. Do pesadelo ao desejo poderá ser apenas um batimento do seu coração mas, para isso, terá de se render a uma nova realidade e, mais importante ainda, à sensualidade de um poderoso e inexplicável Laird.

Highlander para além das brumas é aquilo que caracterizo por romance paranormal leve, envolvente e, indubitavelmente, uma inesgotável fonte de entretenimento. Com personagens repletas de personalidade, cenários de sonho e uma história extramente bem conseguida, tenho a certeza que este é um livro que facilmente vos fará render aos desígnios da paixão e do amor.

Esta é a segunda vez que tenho o prazer encontrar a escrita de Karen Marie Moning e, dentro do género, estou plenamente convencida aos seus atributos. Para além de conceber uma narrativa dotada de humor, algum suspense e bastante fantasia, a autora consegue também transportar-nos para uma Escócia concebida na parte mais fértil e bonita do nosso imaginário.

Algo que me apraz, ao ser adepta leituras muito diversificadas, é o facto de conseguir, regra geral, abstrair-me das histórias anteriormente percorridas e envolver-me, com igual entusiasmo, no contexto particular de cada enredo – seja ele mais ou menos marcante –  enquanto usufruo apenas do momento em questão.

Ao mergulhar em Highlander para além das brumas deixei para trás a complexidade da belíssima língua que me é inata e perfurei o submundo luxurioso que poucas autoras americanas conferem à literatura sensual e embelezada de guerreiros divinos que asseguram o acelerar da minha pulsação, acto aqui caracterizado Açor.
Como protagonista, Açor, é rude nos actos mas dotado de uma generosidade capaz de mudar o mundo. Ele é um Laird do século XVI que foi obrigado a abrir mão dos melhores anos da sua juventude por uma promessa de seu pai. Agora, já na casa dos trinta, a nossa personagem vê o seu restante futuro submetido. novamente, aos caprichos de um matrimónio imposto por um rei mas, felizmente para Açor, o destino e os deuses têm caprichos voluptuosos, até mesmo quanto comparados a um homem que reencarna a palavra tentação, e que tentação!
Adrienne há muito que perdeu a fé na beleza conferida aos homens que deseja. Ultrapassando ainda um desgosto de amor retocado de artimanha e de dor, continua a lamentar o seu medo e a sua mágoa no entanto, certo dia, é escutada por uma fada que vê em si o objecto perfeito para os intentos do seu ciumento rei feérico, e a sua vida, assim como a forma de ver o mundo, nunca mais voltarão a ser iguais.
Assim começa uma história com viagens no tempo, homens de sonho e uma mulher moderna, muito bela por sinal, num país já de si idílico onde tudo pode acontecer e onde tanto o bem como o mal se podem perder no fogo da paixão.

Esta foi uma história que me prendeu logo a partir das primeiras páginas através da ligeireza do seu enredo, que se conexa perfeitamente com os segredos dos intervenientes principais, e do amadurecimento bem trabalhado das personagens que vamos constatando durante o desenvolvimento.
Grande parte da narrativa é centrada nos seus intervenientes que, para mim, são o ponto forte do livro pois quer sejam eles principais ou secundários – como é o caso da mãe de Açor que me conquistou – a forma como estão caracterizados e vincados pelas suas personalidades é tão proeminente que se tornam requisito suficiente para o entretenimento. Os vilões, aos quais admito ter ficado especialmente rendida, são o espelho da cobiça e luxúria, nas suas vertentes menos belas mas bem por isso menos interessantes, muito pelo contrário.

No que respeita aos pormenores estes encontram-se latentes e também eles nos cativam, são disso exemplo o cenário, rural com nuances medievais e características de época, e a vertente do fantástico que nos oferece ousadas fadas com deliciosos requintes de malvadez.

O âmago do texto é evidente, girando em torno das complexidades do desejo e do medo de entrega que se encontram, neste caso em particular, recalcados pelo passado e que agora se extravasam nas vivências dos actuais protagonistas, conferindo, desta forma, algo de magnífico ás cenas de sedução a que muitas leitoras não ficarão indiferentes.

Pessoalmente, talvez por não ter expectativas, terminei a leitura com um gosto especial de satisfação, pois como um todo, e para o género em questão, penso que o livro tem uma qualidade acima da média.  

Karen Marie Moning convence não só pelo ambiente que cria como pelo divertimento que nos concede e que interligalindamente, com momentos de maior tensão. Quando à escrita não é particularmente descritiva e, na minha opinião, onde mais se revelou foi através dos diálogos mordazes que, não raras vezes, me fizeram rir com gosto. 

Este livro é uma aposta Saída de Emergência uma editora que aposta fortemente no fantástico, em todas as suas vertentes e para todos os gostos, e de que vos confesso ser fã. Gostei.




Opinião anterior:


Título: Highlander para além das brumas
Autora: Karen Marie Moning
Género: Romance Paranormal
Editora: Saída de Emergência

2 comentários :

Vera Moura disse...

Ola! Gostei muito do teu comentário. Tenho muita curiosidade nesta escritora, contudo não sei se não tem uma ordem de leitura? Tens noção? Beijinhos

Elphaba disse...

Olá Unknown,

Eu vou te confessar que já li dois títulos desta autora sem seguir uma determinada ordem, até porque já tomei conhecimento da sua escrita bastante tarde, e sinceramente não senti dificuldade em ler desta forma.

De qualquer maneira recomendam sempre que se siga a ordem de publicação pois existem sempre pormenores que fariam mais sentido, ainda assim, é opcional.

Boas leituras & Beijinhos

Redes Sociais

WOOK - www.wook.pt