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Adoradora de literatura em geral.
Viciada em literatura fantástica e romântica.
Fascinada por outros mundos e uma eterna sonhadora, assim eu sou.
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terça-feira, 30 de abril de 2013
A
grande referência do policial islandês.
Título:
O Mistério do Lago
Autor:
Arnaldur Indriđason
N.º
Páginas: 312
PVP:
16,60 €
ISBN:
978-972-0-04545-4
Sinopse:
Um
lago que se esvazia, um mistério que se adensa.
O
nível das águas do lago Kleifarvatn tem vindo a descer lentamente na sequência
de um terramoto.
Uma
hidróloga local está a estudar o estranho fenómeno quando descobre uma ossada
humana com um buraco no crânio e, ao lado, um velho aparelho de rádio com
inscrições em cirílico quase ilegíveis. A Polícia é enviada ao local e o inspetor
Erlendur e a sua equipa ficam a cargo da investigação, que os levará a
pesquisar desaparecimentos ocorridos na Islândia na década de sessenta. As
pesquisas conduzem-nos inevitavelmente às embaixadas do ex-bloco soviético e a
antigos estudantes islandeses das juventudes socialistas, bolsistas na Alemanha
de Leste em plena Guerra Fria.
Um
romance carregado de mistério que confirma Arnaldur Indriđaso como um dos
grandes nomes do policial nórdico.
Primeiras páginas: aqui.
![]() |
Do Mesmo Autor |
«Arnaldur Indriđason é um contador de histórias nato, com um dom especial para evocar a
complexidade do ser humano.» - The Guardian
«Um
romance excecional, que transcende o género.» - Library Journal
«Arnaldur
Indriđason deixa o leitor em suspenso até às últimas páginas.» - Washington
Post
«O
grande nome do romance negro islandês.» - El Mundo
Sobre
o autor:
Arnaldur
Indriđason (Reiquejavique, 1961) é historiador, jornalista e crítico literário
e de cinema. Durante vinte anos trabalhou para o Morgunbladid, o mais
importante diário da Islândia, antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro.
Publicados em vinte e seis países, os seus romances rapidamente se tornaram
bestsellers. A sua vasta obra tem recebido inúmeros prémios, entre os quais se
destacam o Prémio Chave de Vidro (2002 e 2003), atribuído pela Associação
Escandinava do Romance Policial, e o CWA Gold Dagger.
Saiba
mais em: Porto Editora
Novo
romance de Dorothy Koomson, autora de A filha da minha melhor amiga.
Autora: Dorothy Koomson
N.º
Páginas: 544
PVP:
16,60 €
ISBN:
978-972-0-04447-1
Sinopse:
Todas
as histórias de amor sofrem reviravoltas.
Depois
de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de
Tamia, é acusado de algo impensável. De repente, tudo aquilo em que Tamia
acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer
valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva.
Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosa ao mar, em
memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta
consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia
que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas...
O
que estaria disposta a fazer para salvar a sua família?
Apaixonada
desde sempre pela palavra escrita, Dorothy Koomson escreveu o seu primeiro
romance aos 13 anos. A filha da minha melhor amiga foi o seu primeiro livro
editado em Portugal. A história comovente de duas amigas separadas pela mentira
e unidas por uma criança encantou as leitoras portugueas. Pedaços de ternura,
Bons sonhos, meu amor, O amor está no ar e Um erro inocente, Amor e chocolate e
O outro amor da vida dela foram igualmente bem-sucedidos, consagrando a autora
como uma referência para as leitoras.
Descubra
mais em: www.dorothykoomson.co.uk
Saiba
mais em: Porto Editora


segunda-feira, 29 de abril de 2013
Traduzido
para nove línguas, este é o romance mais premiado do autor.
Título:
Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde
Autor:
Mário de Carvalho
N.º
Páginas: 360
PVP:
16,60 €
ISBN:
978-972-0-04433-4
Sinopse:
Lúcio
Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia no
século II d. C. Como dirigente máximo, cabe-lhe tomar todas as decisões,
enquanto tumultuosos acontecimentos conduzem a pequena cidade ao
descontentamento geral. No exterior, notícias de uma invasão bárbara iminente,
proveniente do Norte de África, obrigam-no a drásticas medidas, enquanto, no
interior das muralhas, uma nova seita, a Congregação do Peixe, põe em causa os
valores da romanidade, evocando os ensinamentos de um obscuro crucificado. No
plano íntimo, a paixão devastadora por uma mulher, Iunia, perturba-o e
confunde-o, mas sem o afastar do cumprimento do dever.
Neste
romance em que a ficção se sobrepõe à História, traduzido em nove línguas e
galardoado com o Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Fernando Namora, o
Prémio Pégaso de Literatura e o Prémio Literário Giuseppe Acerbi, Mário de
Carvalho reconstitui as características culturais, políticas e quotidianas do
Império Romano, sem nunca esquecer a «intercessão de certo Deus que, nos
primórdios, ao que parece, passeava num jardim pela brisa da tarde...»
Primeiras
páginas: aqui.
![]() |
Do Mesmo Autor - Pela Porto Editora |
«Um
romance extraordinário, escrito por um autor extraordinário […] um efabulador
de génio que deu a um passado morto uma vida vibrante.» - Sunday Telegraph
Sobre
o autor:
Mário
de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. O seu primeiro livro, Contos da Sétima
Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar
atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico. Desde então, tem praticado
diversos géneros literários – romance, novela, conto e teatro –, percorrendo
várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme
mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um
romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e
certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão duma prosa endiabrada e
surpreendente.
Nas
diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de
Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados (designadamente os
Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube e o
prémio internacional Pégaso). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias
línguas. Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um
Deus Passeando pela Brisa da Tarde, ou O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel
são a comprovação dessa extrema versatilidade.
Página
do autor: www.mariodecarvalho.com
Saiba
mais em: Porto Editora


domingo, 28 de abril de 2013
Sinopse (portuguesa):
Três
Metros Acima do Céu é um romance apaixonante e retrata uma história de amor
entre dois adolescentes oriundos de contextos sociais distintos, que se
conhecem na esplendorosa cidade de Roma. A intensidade da relação manifesta-se
logo no primeiro encontro quando Babi, uma atraente e simpática jovem de quinze
anos, conhece Step, um rapaz um pouco mais velho, com um comportamento muitas
vezes agressivo e reprovável, que exerce sobre ela um invulgar fascínio. Em
breve estes dois mundos (aparentemente) incompatíveis tornam-se um só, e as
juras de amor eterno passam a ser a grande força motriz. Porém, Babi nunca
aceitou inteiramente as atitudes violentas do namorado, nem o mundo subversivo
e decadente a que Step pertence, e a relação envereda por um caminho sinuoso e
inesperado…
![]() |
Edição Portuguesa Editorial Presença |
*Avisos:
Li
este livro há quase quatro meses pelo que, inferior a uma opinião, as palavras
que se seguem não passam de um misto de comentário e devaneio - tenho uma
memória péssima.
Embora
eu tenha lido esta história em espanhol - encontrei-a no Winkingbooks, edição
Debolsillo -, porque me dava jeito para o meu desafio pessoal de ler noutras
línguas, podem encontrar este livro em português, editado pela Editorial Presença, com o título Três Metros Acima do Céu.*
Chamadas
de atenção à parte, esta leitura foi a minha estreia não só em espanhol como
com o muito desejado Federico Moccia e, ainda que não tenha considerado a sua
narrativa transcendente, há valores que me marcam e temas aos quais não resisto,
pelo que este foi um começo bastante interessante.
Com
uma forte vertente educacional e cultural, o autor introduz-nos eximiamente no
conturbado universo juvenil desenvolvendo, ao longo das páginas, muitos dilemas
emocionais e familiares comuns aos leitores enriquecendo-os, assertivamente,
com a abordagem de temas importantes para o público-alvo deste romance, o
jovem-adulto.
![]() |
Edição Espanhola Debolsillo |
Step
e Babi, os protagonistas da narrativa, pertencem a mundos opostos. Ele é um rapaz
enrijecido pela vida e que conquista o seu lugar social através da intimidação,
da beleza e do poder conseguido a braço entre os seus. Ela, por sua vez, embora seja privilegiada, rica, é pela inteligência e bom comportamento que vinga,
manobrando a sua família para alcançar o que deseja sem ser injusta para com
quem a rodeia. Por circunstâncias anormais para ela mas banais para ele, estes
jovens acabam por conhecer-se, relacionar-se, e, inevitavelmente, estabelecer uma
relação peculiar que vai ganhando intensidade, na mesma medida em que quem lê descobre os meandros do crescimento que conferem a cada indivíduo diferentes
valores e educações, que se reflectem na forma como encara as suas relações
afectivas.
Representando
um grupo etário que sobrevaloriza as emoções e que vive ferozmente cada
momento, fica, relativamente às personagens, um fascínio pelos seus papéis
individuais, diferentes, que mesmo com atitudes menos correctas, que se permitem somente em nome do seu crescimento, vão encantando o leitor.
Step,
conflituoso, controverso e apaixonante, cria empatia e compaixão pelas
dificuldades ultrapassadas e pelo seu passado, factores que o impedem de
mostrar o sente. Erra muito, tanto, mas a vida ensiná-lo-á como ensina a todos
os que vivem à sua maneira. É impossível não lhe desejar a melhor das sortes.
Babi,
irritante, por vezes mimada e prepotente, é de uma pureza que comove sem, no
entanto, se deixar enganar pelo desconhecido. Sofrerá uma metamorfose ao longo
do texto mas permaneceram os seus valores inatos, da infância, como a responsabilidade.
Juntas,
entres tantas outras, estas duas personagens vão crescer e chegar mais além do
que julgaram possível para encontrarem o equilíbrio da sua união, mas a que
preço para cada uma delas?
![]() |
Federico Moccia |
No
geral, sem me querer alargar em demasiado, posso dizer-vos que para além dos
muitos momentos de paixão, aventuras e perigos - por vezes arrepiantes, estamos
perante jovens que brincam com os seus limites -, que este par partilha, gostei
da abordagem diversificada escolhida pelo autor para a disfuncionalidade
familiar, que surpreende bastante, bem como para a temática do bullying, muito
discutida e sempre actual.
No
que respeita ao lado romântico, que prima por inúmeros momentos altos, foi
bastante bem conseguido, havendo, em particular, uma ligação ao título lindíssima
que me roubou uma lágrima muito lamechas.
O
final desta história, não sendo perfeito nem feliz, deixou-me imensamente
satisfeita pela credibilidade que, aliás, pode ser encontrada em toda a narrativa, que não só
é uma grande chamada de atenção para os mais jovens, como me fez voltar atrás do
tempo.
Enfim,
esta foi para mim uma viagem bastante agradável através de uma Itália
eximiamente descrita, repleta de hormonas e de acção, que me deixou com
vontade de retomar a escrita deste autor numa vertente diferente, talvez mais madura, mas não sei se resistirei à continuação da história de Step, com o título Quero-te Muito, já editada em Portugal. É
ainda importante assinalar, que este é um livro que após reflexão me agradou
mais do que numa primeira impressão.
Uma
leitura que podem encontrar publicada pela Editorial Presença e que eu
aconselho a quem deseje ler uma ficção agradável, ligeiramente juvenil e com um
cenário diferente e cuidado.
Título: Tres Metros Sobre el Cielo
Autor: Federico Moccia
Autor: Federico Moccia
Género:
Romance, Juvenil
Editora:
Debolsillo ou Editorial Presença


Quando
escolhi ler este livro há uns meses não fazia a mínima ideia de que tinha
continuação e, menos ainda, que já tinha sido produzido em filme - que desejo ver
em breve. Deixo-vos o trailer oficial que retrata bem o que podem encontrar
nesta história. (Está em espanhol, era nesta língua ou em italiano. Espero que entendam.)


Título:
Três Metros Acima do Céu
Autor:
Federico Moccia
N.º
Páginas: 328
PVP:
20,19 €
ISBN:
972-23-3608-8
Sinopse:
Três
Metros Acima do Céu é um romance apaixonante e retrata uma história de amor
entre dois adolescentes oriundos de contextos sociais distintos, que se
conhecem na esplendorosa cidade de Roma. A intensidade da relação manifesta-se
logo no primeiro encontro quando Babi, uma atraente e simpática jovem de quinze
anos, conhece Step, um rapaz um pouco mais velho, com um comportamento muitas
vezes agressivo e reprovável, que exerce sobre ela um invulgar fascínio. Em
breve estes dois mundos (aparentemente) incompatíveis tornam-se um só, e as
juras de amor eterno passam a ser a grande força motriz. Porém, Babi nunca
aceitou inteiramente as atitudes violentas do namorado, nem o mundo subversivo
e decadente a que Step pertence, e a relação envereda por um caminho sinuoso e
inesperado…
Um
livro comovente e inspirador, que venceu o Premio Letterario Nazionale Insula
Romana, na categoria de literatura para jovens adultos, e o Premio Torre di
Castruccio, na categoria de ficção (2004).
Leia as primeiras páginas - aqui.
Leia as primeiras páginas - aqui.
Sobre o autor:

Saiba
mais em: Editorial Presença


sexta-feira, 26 de abril de 2013
Sinopse:
Um
livro diferente e de beleza rara que cruza uma linha sensível entre a ficção e
o verídico, onde através da tinta se lê a alma de um escritor apaixonado por um país, uma
região, que nada fez por si e que, talvez por isso, nunca o fez desistir de
levar ao seu povo os direitos a que todos devem ter acesso.
Este
é o primeiro romance do indonésio Andrea Hirata, que o escreveu em homenagem à
sua escola, aos seus professores e ao grupo de crianças com quem cresceu e
partilhou experiências extraordinárias. A história é contada na primeira pessoa
por Ikal, um rapaz que tem seis anos quando o romance abre, e decorre na
pequena ilha de Belitong, onde a maioria da população vive em condições de
extrema pobreza. Para estas crianças, a sua escola, uma velha construção de
madeira, é o lugar onde são felizes e a única possibilidade de escaparem à
pobreza. Mas para eles como para os dois únicos professores há que travar uma
batalha constante face à ameaça de a escola ser fechada. Felizmente Pak Harfan,
o diretor da escola, e Bu Mus, a jovem professora, souberam incutir nestas
crianças a autoestima e o amor pelo conhecimento que lhes permite defender
corajosamente o seu direito à educação.
Após
ter tido a oportunidade de me sentar a escutar as doces palavras de Andrea
Hirata pensei que seria fácil falar da leitura da sua obra que, no seu âmago,
aborda temas susceptíveis mas de conhecimento comum do leitor em geral -
sociedade, religião e educação. No entanto, agora que virada a última página,
de um folhear nem sempre fácil, sinto-me tão cheia de emoções que é difícil
falar dos sonhos e dos problemas desta trupe de crianças, deste conjunto de
meninos que, em tenra idade, escalou uma montanha muito maior do que a minha,
muito maior do que a da maioria das pessoas, e sempre com um sorriso no rosto,
sempre com a ambição de serem felizes.
Esta
história é quase simples, aliás, seria definitivamente simples se não um
retrato sincero da realidade, se não fosse uma autobiografia.
Dez
jovens têm um anseio privilegiado no seu universo, eles desejam estudar. Este
sonho, um bem tido como certo para muitos, é, numa sociedade que sobrevive
exclusivamente de mão-de-obra para trabalhos esforçados, para Ikal, Lintang,
entre outros meninos de Belitong, algo extremamente ambicioso, revelando-se
uma tarefa árdua, um caminho repleto de dificuldades capaz de destruir algo
precioso na infância destas crianças.
Seja
pela distancia que têm de percorrer, sem meios aceitáveis, para frequentar a
escola, seja pela necessidade de trabalhar para comer, pela miséria da própria
instituição ou mesmo porque o próprio poder regional não tem interesse, a
educação, quase como uma religião, foi para estes jovens a luta de uma vida e é algo que se reflecte do principio ao fim deste texto. Foi uma aventura cheia de
extras, de lágrimas e de sorrisos, que, creio eu, encantará todos os leitores
que desejarem descobrir um cantinho muito especial do outro lado do mundo, um
pedacinho muito particular da Indonésia.
Tratando-se
de vidas reais, para mim, como leitora, as personagens desenvolvidas acabam por
me obrigar a uma maior reflexão e, embora eu não possa falar de todas elas,
Ikal, Lintang e Bu Mus merecem definitivamente uma atenção especial.
Ikal,
o próprio autor, não é mais do que uma entre centenas, milhares, de crianças,
ainda assim foi com prazer que descobri a sua meninice - a sua partilha, os
seus anseios e os seus castelos de areia de infância -, repleta de
possibilidades singulares no seu mundo difícil. Mas o que mais gostei, no seu
relato, foi do seu papel enquanto narrador, muito interessante, que oferece um
jogo atractivo entre os seus pensamentos de infância e as reflexões que que
tomaram conta de si durante o processo de escrita.
Lintang,
por sua vez, é o tipo de menino que nos deixa constantemente comovidos e, quer
seja pela sua coragem ou ambição, pela perseverança ou forma de amar, é um
exemplo para todas as vidas dentro e fora deste livro, relembrando o quão
diferente pode ser a existência de alguém se tiver nascido em condições ligeiramente
mais favorecidas.
No que respeita à professora de ambos, Bu Mus, a quem este livro é dedicado, ela é também mais um exemplo de vida a seguir. Extremamente jovem, mas com um espírito de responsabilidade, aos 15 anos, que muitos de nós nunca chegam a alcançar, ela transmite na perfeição a sua dedicação e paixão pela educação, algo extraordinário neste local onde só é possível ensinar por amor.
No que respeita à professora de ambos, Bu Mus, a quem este livro é dedicado, ela é também mais um exemplo de vida a seguir. Extremamente jovem, mas com um espírito de responsabilidade, aos 15 anos, que muitos de nós nunca chegam a alcançar, ela transmite na perfeição a sua dedicação e paixão pela educação, algo extraordinário neste local onde só é possível ensinar por amor.
No
geral, e por muito difíceis que alguns dos temas abordados se revelem, este
livro realiza-se pela imagem de felicidade passada pelos que não têm nada, que se
contentam com muito pouco e que encontram nas mais ínfimas conquistas a alegria de
existir. E é esta moral, este conceito de felicidade que transmite através das
coisas mais tristes as maiores satisfações que o ser humano pode almejar - como
a amizade, a família, o amor e a aprendizagem constante -, que se obtém um
gosto muito particular pela leitura e descoberta de um mundo tão diferente que
sabe chegar ao coração.

No
respeita à escrita de Andrea Hirata não me vou alongar, por tudo o que já
escrevi no texto que podem encontrar aqui. Fica, no entanto, a noção de que o
autor escreveu mais com o coração do que com o cuidado oferecer uma boa ficção
o que, de certa forma, lhe dá um valor especial e me permite deixar-lhe um
muito obrigado pela partilha da sua história e os sinceros parabéns por tudo o
que realizou, e ainda realiza.
Esta
é uma aposta Editorial Presença para um público diversificado e, acima de tudo,
interessado por narrativas que vão um pouco além da nossa zona de conforto mas
que, independentemente da qualidade das palavras, se acomodam em nós conquistando a nossa estima.
Título:
Os Guerreiros do Arco-Íris
Autor:
Andrea Hirata
Género:
Romance
Editora:
Editorial Presença


quinta-feira, 25 de abril de 2013
Faz
hoje exactamente um mês, a Editorial Presença ofereceu-me a maravilhosa
oportunidade de conhecer o apaixonante autor Andrea Hirata, no Bar Procópio em
Lisboa.

Bestseller
internacionalmente conhecido, Andrea Hirata revelou com emoção a sua história e
os sentimentos que o levaram a escrever Os Guerreiros do Arco-Íris (Laskar
Pelangi, no original) em 2005, um acto que floresceu do seu amor e homenagem à
professora Bu Mus que o inspirou e que fez dele, hoje, um ícone no seu país.
![]() |
Capa Original |
Numa
tentativa de escrever de forma pura e simples (palavras do próprio), Andrea
Hirata resolveu escrever a história que tinha prometido à sua antiga
professora, quando esta se encontrava doente, nunca imaginando que ao viajar no
passado através dos seus antigos amigos, que durante a narrativa nos introduzem
no seu universo infantil, o seu livro fosse passado para um editor e alcançasse
o sucesso que hoje lhe é merecido.
Como
o próprio refere, hoje a educação é diferente, mudou da mesma maneira que a
própria Indonésia está a mudar e a progredir em diversas áreas mas é, para
Hirata, importante não esquecer o passado e aproveitar a sua história triste e,
até, trágica, para transmitir optimismo e esperança – que é o pretendido
através do seu texto.
![]() |
Capa Nacional |
Hoje
em dia, como professor de inglês e matemática na sua ilha, Belitong, Andrea
Hirata adora ensinar e acredita piamente na educação como uma das coisas mais
belas da e mais importantes na vida, tendo orgulho naquilo que é e tentando ser
inspirador para os seus alunos.
Hirata
é actualmente embaixador da leitura, tendo criado uma biblioteca na sua ilha
que, numa primeira experiência, se revelou fracassada ao ficar sem exemplares -
devido ao desconhecimento dos locais iletrados sobre este conceito -, hoje,
esta mesma biblioteca, conta com oradores pois é, para o autor, fundamental
investir na leitura e educação.
Acreditando,
talvez, estar destinado a esta missão de propagar estes valores cruciais ao
desenvolvimento, Andrea tem, na minha opinião, motivos mais que suficientes
para se orgulhar do papel que alcançou socialmente através seu livro, agora traduzido
em 12 línguas diferentes, produzido em filme (2008) e em série (2011) – como forma eficaz para alcançar um público superior
entre o seu povo que tem um elevado número de alfabetismo.
Emotivo
e com um coração imenso, este autor é para mim um exemplo a seguir de
perseverança, é um retrato perfeito de alguém que não desiste dos seus sonhos e de lutar por aquilo em que acredita.
Um
homem que contra todas as probabilidades chegou mais longe e venceu, um homem
que continua a acreditar e ambicionar chegar mais além não só por si, mas pelo
seu povo.
Saiba mais sobre este autor em:
http://andrea-hirata.com/
http://www.goodreads.com/author/show/647438.Andrea_Hirata
Não
tenho absolutamente jeito nenhum para entrevistas e, muito provavelmente por
isso, nunca nenhum autor foi entrevistado para As Histórias de Elphaba. Assim
sendo, e porque cada vez mais e mais oportunidades vão surgindo e sendo
desperdiçadas, optei por começar esta nova rúbrica.
Estas
postagens esporádicas irão consistir numa simples partilha, ou seja, na
passagem para os leitores deste espaço de um pouco informação e daquilo que senti, após um
diálogo agradável com um autor interessante.
Penso
que este conceito se adequa ao espaço que fui criando e espero que seja do
vosso agrado.
Boas
leituras ©
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Nunca
é demasiado tarde para divulgar objectos preciosos como os livros, correcto?
Aqui
ficam as últimas novidades anunciadas em Abril pela Editorial Presença.
Cliquem
na imagem para terem acesso directo a todos os livros presentes na imagem acima
e usufruam de *Boas Leituras*.
Ontem. 23 de Abril, foi o Dia Internacional do Livro e, embora eu tenha estado ausente, não posso deixar de referenciar este dia que passou neste meu espaço. Para mim todos os dias são dia do livro e espero que para muitos de vocês também.
Deixo-vos
este pequeno vídeo, já conhecido de muitos, mas que eu adoro.
Boas
leituras ©
Para quem tenta acompanhar a blogosfera com um mínimo de regularidade, tipo eu, é incrível o número de novidades que surgem em seis dias de ausência… ufa!
Portanto, os próximos dias serão, entre muitas outras coisas pessoais,
para actualizar o máximo de opiniões (que andam sempre em atraso - não tenham muitas expectativas) e muitas divulgações, despachar algumas leituras (4, era um número que me deixaria feliz) e, até quem sabe, para preparar um novo passatempo. Estejam atentos. *.*
Gostava ainda de aproveitar este post para agradecer
a todos os que passaram por cá na minha ausência.
P.S.: Espero que
tenham tido um excelente dia do livro!
Boas leituras ©
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Chegou
ao fim mais um fantástico passatempo aqui no blogue, com o maravilhoso apoio
Editorial Presença.
Para
sorteio encontrava-se um exemplar do livro Os Guerreiros do Arco-Íris de Andrea
Hirata. Uma história real e emotiva, repleta de pequenas alegrias, sobre a
educação na Indonésia.
Gostaria
de agradecer a todos pelas vossas participações. E, se não foi o vencedor/a,
não desanime haverá mais oportunidades em breve.
Sem
mais demoras, quem receberá este exemplar é:
*21
– Patricia (…) Dias – Modelos
Os
meus sinceros parabéns ao vencedor/a, espero que usufrua de uma excelente
leitura.
Boas
leituras©


segunda-feira, 15 de abril de 2013
Sinopse:
Rhine
e Gabriel fugiram da mansão, mas o perigo nunca ficou para trás.
Para
Rhine de dezassete anos, a arriscada fuga do casamento polígamo parece ser o
princípio do fim. A evasão leva Rhine e Gabriel a uma armadilha sob a forma de
uma feira popular, cuja dona mantém várias raparigas prisioneiras, Rhine acaba
de fugir de uma prisão dourada para se meter noutra ainda pior.
A
jovem acaba por percorrer um cenário tão sombrio como o que deixou há um ano -
que reflecte os seus sentimentos de medo, desespero e desesperança.
Com
Gabriel a seu lado está decidida a chegar a Manhattan para se encontrarem com
Rowan, o irmão gémeo, mas a viagem é longa e perigosa e o que Rhine espera que
seja uma segurança relativa revelar-se-á muito diferente.
Num
mundo onde as raparigas só vivem até aos vinte anos e os rapazes até aos vinte
e cinco, o tempo é precioso e Rhine não tem como escapar nem iludir o
excêntrico sogro Vaughn, que está determinado a levá-la de novo para a mansão...
a todo o custo.
Nesta
sequela de Raptada, a heroína tem de decidir se a liberdade vale a pena, pois
tem mais a perder do que nunca.
OhMeuDeus!
Que livro espectacular!
Imaginem
aquele livro que para vocês está perfeito, com direito a cereja no topo do bolo
tudo e talvez, apenas talvez, consigam perceber aquilo que Delírio significa
para mim. Adorei!
Desde
o cenário futurista enlouquecedor, aos mil e um intervenientes secundários que
complementam eximiamente o enredo, passando por protagonistas marcantes e
terminando num ambiente aterrador que dá vida ao pesadelo relatado neste texto,
nada é deixado ao acaso, o que faz de mim uma leitora absolutamente
maravilhada.
No
ano passado, através de Raptada, conheci a fatalidade com origem na beleza
estéril. Conheci a dor causada pela ilusão de infinito em vidas que nunca
chegarão a nada e, confesso, que ao conhecer Rhine me apaixonei por si e pelas
suas irmãs-esposas, todas elas jovens, diferentes e condenadas.
No
primeiro livro da série O Jardim Químico descobrimos que as mulheres vivem
apenas até aos 20 anos e os homens até aos 25 - eu já estava morta -, e que,
assim sendo, estamos perante um retrato da humanidade condenado à nascença, limitado a
produzir incessantemente para que o mundo não acabe. Mas, igualmente no primeiro
livro, descobrimos que apesar da desgraça que envolve este conceito arrepiante
existe excelência, ainda que precária, encantatória, algo que em Delírio se
desfaz completamente transportando os leitores e a narrativa para um novo
patamar.
Esqueçam
o que é belo, esqueçam a esperança de que tudo vai correr bem e sejam
bem-vindos a todos os horrores que consigam conceber para a sociedade
idealizada por Lauren DeStefano. Conseguem imaginar? Este livro é pior ainda, e
não admira que o seu título seja Delírio. Mas atenção, desprezem o lado
positivo da palavra e permitam-se aconchegar em perversidade e insanidade,
porque quando o conseguirem estão prontos para dar as boas-vindas a um circo,
feira, inimaginável - repleto de medos primitivos, cruéis e reais. A verdadeira aventura começa agora e nunca o perigo foi tão constante.
A
fuga da mansão, que deveria dar alento a Rhine e Gabriel, é o primeiro passo para
que a nossa protagonista descubra que o cenário social que a aguarda é bem mais
desolador do que pensava. Meio apaixonada e totalmente desesperada para
encontrar o seu irmão gémeo, as aventuras agora desenvolvidas
ultrapassam tudo aquilo que eu julgava possível e, infelizmente, eu não vos
posso contar nem uma para não cometer spoilers. (Desculpem!)
Em
relação a personagens, das que conhecíamos anteriormente apenas Rhine e Gabriel
estão constantemente presentes, ainda assim, se leram o livro anterior, sabem
que esta autora consegue surpreender e aqui, com o adensar do enredo,
surpreende e muito. De qualquer forma, no que respeita a Rhine esta é uma
protagonista que já conhecemos com um nível de maturidade elevado e que acaba
por se desenvolver ainda mais nesta narrativa, com tudo aquilo que agora se vê obrigada a
ultrapassar. Já Gabriel não me cativou por aí além, mas acho que a culpa é de Rhine,
ela brilha tanto que ofusca todos os outros intervenientes, no entanto este rapaz desempenha bem o seu papel, e tantos os seus receios como a sua inocência são
aceitáveis, sinceramente fico a aguardar que volte a ter destaque nos próximos
livros.
Os
intervenientes secundários são mais que muitos e, quer seja para o bem ou para o
mal, são vários aqueles que merecem ser referidos, assim sendo espero que gostem
tanto de Maddie ou Lilac como eu gostei e que se repudiem tanto com Madame
como eu. Mais importante ainda, espero que sintam a mesma estupefacção que eu
senti com alguns dos reencontros que vos aguardam.
Temas
abordados, God, são tantos que nem sei por onde começar sem desatar a contar a
história toda.
Em
primeiro lugar continua a fascinar-me o facto da raiz do mal nesta narrativa
ter sido imaginada a partir do inconcebível conceito de imortalidade - conceito
explorado por diversas religiões através da alma ou até mesmo através de
cientistas e filósofos dos nossos dias com viabilidade a longo prazo -, mas
este é apenas um extra bem trabalho, irónico e inteligente, um extra que fundamenta uma
história que consegue explorar todos os podres da actualidade, vou citar alguns
exemplos: miséria extrema; tráfico de toda a espécie, em particular humano;
droga; prostituição; abuso de poder; corrupção; regime ditatorial; crítica à
exploração científica abusiva; violência; todo o tipo de abusos que possam
imaginar e, acreditem, muito, muito mais. Este texto tem de tudo.
Em
suma, isto é bom, mais que bom e eu recomendo a todos quantos me perguntem por
uma distopia de qualidade. Embora possa ser lida por um público juvenil, não
sei se no geral este conseguirá compreender tudo o que esta história pretende
alcançar. E por fim, creio que esta história agradará não só aos leitores deste
género, mas também a todos aqueles que gostem de uma boa ficção que explora a
humanidade, como um todo, e os próprios limites do ser humano, física e
emocionalmente.
Lauren
DeStefano tem aqui uma fã incontornável e mesmo que daqui para a frente não
escreva nem uma linha de jeito já ganhou a minha estima.
A
sua escrita é brutal, muito acessível e ao mesmo tempo complexa o suficiente
para nos fazer querer ler e reler cada capítulo, nas entrelinhas, com anseio de
descobrir mais.
Totalmente
assertiva, esta autora não dá ponto sem nó, toca na ferida e apela às emoções
como muito poucos, e complementa tudo isto com cenários arrepiantes e
descrições que nos permitem visualizar a acção e imaginar um pouco mais além do
que está exposto, o que é muito bom.
Quanto
a mim, ri, chorei, surpreendi-me e choquei-me. Fiquei desesperada para ler o
próximo livro e ainda ando à procura de estabilizar as minhas emoções quanto a
esta história.
Não
há muito que possa dizer que já não tenha dito, adoro a coerência daquilo que
leio nesta narrativa, a sua proximidade à actualidade, com temas tão discutidos
diariamente, e, principalmente, as emoções e sensações que me transmite. Espero
que o próximo título, no original Sever, seja publicado em breve.
Mais
uma grande, grande aposta Planeta Manuscrito que vem igualar com títulos como
Cinder, anteriormente publicado pela mesma editora. São histórias excepcionais
para todos os leitores de mente aberta e com a capacidade de mergulhar em novas
realidades.
![]() |
Jardim Químico I |
Raptada
(Opinião)
Título:
Delírio
Autora:
Lauren DeStefano
Género:
Distopia; Romance


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